terça-feira, 1 de março de 2016

É O PODER... MILHÕES DE MOTIVOS FAZEM DEPUTADOS TROCAR DE PARTIDO.









Valdir Cardoso
Deputado Mauricio Picarelli 

Deputada Mara Caseiro


Os comentários mais estranhos e até surpreendentes comandam as conversas in box no Face e no Whatsapp, entre políticos jornalistas e blogueiros, a respeito da aquisição pelo PSDB de mais dois deputados para integrar a bancada oficial de apoio à administração do governador "tucano" Reinaldo azambuja. Em um ponto, todos concordam que os parlamentares Maurício Picarelli (x-PMDB) e Mara Caseiro (ex-PTdoB com rápida passagem pelo PMB) tiveram milhões de motivos para a mudança de sigla, deixando para traz partes de suas histórias para desfrutar da confortável convivência com o poder.

             Muitos analisadas estão achando estranho as investidas do governo para aumentar sua bancada na Assembleia Legislativa, uma vez que desde a sua posse o governador Azambuja da Silva vem mantendo uma folgada maioria que tem aprovado sem discussão e muitas vezes até de afogadilho todas as suas proposições. Se já tem uma base fiel com 20 deputados, qual a razão para investir tão alto para ter a maior bancada na Casa?

             Outros acham que está perfeitamente claro que depois de conquistar todos os espaços existentes na administração pública, os tucanos querem transformar o Mato Grosso do Sul em uma verdadeira "Capitania Hereditária", comandada pelo "sangue azul" Azambuja da Silva, conquistando a prefeitura da Capital, o comando da Câmara e, como maior bancada, eleger o presidente da Assembleia.

             Com a chegada de Mara Caseiro e Maurício Picarelli, o PSDB já conta com sete parlamentares, uma vez que já havia cooptado anteriormente  o ex prefeito de Terenos, Beto Pereira (ex-PDT), tirando a  hegemonia do PMDB que foi o partido que elegeu a maior bancada no último pleito. Isto mostra a força do Governo e o fisiologismo que impera no nosso Parlamento.

                                                     A PRÓXIMA VÍTIMA

              Ninguém em sã consciência e que entenda um mínimo de política e do "modus operandi" dos governantes que não dividem o poder com os seus apoiadores, não pode ter a menor dúvida de que "os tucanos" ao lado dos "alegres neo-tucanos" já está até elaborando uma chapa para "disputar" o comando da Mesa Diretora na sucessão do deputado Junior Mocchi, isto se ele também não seguir o mesmo caminho dos seus colegas que bandearam para o barco "Tucano". Até agora parece que o deputado de Coxim desconfiou de nada e talvez não conheça o "baile" que o atual governador deu no no senador Delcidio Amaral, pós graduado em malandragem política e doutorado na Academia de Corrupção montada pelo PT. "Te cuida, La Torraca".  

                                                    CONTRARIANDO "SEU" LÚDIO...

              O governador azambuja da Silva, que participou como apoiador de todos os governos do PMDB, durante os seus longos 20 anos de vida pública, e gosta de se comparar com o saudoso senador e prefeito Lúdio Coelho, meramente para vender uma imagem de "homem sério e bom administrador", tem demonstrado não ter nenhuma semelhança com o querido "homem do Chapéu".

             Comedido, sagaz e com uma presença de espírito impressionante, Ludio Coelho sabia dos limites para fazer composições políticas, conforme ficou constatado em um período que o PSDB, mesmo elegendo uma pequena bancada chegou a ter sete deputados na Assembleia Legislativa. Ao ser procurado por correligionário "das antigas" muito preocupado, perguntou ao então prefeito: " Ludio, você vai ser companheiro desse povo , que não tem nada a ver com a nossa maneira de fazer política?" Sem tirar os olhos do semblante triste do velho amigo ele mostrou o seu posicionamento através de metáfora: "Zé, você plantou, já cuidou de um belo canteiro de Rosas, não é verdade? Então você sabe que para ter uma boa colheita de flores lindas e cheirosas é preciso ter também o adubo, o esterco da vaca". Antes que seu amigo reagisse, o matreiro Ludio Coelho, complementou: " Mas não pode exagerar, caso contrário apodrece o canteiro todo".

            E o governador vem exagerando no "adubo", não no caso dos três parlamentares, mas como atuou em Corumbá e em Dourados, onde trouxe elementos enrolados com a justiça para representar o partido e no caso da Cidade Branca o "esterco" foi tão fétido que pode contaminar todo o caudaloso Rio Paraguai, porque o ex-prefeito Ruiter Cunha (ex-PT) envolvido em crimes contra o patrimônio público e com uma capivara que faz inveja aos piores criminosos de "colarinho Branco" é um auditor fiscal, com alto salário, à disposição da Casa Civil e dá expediente , quando bem entende, na AGENFA de Corumbá onde recebe seus correligionários para armar sua campanha visando voltar ao comando da Prefeitura.                                    

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