quarta-feira, 30 de maio de 2012

FLOYD, "O Cão Guerreiro", se revolta com analogia do deputado Diogo Tita


Aparte de Diogo Tita, comparando o apoio dos deputados governistas na Assembléia Legislativa de MS a uma "lealdade canina" teve comemoração do PT e protesto veemente do Floyd, o Pit-Bul conhecido como "O Cão Guerreiro".

O folclórico deputado Diogo Tita (PPS), que se diz amigo do governador André Puccinelli (não esclareceu se é mais do André ou é mais do Puccinelli) aproveitou a onda do petista Pedro Kemp, que protestou contra o desconto no holerite dos servidores da Educação pelos dias que se ausentaram do trabalho em função da greve da categoria, para disparar mais algumas pérolas através do microfone de apartes durante o “raivoso” pronunciamento de Kemp: “A base de apoio ao governador nesta casa é de uma lealdade canina”, o que levou a “torcida” petista ao delírio, durante a sessão da Assembléia Legislativa na manhã de hoje (quarta, 30).
Floyd protestou veementemente contra declaração do deputado Diogo Tita
O único protesto registrado pelo Blog foi do nosso cão de guarda, o Floyd – Pit Bul, extremamente leal e avesso à política, principalmente depois de se decepcionar com o ainda senador Demóstenes Torres (ex-DEM /GO) e com o ex-presidente Lula, lacrimejando olhou para o dono suplicando: (Por favor, inclui minha raça fora dessa).

O desconto de R$ 39,00 no holerite dos profissionais da Educação que deixaram inúmeras crianças e adolescentes sem aulas, é infinitamente menor do que o valor que era OBRIGATORIAMENTE descontado dos profissionais que ocupavam cargos em comissão, importância referente ao dízimo destinado ao PT, quando o combativo deputado Pedro Kemp era secretário de Educação do Governo mais sério -Fazia cara feia - que já passou por este Estado.

DEMÓSTENES E LULA

Enquanto opositores do governo petista comemoram a palhaçada protagonizada pelo senador Demóstenes Torres e fazem questão de abafar a vergonhosa intervenção do ex-presidente Lula tentando influenciar e adiar o julgamento pelo STF do processo dos envolvidos no mensalão, o PT se cala diante da atitude pouco “republicana” do ex-presidente Luis Ignácio.

Aqui na “província”, o combativo deputado Pedro Kemp (PT) sempre a postos em ano eleitoral também andou “pisando na bola” ao, recentemente, afirmar que em caso de segundo turno não “apoiaria, jamais, o candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, preferindo ficar com o aliado nacional, o PMDB, pois os “tucanos” deixaram uma herança maldita ao PT no plano nacional”.

“A herança maldita” do Governo Fernando Henrique deve ter sido o Plano Real que acabou com a inflação e estabeleceu programas na área social, ampliados com entusiasmo durante os oito anos do Governo Lula e mantidos no atual.

A “revolta do Floyd” é plenamente explicável: “É tudo farinha podre e do mesmo saco”. Falou, Floyd!

E-mail de ex-presidente do TJMS vira caso de polícia em Campo Grande



No último dia 21 de março, o ex-desembargador Rêmolo Letteriello remeteu à toda a cúpula do TJMS e-mail que havia recebido de seu sócio, o advogado Paulo Tadeu Haendchen, cujo conteúdo acusando os colegas Sérgio Muritiba e Niuton Junior de “bandidos, gangsters, patifes e canalhas”.

Paulo Tadeu foi mais longe ao afirmar que “existem diligências em curso que implicarão na condenação e até perda de carteira da OAB para esses advogados canalhas” e que “essa operação criminosa está sendo financiada pelo Antônio Morais”, se referindo a disputa que trava contra seu ex-cliente Antonio Morais dos Santos, caso que ganhou espaço na imprensa.

Muritiba e Niuton Jr. defendem o pecuarista Antonio Morais em ação na justiça cível, na qual pedem a devolução de R$ 3 milhões retidos por Paulo Tadeu em causa ganha para Morais, que foi seu cliente por 30 anos.

Segundo Paulo Tadeu, o valor retido significava antecipação de dívida de R$ 30 milhões de Morais para com ele. Antônio Morais contestou. O desentendimento se acirrou quando Paulo Tadeu escreveu extensa carta para a esposa e os filhos de Morais, insinuando que ele sofria das faculdades mentais por negar o acordo.

E por entender que a retenção do dinheiro e o total da dívida eram indevidos, e a carta ofensiva, Morais contratou o escritório Muritiba&Niuton Jr. para acionar judicialmente e na OAB contra os procedimentos de Paulo Tadeu Haendchen.

A partir daí, começou ser travada batalha jurídica que envolve ações, representações na OAB-MS e Boletins de Ocorrência policial.

E a disparada do e-mail, que configurou invasão e exposição da privacidade de magistrados, foi questionada pelos advogados Muritiba e Niuton Jr e, naturalmente, pela família de Antonio Morais dos Santos. Depois do Judiciário, o e-mail ofensivo com o endereço de todos os destinatários caiu na rede social, chegando a mais de 10 mil internautas, segundo cálculos de Sérgio Muritiba.

Por essa razão, instaurado Inquérito Policial de número 1417, nos dias 22 e 23 de maio, Paulo Tadeu e Rêmolo Letteriello prestaram depoimento na 3ª. Delegacia de Polícia de Campo Grande.
Advogado diz que Judiciário não vai se influenciar

Ao comentar a iniciativa de Rêmollo, o advogado Sérgio Muritiba afirmou: “Tenho a convicção de que todas as atitudes tomadas pelo doutor Paulo e pelo desembargador, Dr. Rêmulo, se deram, exclusivamente, em virtude de nós termos o patrocínio de uma causa do seu Antônio Morais contra o Paulo Tadeu”.

Ressalvando a independência do TJMS, que foi presidido por Rêmulo Letteriello, Muritiba ainda acrescentou: “Eu tenho absoluta certeza de que o Tribunal de Justiça não se deixará influenciar. Eu confio na imparcialidade de todos os membros do TJMS. Em nenhum momento sequer acusamos o Dr. Paulo, muito menos usamos de relacionamentos pessoais escusos para poder alcançar o objetivo de influenciar os magistrados que, por carreira, são livres e desimpedidos para julgar. Nós aguardamos o desfecho soberano da Justiça”.

Janete Morais, filha e procuradora de Antonio Morais, foi mais incisiva: “Eu me sinto revoltada, me sinto enojada. Mais uma vez, o advogado que advogava para o meu pai vem nos ofendendo e ofendendo a honra do meu pai, criando cada vez mais tumulto”.

Avisando que vai tomar todas as medidas legais contra Paulo Tadeu e Rêmollo, por conta do e-mail, Sérgio Muritiba afirmou que os dois sócios agiram da mesma forma.

“Ao reencaminhar o e-mail, o Dr. Paulo ratifica o conteúdo dado pelo Dr. Rêmollo”, diz o advogado de Moraes. E acrescenta: “Então me parece que, tanto um quanto outro são solidários nas acusações porque ambos conheciam o conteúdo e assumiram o risco de tornar isso público para a cúpula da alta corte do poder judiciário de Mato Grosso do Sul. Eles são responsáveis pela divulgação desse e-mail, independentemente de quantos destinatários tiveram conhecimento dele,” conclui Muritiba.
Depoimento de Rêmollo à polícia

A reportagem teve acesso aos dois ‘Termos de Declaração’ de Paulo Tadeu Haendchen e Rêmolo Letteriello ao delegado Dmitri Erik Palermo, responsável pelo inquérito.

Em sua defesa, lseu sócio Dr.Paulo Tadeu Haendchen”. Rêmollo justificou que não houve conversa pessoal porque ele se recuperava de uma cirurgia ortopédica, que o impedia de frequentar o escritório.
Mais adiante, Rêmollo afirmou que só o repassou para aqueles desembargadores do TJMS com os quais mantinha relação “pessoal”. Na identificação dos destinatários, nota-se que os e-mails não foram enviados para endereços pessoais, mas sim os profissionais dos desembargadores doTJ.

Segundo o depoimento, a iniciativa se devia à necessidade de “desmentir as falsas declarações de Niuton Ribeiro Junior de que teria relações pessoais comigo”, que estava contida em gravação clandestina de Tatiana Zalla, divulgada pelo Midiamax.

Quanto ao mérito da remessa do texto aos desembargadores, consta que Rêmollo afirmou que o e-mail foi enviado, “primeiramente, em caráter individual, e posteriormente reservado, e o mais importante, buscava o reestabelecimento da verdade da situação criada pelas falsas declarações do próprio noticiante Niuton Jr".

Depoimento de Haendchen à polícia

O advogado Paulo Tadeu prestou depoimento da delegacia no dia seguinte, 23 de maio. A declaração do advogado foi mais breve, e nem sequer se referiu à remessa de e-mails de Rêmulo para a cúpula do TJ.
Consta que Paulo Tadeu afirmou ter enviado o e-mail “exclusivamente para seu sócio, o qual naquele momento estava impossibilitado de sair da sua residência” e que a mensagem tinha “por objetivo demonstrar a indignação em relação à reprovável conduta dos noticiantes, que agiam e agem atentando contra sua honra”.

Arquivo


Pio Redondo - Midiamax.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

SUCESSÃO EM CAMPO GRANDE: Giroto pode ter apoio de 15 Partidos



Dos 28 Partidos com registro no TRE/MS pelo menos 50% demonstra uma forte tendência de apoiar Edson Giroto (PMDB) para a prefeitura da Capital, conforme é o caso do PSL, partido presidido pelo empresário Alceu Bueno.

Os Partidos com registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul – PRB, PP, PDT, PTB, PMDB, PSTU, PSL, PTN, PSC, PCB, PR, PPS, DEM, PSDC, PRTB, PHS, PMN, PTC, PSB, PV, PRP, PSDB, PSOL, PPL, PSD, PCdoB e PTdoB, todos têm, legalmente condições de apresentar candidaturas para disputar as 29 vagas na Câmara de Vereadores e os cargos de prefeito e vice-prefeito, mas a maioria está optando por se acomodar em coligações com partidos maiores em busca de estrutura para a disputa da chapa de vereadores,em alguns casos com chapa pura, reduzindo o número de postulantes ao executivo em no máximo cinco nomes.

PSL COM CHAPA PURA

Para o presidente do PSL, Alceu Bueno, que tem bom relacionamento com os dois principais partidos (PMDB e PT) e com o PSDB do deputado Reinaldo Azambuja, a provável opção pelo candidato do PMDB ainda passa por uma análise interna, com chances de ser viabilizada, principalmente se for dado ao Partido a oportunidade de apresentar chapa pura para a Câmara de Vereadores – Pois temos amplas condições de eleger de dois a três vereadores, sem a ajuda de outras legendas”, afirma o presidente do PSL.

Presidente Estadual do Partido Alceu Bueno

 
ALINHADOS

Os Partidos em vias de acertar definitivamente o apoio à candidatura do deputado Edson Giroto (PMDB) – PDT, DEM, PSB, PSL, PTB, PR, PRB, PTdoB, PRTB, PTN, PTC, PRP, PHS e PPL – já são tradicionais aliados de André Puccinelli, desde a época em que ele era prefeito da Capital, e a maioria tem procurado definir o apoio diretamente com o governador , que - segundo alguns dirigentes partidários – “sempre cumpriu os compromissos de campanha”, em clara alusão à maneira como o prefeito atual, Nelsinho Trad – coordenador da campanha de Edson Giroto – “age após as eleições, fugindo dos companheiros que ajudaram na campanha, mas esta dificuldade pode ser sanada com o aval do governador”.

DESALINHADOS

Quanto aos partidos que deixaram a base de sustentação dos governos do PMDB no Estado – PPS e PSDB – são considerados hoje apenas
 “leais adversários e ex-companheiros que poderão estar juntos em um possível segundo turno na eleição da Capital”, que inclusive podem estar aliados em uma chapa encabeçada por Reinaldo Azambuja (PSDB) tendo Athayde Neri como candidato a vice, o que só será definido lá na frente, por ocasião das convenções partidárias.
Por enquanto, Athayde Nery mantém a sua disposição de disputar o pleito como candidato a prefeito, mas não descarta a possibilidade de se unir com os tucanos, que praticamente acertaram o apoio do PSDC de Omar Ayub e Elizeu Amarilha e com o PMN de Iara Costa e ainda está de olho em outras pequenas agremiações.

PT: LIBERANDO ALIADOS

Já o Partido dos Trabalhadores, tradicional adversário do PMDB, que tem no deputado Vander Loubet o seu candidato à Prefeitura da Capital, depois de alardear um impensável acordo entre o senador Delcídio Amaral e o ex-governador José Orcírio, que andaram se engalfinhando e se agredindo verbalmente durante as últimas campanhas, parece ter perdido o rumo e o prumo, pois não tem demonstrado interesse por alianças, chegando até a liberar possíveis parceiros para apoiar o candidato do PSDB, contando com um possível apoio no sonhado segundo turno. O único aliado que ainda gravita em torno do PT ao que tudo indica é o PCdoB, que deverá tentar eleger o primeiro vereador da sigla na Capital sul-mato-grossense.

O próprio senador Delcídio Amaral tem manifestado interesse no fortalecimento das candidaturas do empresário Antonio João Hugo Rodrigues (PSD), tentando em Brasília o apoio do PSB, presidido em Campo Grande pelo vereador Carlos Borges, o Carlão, que já demonstrou interesse em apoiar o candidato do PMDB, mas não descarta totalmente o apoio ao AJ.
Da mesma fora e alegando interesse em uma pulverização de votos no primeiro turno, o senador petista incentiva também o candidato do PP, deputado Alcides Bernal que, bem avaliado nas primeiras pesquisas de intenção de votos está perdendo o fôlego e poderá, a qualquer momento, anunciar sua desistência alegando milhões de motivos e total falta de estrutura para continuar na luta.

VÔO DA ESQUERDA

Nos últimos dias o quadro sucessório da Capital ganhou outros dois nomes na disputa pela confortável cadeira ocupada há duas décadas pelo PMDB no Paço Municipal Ary Coelho de Oliveira, nos altos da Avenida Afonso Pena. Trata-se do vereador Marcelo Bluma, do Partido Verde, que surpreendeu a muita gente, pois mudou a postura que tem marcado a sua história política, pois sempre procurou se coligar com uma legenda mais forte que lhe possibilitou conquistar uma cadeira no Legislativo, mesmo sem alcançar grandes votações, sempre sendo arrastado pelos votos da legenda, e do PSol que, depois do fiasco na eleição para governador em 2010, vem com o nome de Sidney Melo, que busca do PSTU de Suel Ferranti, que aceita dialogar sobre uma provável frente de esquerda.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Nome do ex-deputado Ary Rigo vira palavrão


Na manhã da última terça feira parlamentar que adora fazer “pegadinhas” aprontou uma sensacional com os seus colegas que estavam reunidos em um importante gabinete da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul quando entrou abruptamente, indagando em voz alta: “Vocês viram quem saiu hoje no jornal?” e- diante de um sinal negativo e desinteressado da maioria dos deputados presentes- ele mesmo tascou a resposta: “O Ary Rigo”, foi o que bastou para que todos, dentre os quais aqueles que dão uma de “santinhos do pau oco”, indagassem assustados:
Fantasma de ex-deputado ainda assusta
 “E desta vez o que o “gaucho” falou? Jogou “caca” no ventilador de novo?”. Satisfeito o gozador, deputado de primeiro mandado e, portanto, não viveu os dias de “glória e bonança” da “era Rigo”, disparou uma gargalhada tranqüilizando a todos: “Ele só apareceu na foto, não falou nada. Foi apenas citado por jornal da Capital como um dos aniversariantes do dia”. O fato apenas retrata a situação atual do antigo operador da Assembléia Legislativa, instituição que ele presidiu e foi ordenador de despesas como primeiro secretário da Mesa Diretora, quando comandou um esquema que beneficiava integrantes dos três Poderes, delação involuntária gravada pelo jornalista Eleandro Passaia, de Dourados, que culminou com investigação do Conselho Nacional de Justiça –CNJ – que investiga o crescimento patrimonial de pelo menos cinco desembargadores.

NÃO ASSUME

É ponto pacífico que mesmo com a possível eleição de atuais deputados para prefeituras do interior no pleito municipal deste ano, o ex-deputado Ary Rigo, como suplente, jamais voltará ao Legislativo sul-mato-grossense. Se não tiver os seus direitos políticos suspensos pela Justiça poderá, em caso de convocação, alegar problemas particulares para assumir o mandato o que poderia fazer aflorar o assunto dos desvios de verbas públicas e promiscuidade no relacionamento entre os Poderes, conforme suas próprias palavras.
Considerado um “homem-bomba”, o fantasma das ações de Ary Rigo ainda paira sobre todos os poderes de Mato Grosso do sul de forma que sua volta à cena política fica totalmente inviabilizada, sendo que ninguém em sã consciência pode avaliar quanto isto poderá custar ao Estado e à classe política.
Na verdade, o nome do ex-parlamentar virou palavrão entre os atuais deputados e nunca é pronunciado em voz alta.      

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Outros pré-candidatos podem desistir da disputa pela sucessão de Trad

A recente previsão do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, de que o número de postulante seria reduzido começa a se confirmar, depois da desistência de Dagoberto Nogueira. Outros postulantes, que pareciam embalados, começam a cair na realidade e podem “jogar a toalha” a qualquer momento. Hoje ainda aparecem oito nomes como pré-candidatos representantes de vários partidos, mas antes do final de maio o número poderá cair para cinco ou até quatro.

INABALÁVEIS, MAS NEM TANTO...

Candidaturas que podem ser consideradas inabaláveis, na verdade, só mesmo as de Edson Giroto (PMDB), Vander Loubet (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e, no máximo mais dois nomes que podem ser extraídos do rol dos “inabaláveis... mas nem tanto” que é formado pelos pré-candidatos Athayde Nery (PPS), Alcides Bernal (PP), Antonio João Hugo Rodrigues (PSD), Elizeu Amarília (ou outro nome do PSDC) e Iara Costa (PMN), cada um com justificativa perfeitamente aceitável, pois cada qual sabe onde “o calo aperta” e que uma candidatura baseada em projeto amadorístico pode levar o seu condutor e o partido a um vexame eleitoral e ninguém está disposto a entrar nesta perigosa e cara aventura. A “briga” é para profissionais.


Vander Loubet (PT), Edson Giroto (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB)
ATAYDE: FORTALECENDO O PPS

Athayde Nery e o seu PPS, que parece ter abandonado a sombra do enorme chapéu do PMDB, poderá rever a sua decisão de disputar a Prefeitura diante da possibilidade de ser convidado a integrar a chapa encabeçada pelo tucano Reinaldo Azambuja (PSDB), que não descarta esta possibilidade, mesmo sabendo que o projeto do PPS seja o de marcar posição independente para eleger um número maior de vereadores. Tudo é uma questão de conversar.
Athayde Nery (PPS)

PSD, SEM TEMPO NA TV

Apesar de continuar municiando seus pré-candidatos à Câmara de Vereadores, o empresário Antonio João Hugo Rodrigues (PSD) já dá demonstrações de que poderá mudar o seu projeto político, adiando-o para 2014, quando tentaria conquistar uma vaga na Assembléia Legislativa ou Câmara Federal. O principal motivo que estaria mudando os planos de Antonio João seria a quase certeza de que o seu Partido teria um tempo insignificante no horário eleitoral o que o impediria de expor à população o seu projeto para Campo Grande. Como se sabe, a decisão sobre a tempo ao qual o PSD teria ainda não foi decidido pelo TSE, o que poderá acontecer a qualquer momento com resultado desastroso para o Partido de Gilberto Kassab.
Antonio João (PSD)

ELIZEU... SEM COMPROMISSOS

Mesmo sabendo da disposição de outros três integrantes do seu partido que se apresentam como pré-candidatos, o presidente regional do PSDC, Elizeu Amarilha, tem demonstrado disposição de manter a candidatura própria, apesar da total falta de estrutura para o desenvolvimento de uma campanha mais vigorosa. Ele afirma que não tem compromisso e muito menos interesse em apoiar qualquer um dos partidos maiores envolvidos na disputa. Aguardar para ver...
Elizeu Amarilha (PSDC)

PMN, AINDA SEM RUMO?

O PMN de Adauto Garcia e Iara Costa estão mesmo sem rumo na sucessão em Campo Grande. Enquanto o primeiro manifesta certo interesse em fechar com o candidato do PMDB, Iara Costa é vista muito mais próxima do representante do PSDB é a confirmação de que a candidatura própria já é assunto do passado. O certo é que continuarão juntos... Com Giroto ou com Azambuja. Só Deus sabe.
Iara Costa (PMN)

 BERNAL, UMA INCOGNITA EM QUEDA LIVRE

Depois de propalar aos quatro cantos que “liderava as pesquisas” para a prefeitura da Capital, o deputado Alcides Bernal (PP) dá demonstrações que está aguardando algum tipo de proposta para cair na realidade. Sem chapa forte de candidatos a vereador e atritado dentro e fora do seu Partido, que herdou por influência direta do senador Delcídio Amaral, o radialista e parlamentar começou a sentir o peso e a possibilidade de fracasso de uma candidatura embasada apenas na popularidade conquistada nas ondas do rádio, uma vez que o eleitorado campo-grandense tem demonstrado ao longo do tempo que não escolhe o seu prefeito baseado na “popularidade”, na profissão ou origem do postulante, mas sim na melhor proposta para a cidade.
Alcídes Bernal (PP)
Em quase todas as eleições, dos últimos tempos, nunca o candidato que apareceu na frente ganhou as eleições: assim aconteceu com Juvêncio Cesar da Fonseca (1985), Ludio Coelho (1988), Juvêncio(de novo, em 1992), André Puccinelli (1996) e Nelsinho Trad (2004), pois naquela época quem tinha a preferência do eleitorado era a então deputada federal Marisa Serrano, que acabou sendo a vice do peemedebista.

Já em queda livre, Bernal recebeu a notícia de que o bem avaliado vereador e primeiro suplente de deputado estadual Lídio Lopes (PP) não disputará a reeleição, pois é quase certo que após a eleição municipal estará assumindo a vaga de deputado.

Outro motivo que deve ter norteado a decisão do vereador Lídio Lopes é a postura ditatorial do deputado Alcides Bernal na presidência do PP, o que já provocou a afastamento de inúmeras lideranças tradicionais do Partido. Por ou lado, possivelmente o sagaz vereador deve ter entrado na campanha que tem como lema “Não coloque toucinho no rabo de porco gordo”, isto é: não incentive candidaturas que possam encobrir interesses meramente pessoal, sem projeto ou compromisso partidário.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

2014: Sucessão em compasso de espera


(*) Valdir Cardoso


Com idas e vindas patrocinadas pelos dois postulantes à sucessão do governador André Puccinelli em 2014, prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) e senador Delcídio Amaral (PT) e com uma importante eleição municipal neste ano, a eleição majoritária de 2014 entra definitivamente em compasso de espera, uma vez que ambos têm colhido frutos preciosos quando calados e perdido grande parte da colheita ao se pronunciarem ou tomar posições em momentos inadequados.

O SURFISTA

Conforme já foi definido por competente e bem informado analista político, o senador Delcídio age, sem nenhum pudor como se fosse um experiente “surfista”, aproveitando as “ondas” mais favoráveis para fazer suas incursões, porém quando sente que a onda está “morrendo” retorna ao ponto de partida no aguardo de uma nova oportunidade para pontuar.

Ocorre que algumas “ondas” são falsas e acabam levando o “surfista” a “quebrar a cara”, como ocorreu com a promessa de apoio ($$) à pré-candidatura do vereador Ângelo Guerreiro (PSD) à Prefeitura de Três Lagoas, provocando uma aproximação maior do grupo da vice-governadora Simone Tebet com o prefeito campo-grandense, selado com um pronunciamento do deputado Eduardo Rocha, esposo da vice-governadora, que declarou da tribuna que “o nosso candidato ao Governo em 2014 será o prefeito Nelson Trad Filho”.

Como o candidato adversário da prefeita Márcia Moura (PMDB) está demonstrando não ser nenhum fenômeno eleitoral, o “senador surfista” já está, discretamente, se afastando do projeto que tinha em mente de derrotar o grupo de Simone Tebet em Três Lagoas e o pré-candidato do PSD já está encontrando sérias dificuldades para ter um contato direto com o petista.

“SURFANDO” NA FRONTEIRA

Assim também ocorreu em Ponta Porã, onde havia “pego uma carona” na onda do prestígio do prefeito Flávio Kayat (PSDB), o senador Delcídio investiu pesado em uma “nova onda” na cidade fronteiriça desta feita numa tentativa dentro do seu próprio partido, quando patrocinou a filiação da advogada Sudalene Machado Rodrigues no PT, incentivando sua pré-candidatura à sucessão de Kayat.

Senador com sua pré-cxandidata em Ponta Porã, esposa do Meia Agua - Foto divulgação Facebbook
  Um pequeno imprevisto nesta nova “onda”: o marido da advogada Sudalene, introduzida no PT pelas mãos do senador, Cláudio Rodrigues, mais conhecido pela alcunha de “Meia Água”, tem uma “capivara” quilométrica, que faz inveja aos nossos “bandidinhos interioranos”. “Meia Água”, que cumpriu pena por homicídio em São Paulo é hoje um mega empresário da fronteira e dono de uma fortuna que deve ter caído do Céu, mas já foi descoberto e está recolhido a uma cela em presídio fora de Ponta Porã, por suposto envolvimento no desaparecimento de Daniel Georges, o “Danielito” como também no assassinato do jornalista Paulo Rocaro e de um policial militar.

Como era de se esperar, o senador petista abandonou a “onda”, afirmando que a escolha do candidato (a) do PT à prefeitura da cidade fronteiriça é um problema do Diretório Municipal do Partido. E sobre a esposa de “Meia Água” não quis se manifestar afirmando que a “conhecia de vista”.

”SURFANDO” NAS ÁGUAS DO RIO PARAGUAI

Profundo conhecedor das águas pantaneiras, pois nasceu em Corumbá, onde viveu até os 14 anos e só retornou já de cabelos grisalhos, pegou uma onda “magistral” em sua cidade, ao assumir publicamente o compromisso de apoiar “o candidato a prefeito indicado pelos integrantes da Câmara de Vereadores, mesmo que o escolhido não pertencesse ao PT”.

Mais uma “onda” enganosa, pois Câmara de Vereadores não tem status de Partido Político e ninguém combinou com aqueles que decidem: os eleitores. Na primeira tomada de intenção de votos o projeto mostrou-se inviável e a “prancha” dos vereadores naufragou, pois o nome da preferência popular era o do deputado estadual Paulo Duarte, do PT. Obviamente o senador recuou, deixando os vereadores “a ver navios”.

NELSINHO: FALANDO FORA DE HORA

Por seu turno, o mais provável candidato do PMDB à sucessão do governador André Puccinelli, prefeito Nelson Trad Filho, de Campo Grande, não está demonstrando firmeza na disposição de enfrentar o petista, deixando claro que se ”Se eu estiver mal na pesquisa o que eu vou fazer lá? Eu defendo quem estiver melhor na pesquisa”, conforme declarou ao Site Midiamax, na manhã de terça feira.

Prefeito só entra na disputa se estiver bem nas pesquisas Foto Amparim Lakatos/midiamax.com

Isto tudo depois do governador André Puccinelli afirmar que se juntar ao PT nas eleições de 2014 é algo hipotético e que acredita no bom desempenho do prefeito campo-grandense. E se não estiver bem nas pesquisas não precisará nem desistir porque o próprio governador e o Partido tomarão a iniciativa de escolher outro candidato para substituí-lo.

Só falta agora o pré-candidato do PMDB afirmar, se for escolhido para representar o partido na eleição para governador, que “não queria ser candidato. Preferia estar pescando no “Touro Morto”, ops, pescando com o Antonio João lá no Piquiri”.

Em eleições anteriores, o eleitorado demonstrou que só vota naqueles que têm vontade, prazer mesmo de governar e o prefeito Nelson Trad Filho está menosprezando seu próprio potencial, pois quem conseguiu recuperar a popularidade junto à população depois do malfadado episódio do IPTU de 2011 não tem o direito de temer o julgamento das urnas.

“DECLARAÇÃO CHINFRIM”

Se ainda estivesse entre nós, aquele que foi o guru que norteou os passos do prefeito campo-grandense durante toda a sua existência, e consultado fosse, com certeza, o repreenderia, dizendo, no seu linguajar peculiar: “Nelson, sua declaração foi chinfrim e não coaduna com o seu nível de sagacidade e inteligência. Vá à luta, filho”.

(*) O autor é jornalista e foi vereador, deputado estadual, prefeito de Campo Grande. É diretor do Site WWW.ojornalms.com.br