domingo, 29 de novembro de 2015

"A SUSPENSÃO DA OBRA (AQUÁRIO) SE DEU, CREIO, POR INTENÇÃO POLÍTICA"


ARTIGO/



(*) VALDIR CARDOSO



"A suspensão da obra (Aquário) se deu, creio, por intenção política"


Com esta frase do ex-governador André Puccinelli, o jornal CORREIO DO ESTADO publicou extensa entrevista com o peemedebista, agora consultor político, na página 5 do primeiro Caderno, edição de hoje, 29/11/2015, em matéria assinada pela jornalista Cristina Medeiros, na qual ele analisa acontecimentos nacionais e responde a uma série de perguntas sobre a política regional. De maneira firme, sem usar da mesma agressividade empregada pelos "importados marketeiros do atual governo" e bem remunerados "escribas" que usam o "retrovisor" para desmerecer as obras do antecessor, fazendo com que o bisonho governador atual perca o rumo e não tenha uma mínima visão de futuro.

               A matéria, por ser imparcial, o que não deixa de ser surpreendente, merece ser lida por todos aqueles que pregam a política da "terra arrasada", "obras inacabadas", que são aquelas paralisadas pelos atuais gestores, e também porá aqueles que precisam entender a importância da obra emblemática que é o Aquário do Pantanal.

              Digo que a matéria é até surpreendente porque dificilmente a imprensa maior dedica algumas linhas as ex-governantes, exemplo do que foi feito com o ex-governador Pedro Pedrossian, que quando estava governador era paparicado pelo mesmo setor que o abominava no dia seguinte à sua saída do Poder.

              Esta prática é sempre incentivada pelos governantes desprovidos de capacidade para gerir a coisa pública, culpando seus antecessores como se a história de uma cidade, de um Estado ou de uma Nação tivesse início no dia em que um "ser iluminado" chegou ao poder, simplesmente porque ele tem a chave do cofre.   
                               

              Pratica, desta forma, o jornal de maior circulação no Estado, o bom jornalismo que é exatamente o que faz falta atualmente, uma vez que o interesse pelos órgãos da grande imprensa é a mídia governamental, que não leva em conta o número de acesso de um site, a audiência de uma emissora de rádio ou TV, bem como a circulação ou o alcance de um jornal impresso, pois os recursos, que não são pequenos são destinados aos "cupinchas" e até para "órgãos de imprensa" criados exclusivamente para emitir notas e receber polpudas verbas públicas, mesmo não sendo vistos ou lidos por aqueles pagam impostos e precisam acompanhar o que se passa no governo,na aplicação do dinheiro público. 


(*) O autor é jornalista há 45 anos. Foi vereador por dois mandatos consecutivos; presidente da Câmara de Vereadores, prefeito de Campo Grande; Deputado estadual. No serviço público foi sub-chefe da Casa Civil, Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde e Assessor especial do governador Pedro Pedrossian. 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

CAIADO ESTARÁ AMANHÃ, SÁBADO, EM CAMPO GRANDE NA CONVENÇÃO DOS DEMOCRATAS.



O deputado Luiz Henrique Mandetta convida seus amigos e correligionários para participar da Convenção do Partido que acontecerá, a partir das 9:hs, na sede da Associação dos Municípios de Mato Grosso do sul ASSOMASSUL- na Avenida Ceará, em frente à TV MS/Record. O evento contará com a participação do senador RONALDO CAIADO. #UMANOVAOPÇÃO .

 Leia mais no meu Face através do link:  https://www.facebook.com/valdir.valdircardoso.  Não linkando? entra pelo google blog do valdir cardoso. Se não conseguri tenta de novo. rsrsrs

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

DELCIDIO AMARAL PRESO... NÃO ESTOU FELIZ EM RAZÃO DESTE FATO






ARTIGO/ 


(*) Valdir Cardoso/ 












Delcídio do Amaral Gomes, nascido em Corumbá, criado na região dos Jardins, na pauliceia desvairada, engenheiro durante a construção da usina de Tucuruí, integrante da equipe técnica de empresas multinacionais, prestando serviços na Holanda e outros países, secretário geral do Ministério das Minas e Energia no governo de Itamar Franco, chegando a assumir, em substituição, o cargo de Ministro por um curto lapso de tempo, diretor financeiro da ELETROSUL, com sede em Santa Catarina, presidente do Conselho e Administração da ENERSUL no governo de Wilson Barbosa Martins PMDB), quando a empresa era presidida pelo ex-deputado e senador Valter Pereira de Oliveira (exPMDB), pré-candidato a governador pelo PSDB em 1998,, diretor da Petrobras por indicação do então deputado federal Flavio Derzi (MS) e do então senador Jader Barbalho (PA), secretário de Infraestrutura do governador José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT), Senador eleito em 2002, tendo como suplente o empresário Antônio João, candidato ao governo de MS em 2006, perdendo para o médico André Puccinelli, relator da CPI dos Correios que desaguou na condenação de vários políticos de vários partidos, principalmente do PT, mas livrando a cara do então presidente Lula que “nada sabia”, reeleito senador em 2010, presidiu importantes Comissões no Senado e foi candidato ao governo novamente, perdendo no segundo turno, em 2014, para o seu ex aliado Reinaldo Azambuja (PSDB), que o passou para trás se dizendo candidato ao Senado na chapa petista (impugnada pelas cúpulas partidárias), escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ser o líder do Governo no Senado. Preso e recolhido a uma carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília na manhã 25 de novembro de 2015 data que vai entrar para a História como um dia negro na política de MS.
UMA GRANDE DECEPÇÃO
Tirando a conduta imprópria de um representante do Estado no Congresso Nacional, ao tentar “calar a boa” do seu ex-parceiro Nestor Cerveró , com este currículo e diante da sua importância no cenário nacional e pelo fato de que, queiram ou não, pelas suas ações positivas que trouxeram enormes recursos para o Estado, teríamos hoje motivos para comemorar a presença de Delcídio Amaral, nosso conterrâneo, como ocupante do cargo de líder do Governo no Senado Federal.
Além da decepção causada aos seus seguidores, o envolvimento do “senador de Todos” com a quadrilha que saqueou os cofres da mais importante empresa brasileira, a PETROBRAS, deixa o Estado e toda as pessoas do bem frustradas e tristes, mesmo não comungando com os ideais e filosofia de governo do PT, até porque é a política do Estado sonhado por todos nós que deixou de aparecer na página correspondente para surgir nos espaços reservados para os bandidos e criminosos, ladrões da pior espécie, que roubam dinheiro da saúde, da educação e da Cultura e das obras sociais, a PÁGINA POLICIAL.
Na verdade a prisão do “senador de Todos” não deve ser motivo de comemorações  e alegria isto porque só beneficia um esquema maquiavélico comandado pelo grupo que chegou ao comando do Estado através de uma campanha falsa , mentirosa e altamente prejudicial ao nosso Mato Grosso do Sul, que tem por objetivo se eternizar no Poder utilizando de todos os meios, mantidos por verbas públicas e mentiras desacreditando todos aqueles que lutaram para criar uma nova unidade federativa, sonhada por Vespasiano Barbosa Martins e seus seguidores, como se a eleição de um abestado, teleguiado por pessoas de caráter duvidoso fosse a solução de todos os problemas de Mato Grosso do sul.
O projeto do atual governo é jogar pedra no passado, sem a coragem de recolhe-las  para construir um futuro digno para todos.
Estou triste, creiam, com tudo que vem acontecendo ... inclusive com a prisão do senador Delcídio do Amaral Gomes. Que Deus nos proteja e nos livre dos próximos  vendedores de ilusões, tipo Delcídio ou tipo Reinaldo Azambuja da Silva.


(*) Valdir Cardoso é jornalista. Foi vereador por dois mandatos consecutivos, presidente da Câmara de vereadores da Capital, prefeito de Campo Grande, deputado estadual, sub chefe da Casa Civil, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, assessor especial do governador na administração do engenheiro Pedro Pedrossian.

    

terça-feira, 24 de novembro de 2015

TREMENDA PALHAÇADA DOS MARKETEIROS DO "REI"



DÁ NOJO, NÉ... 




 Anunciam na mídia sem vergonha e regiamente paga com recursos dos DEPÓSITOS JUDICIÁRIOS e ESCORCHANTES AUMENTOS DE IMPOSTOS, que o GOVERNO vai parcelar o pagamento do 13º terceiro do funcionalismo e imediatamente, no dia seguinte, divulgam: REINALDO VAI PAGAR Três folhas em dezembro - novembro, dezembro e 13º salário - injetando 1,7 bi no mercado. Marketeiros de merda: Querem dar a impressão de que o GOVERNO não tem recursos para pagar seus compromissos, mas o REINALDO vai injetar 1,7 ao quitar os salários. Aqui no MS não tem só analfabetos não, seus vagabundos, lacaios e mentirosos. O GOVERNO VAI PAGAR porque é sua obrigação e não está fazendo nenhum favor, seus phorras. E o dinheiro não é do Reinaldo: É do tesouro e tem como origem o imposto que todos os cidadãos que trabalham, consomem e pagam.A estratégia, completamente idiota, é dar a impressão que o "novo" governdor pegou um Estado falido e recuperou as finanças e acusa o ex-governador andré Puccinelli de ser o responsável por uma dívida histórica de 7,7 bilhões, mas mesmo assim encontra coragem para querer conseguir um empréstimo em DOLARES para quitar a dívida do Estado com o Governo Federal. Pior... e tem gente que acredita.   ‪#‎FALEI

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

COOPTAR ADVERSÁRIOS É O MAIOR PROGRAMA DE AZAMBUJA



Artigo/ Valdir Cardoso/




              Mesmo acostumados com as mentiras e falsidades da grande maioria dos políticos brasileiros, os quais para chegar ao poder através do voto, comprado com dinheiro sujo ou na base do discurso demagógico, os sul-mato-grossenses ficaram surpresos com a empolgada declaração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) elogiando o ex-prefeito de Campo Grande, em entrevista ao jornal Correio do Estado, chegando a afirmar que o seu partido, que ele comanda com mãos de ferro, poderá apoiar o ex-peemedebista, agora no comando do PTB estadual, na sua hipotética candidatura à Prefeitura da Capital.

              Analistas experientes já entenderam qual é a jogada do esperto tucano: Quer, com este aceno, provocar uma quebra de confiança entre os irmãos Trad - o ex-prefeito Nelsinho, deputado Marquinhos Trad e o ex-deputado federal Fábio Trad - que sempre caminharam juntos na política, seguindo a orientação do pai, o saudoso deputado Nelson Trad, que criou os filhos em um ambiente cristão, e por isso mantiveram e mantém um relacionamento verdadeiramente fraterno e inabalável..

              Assim procura, o governador, atrair para o seu lado com os "encantos" que só os governos têm para "conquistar" o apoio daqueles políticos portadores de má formação moral e ideológica, acostumados a fazer da atividade pública um verdadeiro balcão de negócios para levar vantagens pessoais, quando se esquecem dos compromissos e promessas feitas  durante a campanha eleitoral.
           
              Conhecendo a posição do deputado Marquinhos Trad, que vem desenvolvendo um projeto cujo objetivo é ser candidato à sucessão do atual chefe do Executivo da Capital, Alcides Bernal (PP), sua excelência não pensou duas vezes para dizer que apesar do seu PSDB ter bons nomes é possível sim apoiar "Nelsinho, que foi um bom prefeito".

              Não era esta a opinião do então candidato a prefeito de Campo Grande Reinaldo Azambuja, que disputou a eleição com uma forte campanha de oposição à administração de Nelsinho Trad, na época filiado ao PMDB, alegando que era necessário tirar "este grupo do poder". Não conseguindo muito sucesso optou por apoiar o radialista e advogado Alcides Bernal (PP), que acabou vencendo a eleição e cedeu enorme espaço ao PSDB no início da sua administração, mas foi traído pelos correligionários de Azambuja, que aderiram ao golpe comandado por dois lobistas aliados do vice Gilmar Olarte.

               Mais surpresos ficaram antigos interlocutores do governador Azambuja da Silva, que se recordam das afirmações depreciativas em relação ao comportamento do ex-prefeito, principalmente quando, ostentando uma enorme ponta de orgulho, contava que havia dito "na cara" do seu hoje aliado, que a palavra dele, Nelsinho "Não vale mais do que risco n'água", além de alguns impropérios impublicáveis. O que mudou? Mudou o governador ou mudou o ex-prefeito depois que deixou o PMDB, na base do "lavou, tá novo?"
       
              Aqueles que conhecem de perto o grau de amizade existente os irmãos Trad, não acreditam que o o ex-prefeito de Maracaju consiga sucesso, da forma como conseguiu ao levar na conversa o hábil senador Delcidio Amaral (PT), dizendo que seria seu candidato ao Senado, mesmo sabendo que nem o PT, partido da sua vítima, e o seu próprio PSDB aceitariam tal coligação, como também com falsas promessas enganou um enorme contingente de pessoas experientes, porém de boa fé que foram na sua "conversa mole prá boi dormir". O candidato do grupo será, sem sombras de dúvidas, o deputado Marquinhos, até porque a promessa de apoio do governador neste momento, um ano antes do pleito, não tem nenhum valor, uma vez que ele, governador Reinaldo azambuja, não tem em seu histórico nenhuma comprovação de que cumpre com a palavra empenhada.


              Deixando de lado a postura de "bom moço", sua Excelência, o governador Reinaldo Azambuja da Silva, vem cooptando elementos com "invejável capivara", verdadeiros fichas sujas, caso específico de Ruiter Cunha, primeiro suplente do PT e ex-prefeito de Corumbá, onde chamou a atenção da Polícia Federal por desvio de recursos da Prefeitura da Cidade Branca, sendo acusado de falsificar empréstimos consignados. A esperança do governador é que Ruiter Cunha consiga através de uma liminar venha a disputar a eleição de 2016. Auditor fiscal do Estado, Ruiter está à disposição da Casa Civil, com um salário que ultrapassa a casa dos 30 mil Reais.Também em Dourados, baseado apenas em pesquisas eleitorais, o governador foi buscar o radialista e ex-deputado Federal Marçal Filho para ser o seu candidato à sucessão do prefeito Murilo Zauith, mesmo tendo conhecimento de que o "Alô Você" está envolvido e já condenado em processo por malversação de recursos públicos.

              Seriam estas as mudanças propostas pelo ex-prefeito de Maracaju?




(*) O autor foi prefeito e vereador de Campo Grande e deputado Estadual. É jornalista.


 


           

           

           

                 

             
                 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

FHC: UMA VIAGEM PERDIDA E CONSELHOS A "SURDOS, CEGOS, MUDOS E PREPOTENTES".



Valdir Cardoso/



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve em Campo Grande/MS falando para uma plateia formada por analfabetos políticos que integram o governo de seus correligionários "tucanos de segunda classe", que queriam "sentar no colo do PT, por uma vaga de senador para o "Reizinho" e por terem sido repelidos, acabaram ganhando o comando do Estado nas eleições de 2014. Homem de grande cultura e cumpridor da palavra, falou para gente que não entende sua linguagem,  age em busca do poder a qualquer custo, acha Aécio superior a José Serra, não CUMPRE com a palavra empenhada, mente e faze tudo ao contrário do que prometera durante a campanha eleitoral. Aumenta impostos, prestigia e corre atrás de adversários FICHAS SUJA (ladrões do dinheiro público) para tê-los no palanque de 2016 e, se sobreviveram,também em 2018, porque persegue desafetos, pessoas que prejudicaram grandemente, simplesmente porque só pensa NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES E NUNCA NAS PRÓXIMAS GERAÇÕES. Nariz empinado, aumenta impostos até de absorventes íntimos por julgar que são "supérfluos" e colonias e perfumes por entender que "pobre tem que ser fedido". Com certeza o ex presidente Fernando Henrique Cardoso (com S, o pulha é com Z) não concorda com isto ‪#‎FALEI‬

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

INDAGAÇÃO SEM RESPOSTA







Bom dia. Depois da aprovação da Lei estadual aumentando os impostos para os produtos considerados "supérfluos" (Absorvente, sabonete, colonias, xampu entre outros) pelo governador Reinaldo Azambuja, minha secretária chegou a uma triste conclusão: "Misericórdia, patrão. Esse governador no qual votei a seu pedido não gosta de pobre mesmo, né? Prá ele pobre não pode usar perfume, tomar banho com sabonete e usar absorvente íntimo. Será que vou ter voltar aos tempos da "toalhinha"? Responder o quê?


domingo, 8 de novembro de 2015

PMDB CONCEDE "ALFORRIA" AO DEPUTADO MARQUINHOS TRAD







Atenção para a primeira pauta do dia: A partir das 8,00hs estará sendo decidido o desligamento do deputado Marquinhos Trad do PMDB, quando, finalmente, receberá sua "alforria" para procurar outro caminho. Em reunião da Executiva regional na sede do Partido será oficializado o compromisso de que o PMDB não exigirá o seu mandato por infidelidade partidária, podendo ele, a partir de agora, procurar outra legenda sem medo de ser feliz. Mesmo o partido tendo lhe oferecido a oportunidade para ser o candidato da legenda à Prefeitura da Capital, o parlamentar continuou alegando que era perseguido na agremiação que lhe deu a chance de ser secretário municipal, vereador e deputado estadual por três mandatos consecutivos, sempre com expressiva votação. Depois de tanta insistência por parte do deputado, o partido deu-lhe o recado: "Pede prá sair, que nós não vamos atrapalhá-lo. Boa sorte". Fim da novela e agora é só esperar qual será o partido com estrutura para abrigar e bancar o deputado em busca do seu sonho que é chegar ao cargo que foi ocupado pelo seu irmão Nelsinho Trad por oito longos anos. Agora ele quer o antigo "brinquedinho" do "mano", que brinca atualmente de ser presidente do PTB.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ARTIGO/ GOVERNAR É TER CRIATIVIDADE OU AUMENTAR A CARGA TRIBUTÁRIA?






Valdir Cardoso (*)


O principal desafio que se apresenta a um administrador público em início de mandato, principalmente para aqueles que, visando conquistar o apoio popular, prometeram mudanças, fim do uso da máquina pública na “aquisição” de novos adeptos, austeridade e implantação de uma nova maneira de governar é encontrar a fórmula adequada para gerenciar uma cidade, um estado ou uma nação, cumprindo, pelo menos em parte, as promessas meramente eleitoreiras, a maioria utópicas, até, e outras tão “surradas” pelo uso indiscriminado que não enganaria mais ninguém.

As duas principais fórmulas para administrar em tempos bicudos, com a “água batendo na bunda”, é ter CRIATIVIDADE ou optar pelo caminho mais curto que é o AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA? Caminho mais curto, bom para o caixa do tesouro, porém péssimo para o consumidor final, que naturalmente é aquele que vai pagar a conta, enquanto que a CRIATIVIDADE chama TODOS à responsabilidade, conquistando PARCERIAS, sem precisar terceirizar.

Terceirizar, nos momentos de crise é FUGIR DA RESPONSABILIDADE, demonstrar incompetência, fragilidade, despreparo e, para ser mais claro, desapego à palavra empenhada durante a etapa da caça de votos.
Vejam, pois, se o Governo Federal e os demais “entes federativos” -Estados e Municípios – resolverem “terceirizar” a Segurança Nacional; a Segurança Pública; a Saúde; a Educação; a Execução da Justiça; a Proteção dos “incapazes” – idosos e menores- e conceder à “iniciativa Privada” a Garantia da Liberdade de expressão do pensamento e a Liberdade de Imprensa, o sistema republicano no País, está, DEFINITIVAMENTE FALIDO. Vamos, então, todos aderir à insepulta teoria do ANARQUISMO, que repele toda e qualquer forma de Governo. “Prá que governos, se eles abrem mãos de suas OBRIGAÇÕES”?

Voltando ao que, por onde deveria ter começado, o que acontece especificamente em nosso Mato Grosso do Sul e em Campo Grande são duas situações completamente diferentes. Enquanto o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se elegeu pregando mudanças, modernidade e austeridade, passou os primeiros meses tentando desqualificar tudo que existe e tudo o que foi feito pelos seus antecessores, como se temesse a volta de um deles, até daqueles que já estão em outro plano, para se firmar como uma nova liderança, apesar dos 20 anos de vida pública, enquanto o prefeito de Campo Grande, eleito porque representava o desejo de mudança de uma política que cansou o eleitorado, aquela que representava de um lado o PT, de Lula, Delcídio e Zeca do PT, e de outro a forte coligação formada pelo PMDB, PSDB e DEM, aliados com partidos “nanicos”, dentre os quais a “pelegada” do PPS, que antes era partícipe  de primeira hora do esquema petista.
No Estado, o governador Tucano, eleito com apoio do DEM e de dissidentes do PMDB, após a posse optou por acusar o governo anterior, aprontando um imenso “xororô”, manipulando dados oficiais, dentre os quais ao afirmar que recebeu uma “herança maldita”, que não havia “dinheiro em caixa” (apenas 301 mi, ficando constatado que havia quase 600 milhões, quando da apresentação do primeiro balancete trimestral). Para completar o engodo, apesar de ter assumido o mandato sem nenhuma folha dos servidores em atraso, até com o 13º e a folha de dezembro quitada antes de 1º de janeiro, acusou que o repasse dos “consignados” referente ao último mês do ano não havia sido feito aos bancos credores, o que era perfeitamente normal, pois a transferência tradicionalmente é feita após o dia 15 do mês subsequente. Paralisou obras e reclamou de obras “inacabadas”, tudo dentro de um surrado esquema “tucano” de vender dificuldade para ganhar facilidade.
Criou a “Caravana da Saúde”, mantendo um forte e dispendioso esquema de marketing publicitário para provar que os problemas da área de saúde seriam resolvidos em um piscar de olhos, mas logo em seguida anunciou a transferência da administração dos hospitais regionais para entidades sociais.
Reclamou do aumento concedido pelo seu antecessor ao grupo do magistério, programado para cumprir determinações de Lei Federal que estabelece um piso razoável para o salário dos professores e mesmo assim Mato Grosso do Sul é um dos cinco Estados que CUMPRE as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece o limite de 49% da receita corrente líquida no comprometimento com o pagamento de servidores, aplicando apenas 41% da arrecadação. Há portanto uma gordura a ser queimada para atender a reivindicações das categorias funcionais e suas datas base. Isto sem contar com a folga com a utilização de recursos dos depósitos judiciais repassados pelo TJ/MS aos cofres do tesouro estadual, no valor de 1,419 bi, dos quais o governo já usou quase 300 mi (266 mi) somente durante os 15 dias do mês de setembro.
Enquanto isso, a prefeitura da Capital, que passou pelo comando do vice prefeito Gilmar Olarte, durante mais de um ano, está com suas finanças desorganizadas e enfrentando uma crise sem precedentes com a Câmara Municipal. Ao completar 60 dias do seu retorno ao cargo para o qual foi eleito, o prefeito Alcides Bernal está em busca de parcerias até com o Exército para resolver o sério problema do esfarelado asfalto das vias públicas, transformada em um verdadeiro “queijo suíço”, com enormes crateras em suas principais vias. De início, além de uma equipe da Prefeitura, a Concessionária da exploração do fornecimento de água – a Águas Guariroba – sem nenhum custo para o município, participou da força tarefa para a execução do serviço de tapa buracos.
Problemas ainda existem, diante da crise econômica e dos desacertos verificados durante mais de um ano, com enormes gastos com a nomeação de centenas de ocupantes em cargos em Comissão, já demitidos pelo atual prefeito, ainda continuam entendimentos para manter em dia o salário dos servidores e a regularização definitiva do serviço da coleta de lixo.
Existem duas situações distintas entre o Estado e o Município, uma vez a unidade federativa está com suas finanças completamente em dia e o atual governador tenta de todas as formas arrecadar o máximo, cancelando desonerações e promovendo o maior tarifaço visando o aumento de impostos, sendo que em alguns produtos  será superior a 300%.
A decisão do Governo Azambuja já está sendo contestada por associações de classe do meio empresarial, que teme a elevação do número de demissões, aumentando o já alto índice de desemprego.
Ao Governo Estadual sobra dinheiro em caixa e desejo de aumentar a carga tributária, enquanto ao município só resta ter muita criatividade para entrar 2016 com os salários em dia e com os serviços básicos de atendimento à população funcionando normalmente.
(*) O autor é jornalista e foi vereador, deputado estadual,prefeito interino de Campo Grande, sub-chefe da Casa Civil e chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de MS.

  

domingo, 1 de novembro de 2015

DEPUTADO PEDRO KEMP (PT/MS) PREOCUPADO COM PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO... EM SÃO PAULO.





Por Valdir Cardoso/



AO LER um "protesto" do combativo deputado Pedro Kemp (PT) contra o fechamento de 94 escolas públicas no Estado de São Paulo, governado pelo PSDB, manifestando a sua preocupação diante da possibilidade do governante de MS, também do PSDB, possa agir da mesma forma, eu aproveitei, diante do seu inusitado ímpeto oposicionista,para lhe passar algumas informações que ele pode deletar da sua página, que é a seguinte:

"Tudo é possível, deputado, até porque não existe oposição na Assembléia Legislativa, que aprova projetos inconstitucionais, como é o caso da LC 201/15, de 3 de setembro de 2015 e publicada
no Diário Oficial nº 8.998, de 4 de setembro de 2015, páginas 1 e 2, que ALTEROU a LC 151/15, aprovada pelo Congresso Nacional (Lei Federal) permitindo o SAQUE dos depósitos judiciais. Foi aprovado a toque de caixa na Assembleia - sem os votos do PSDB - que fugiu do plenário-. Aprovado por unanimidade, respeitável deputado. Voces, perdão , Vossas Excelências, permitiram que o governador "Tucano" Rei Naldo, engordasse o caixa do tesouro com a "bagatela" de UM BILHÃO, QUATROCENTOS E DEZENOVE MILHÕES DE REAIS referentes a 70% de TODOS os valores dos depósitos judiciais, não só daqueles que o Estado seja parte, conforme PRESCREVE a LC 151/15. O que o governador conseguiu foi, 24 horas após a aprovação deste "monstrengo jurídico" foi mostrar que ele manda e nada de braçada. Só falo com documentos nas mãos. Se precisar eu encaminho ao seu gabinete uma cópia da LC 201/15 que o Senhor aprovou. E também da LC Federal -151/15. Creio que não vai precisar, pois a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS MAGISTRADOS - AMB - ingressou com uma ADIn contra a LC da sua presidente. Se precisar, mando-lhe também quanto o Governo já utilizou em cima desta autorização esdruxula". (texto reeditado para a inserção de novos detalhes sobre a abrangência da LC estadual).


ABRANGÊNCIA



A bem da verdade devo esclarecer que o projeto de Lei Complementar (LC 201) de autoria do governador Reinaldo Azambuja, obviamente não ALTERA a LC (Lei Complementar) 151/15, SANCIONADA pela presidente Dilma Rousseff, "apenas" amplia a abrangência da legislação que permite aos entes federativos (Governos federal, estaduais, do DF e dos municípios) se apropriarem dos recursos dos depósitos judiciais até o limite de 70% dos valores APENAS referentes às ações nas quais os entes federativos sejam parte, enquanto a LC 201 de MS, já conhecida como "Pedalada Pantaneira, permitiu que o Tribunal de Justiça/MS repassasse ao Tesouro Estadual de 70% sobre todos os valores dos depósitos judiciais, mesmo daquela ações que o Estado não faça parte.
A Ação da Associação Brasileira dos Magistrados -ABM-, encontra-se nas mãos do ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, e pode ser julgada nos próximos dias. 


VAMOS SONHAR ACORDADOS?







Bom dia gente bonita e sábia que habita o Planeta Face acorda cedo e sonha acordado o sonho que pode se tornar realidade. Aqueles que dormem muito não têm tempo para sonhar o sonho real, o sonho que torna o difícil em fácil e o impossível em possível.
O sonho que a gente vive quando acordado é o sonho bom porque só depende da gente para se tornar realidade. Não é preciso sorte, é preciso ação... É preciso correr atrás porque ninguém, nem aquela pessoa que mais te ama vai realizar o seu sonho acordado.
Aquela história de que Deus ajuda quem cedo madruga é lenda, o Homem lá de cima e todos os Orixás só ajudam quem cedo acorda, levanta e vai à luta e depois, corre atrás. Esses ele ajuda com o maior prazer, porque eles estão fazendo a sua parte.
Eu, como sempre, acordei cedo e agora só falta correr atrás dos meus sonhos, que sonho acordado e até hoje não estou reclamando de nada... Só de algumas sacanagens de alguns “amigos”, mas já estou bem grandinho para saber que nem todo “semelhante é igual”. Bom dia novo, amigas e amigos do Face. “Bora” correr atrás dos nossos sonhos impossíveis. Cama serve para duas coisas importantes: amar e dormir, porém sem excessos. (Valdir Cardoso, Ariano que acredita em Deus, nos Orixás, sonha e escreve acordado).