quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PESQUISA PARA VEREADDOR É FAJUTICE

 
Pesquisas eleitorais que circulam até nos meios de comunicação, que apontam a tendência de preferencia do eleitorado campo-grandense em relação aos mais de 500 candidatos a vereador que disputam as 29 cadeiras na Câmara Municipal feitas entre apenas 500 votantes em um universo de aproximadamente 500 mil com direito a voto, não representa coisa nenhuma, como avaliação do desempenho dos candidatos.

Leva vantagem, se a pesquisa for séria, apenas aqueles candidatos que possuem um forte reduto eleitoral e não têm abrangência geral, fator que nem o mais competente estatístico pode fazer uma avaliação correta e assinar em baixo. O resto é lenda.  

Se o instituto responsável pela pesquisa não for de credibilidade e idoneidade comprovadas, tal apanhado, QUE NÃO TEM NENHUM VALOR CIENTÍFICO, só servirá para ter suas cópias comercializadas com candidatos que não têm acesso a pesquisas feitas com critérios abrangentes, com mais de cinco mil entrevistas, e –mesmo assim- com uma margem de erro muito alta.

Pesquisa para avaliar desempenho de candidatos a vereador neste momento é como um risco na água: não tem nenhum valor, a não ser para a venda de cópias a candidatos inexperientes e para massagear o ego daqueles que parecem na cabeça. Serve, sim, para um faturamento extra nesta época de vacas magras.

HORA DA CHEGADA

A avaliação mais correta é feita no olho levando em consideração os seguintes parâmetros: Larga vantagem para aqueles que estão mais na mídia, dentre os quais os atuais vereadores e aqueles que conseguem espaço nos noticiários e, principalmente os que deixaram reserva de estrutura para investir agora na reta de chegada.

É fácil verificar os postulantes com maiores chances e elaborar uma relação mais próxima da realidade do que confiar em pesquisa com apenas 500 entrevistas. Esta pesquisa, sim, deveria ser proibida pela Justiça Eleitoral porque na verdade tem um só objetivo: faturamento e confundir o eleitor.

         

JOAQUIM NELES!


Se as falcatruas denunciadas em Aquidauana chegarem às mãos do ministro Joaquim Barbosa vai faltar celas especiais nos presidios de Mato Grosso do Sul. Te cuida, prefeito!






terça-feira, 18 de setembro de 2012

DENÚNCIAS: “ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO”


Valdir Cardoso (*)

Não nos é permitido aceitar como legítimas as alegações de que as denúncias sobre escabrosas ações que teriam sido praticadas pelo postulante à sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no comando da Prefeitura de Campo Grande, deputado Alcides Bernal, acusado de estelionato, lavagem de dinheiro, agiotagem e sonegação fiscal, sejam debitadas como parte de uma campanha que visa atingir a honra do candidato do PP.
Creio firmemente que o campo-grandense escolherá aquele que apresenta as melhores condições de governar a cidade,
Muito pelo contrário, porque as denúncias apresentadas pelo professor Sidney Mello (PP), também candidato a prefeito da capital sul-mato-grossense, vem respaldas por documentos comprobatórios e corroboradas pela incisiva acusação do presidente da Cooperativa dos Condutores de Veículos Rodoviários e Táxis, Flávio Panissa, que afirma categoricamente que uma das assinaturas no cheque de R$ 106, 300,00 (Cento e seis mil e trezentos reais), que Bernal tenta receber na Justiça foi falsificada e que a dívida é inexistente e seria uma tentativa do ex-presidente da Cooperativa, Waltrudes Pereira Lopes e do deputado Alcides Bernal de se apropriarem de recursos da entidade.

Neste momento em que o STF vem condenando os quadrilheiros envolvidos no vergonhoso episódio do “Mensalão”, quando o governo do presidente Lula comprava apoio parlamentar, alimentando integrantes da base aliada com elevadas somas desviadas dos cofres públicos, é necessário que o eleitor campo-grandense analise com atenção estas denúncias, pois será escolhido aquele que vai administrar um orçamento superior a R$ 2.000.000.000,00 (Dois bilhões de reais) e que é envolvido em uma tentativa de se apropriar de pouco mais de 100 mil reais poderá fazer um estrago muito grande ao ser galgado à condição de gestor de uma soma tão grande quanto à do orçamento da nossa cidade.

Isto é muito preocupante, porém creio firmemente que o campo-grandense escolherá aquele que apresenta as melhores condições de governar a cidade, como sempre fez, elegendo prefeitos do porte de um Plínio Barbosa Martins, Ludio Coelho, Wilson Fadul, Antonio Mendes Canale, Levy Dias, André Puccinelli, Nelsinho Trad e tantos outros, não irá agora “negar fogo”, permitindo que um populista transvestido de “defensor do povo” assuma o cargo máximo da administração municipal.

Dizer que este assunto só agora veio à tona ocorreu porque o senhor Alcides Bernal é candidato a prefeito pode até ser parte de uma verdade, pois a partir do momento em que o cidadão se dispõe a administrar uma cidade com quase um milhão de habitantes e um gordo orçamento, ele passa a ser observado, passa a ser, de fato, uma figura pública e seus passos, principalmente os em falso, são acompanhados por todos. Um exemplo: se o cidadão Alcides Jesus Peralta Bernal tentasse se apropriar de R$ 100 mil de uma cooperativa de trabalhadores e não ele candidato a prefeito de Campo Grande, o máximo que sairia na imprensa seria uma “materinha” no rodapé da página policial com o seguinte texto: O advogado AJPB teria tentado se apropriar de dinheiro de uma Cooperativa. “O caso está sendo investigado”. E só,mas como ele é postulante ao cargo de prefeito de Campo Grande o assunto ganha uma repercussão maior.

O ALERTA DE UM HOMEM DE BEM: ABILIO LEITE DE BARROS

Depois de deixar a sua Corumbá, membro de tradicional família pantaneira, o advogado, escritor e produtor rural ABILIO LEITE DE BARROS (este nome tem que ser grafado com letras maiúsculas mesmo), fixou residência em Campo Grande no final dos anos 50, onde foi secretário de Educação da administração Plínio Barbosa Martins (1966/1970), publica nesta data um vigoroso artigo no jornal CORREIO DO ESTADO, escrito antes da divulgação das denúncias contra Alcides Peralta Bernal, fazendo um duro alerta aos eleitores da cidade que ele escolheu para residir em companhia da esposa professora Carolina Leite de Barros. Ele, grande escritor que é, deve ter sido inspirado por uma força divina para colocar tão claramente sua opinião já revelada em outros escritos.

Dr. Abílio Leite de Barros inicia o seu artigo, sob o título “O VOTO PUNITIVO”, com a seguinte frase: “Não vote em ladrão! Corrupção é roubo e o ladrão precisa ser punido”, afirmando mais à frente que não é possível esperar o julgamento final de uma investigação através da justiça, ele faz uma proposta: “Proponho aos companheiros, nesta campanha punitiva, que nos guiemos por indícios ou simples suspeitas”.

Como seria bom que todos os eleitores de Campo Grande tivessem acesso ao texto primoroso do Dr. Abílio Leite de Barros. Seja um privilegiado e abra o Correio e veja o artigo.

(*) O autor é jornalista e foi presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, prefeito da Capital e deputado estadual. É diretor do site