sexta-feira, 11 de maio de 2012

Outros pré-candidatos podem desistir da disputa pela sucessão de Trad

A recente previsão do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, de que o número de postulante seria reduzido começa a se confirmar, depois da desistência de Dagoberto Nogueira. Outros postulantes, que pareciam embalados, começam a cair na realidade e podem “jogar a toalha” a qualquer momento. Hoje ainda aparecem oito nomes como pré-candidatos representantes de vários partidos, mas antes do final de maio o número poderá cair para cinco ou até quatro.

INABALÁVEIS, MAS NEM TANTO...

Candidaturas que podem ser consideradas inabaláveis, na verdade, só mesmo as de Edson Giroto (PMDB), Vander Loubet (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e, no máximo mais dois nomes que podem ser extraídos do rol dos “inabaláveis... mas nem tanto” que é formado pelos pré-candidatos Athayde Nery (PPS), Alcides Bernal (PP), Antonio João Hugo Rodrigues (PSD), Elizeu Amarília (ou outro nome do PSDC) e Iara Costa (PMN), cada um com justificativa perfeitamente aceitável, pois cada qual sabe onde “o calo aperta” e que uma candidatura baseada em projeto amadorístico pode levar o seu condutor e o partido a um vexame eleitoral e ninguém está disposto a entrar nesta perigosa e cara aventura. A “briga” é para profissionais.


Vander Loubet (PT), Edson Giroto (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB)
ATAYDE: FORTALECENDO O PPS

Athayde Nery e o seu PPS, que parece ter abandonado a sombra do enorme chapéu do PMDB, poderá rever a sua decisão de disputar a Prefeitura diante da possibilidade de ser convidado a integrar a chapa encabeçada pelo tucano Reinaldo Azambuja (PSDB), que não descarta esta possibilidade, mesmo sabendo que o projeto do PPS seja o de marcar posição independente para eleger um número maior de vereadores. Tudo é uma questão de conversar.
Athayde Nery (PPS)

PSD, SEM TEMPO NA TV

Apesar de continuar municiando seus pré-candidatos à Câmara de Vereadores, o empresário Antonio João Hugo Rodrigues (PSD) já dá demonstrações de que poderá mudar o seu projeto político, adiando-o para 2014, quando tentaria conquistar uma vaga na Assembléia Legislativa ou Câmara Federal. O principal motivo que estaria mudando os planos de Antonio João seria a quase certeza de que o seu Partido teria um tempo insignificante no horário eleitoral o que o impediria de expor à população o seu projeto para Campo Grande. Como se sabe, a decisão sobre a tempo ao qual o PSD teria ainda não foi decidido pelo TSE, o que poderá acontecer a qualquer momento com resultado desastroso para o Partido de Gilberto Kassab.
Antonio João (PSD)

ELIZEU... SEM COMPROMISSOS

Mesmo sabendo da disposição de outros três integrantes do seu partido que se apresentam como pré-candidatos, o presidente regional do PSDC, Elizeu Amarilha, tem demonstrado disposição de manter a candidatura própria, apesar da total falta de estrutura para o desenvolvimento de uma campanha mais vigorosa. Ele afirma que não tem compromisso e muito menos interesse em apoiar qualquer um dos partidos maiores envolvidos na disputa. Aguardar para ver...
Elizeu Amarilha (PSDC)

PMN, AINDA SEM RUMO?

O PMN de Adauto Garcia e Iara Costa estão mesmo sem rumo na sucessão em Campo Grande. Enquanto o primeiro manifesta certo interesse em fechar com o candidato do PMDB, Iara Costa é vista muito mais próxima do representante do PSDB é a confirmação de que a candidatura própria já é assunto do passado. O certo é que continuarão juntos... Com Giroto ou com Azambuja. Só Deus sabe.
Iara Costa (PMN)

 BERNAL, UMA INCOGNITA EM QUEDA LIVRE

Depois de propalar aos quatro cantos que “liderava as pesquisas” para a prefeitura da Capital, o deputado Alcides Bernal (PP) dá demonstrações que está aguardando algum tipo de proposta para cair na realidade. Sem chapa forte de candidatos a vereador e atritado dentro e fora do seu Partido, que herdou por influência direta do senador Delcídio Amaral, o radialista e parlamentar começou a sentir o peso e a possibilidade de fracasso de uma candidatura embasada apenas na popularidade conquistada nas ondas do rádio, uma vez que o eleitorado campo-grandense tem demonstrado ao longo do tempo que não escolhe o seu prefeito baseado na “popularidade”, na profissão ou origem do postulante, mas sim na melhor proposta para a cidade.
Alcídes Bernal (PP)
Em quase todas as eleições, dos últimos tempos, nunca o candidato que apareceu na frente ganhou as eleições: assim aconteceu com Juvêncio Cesar da Fonseca (1985), Ludio Coelho (1988), Juvêncio(de novo, em 1992), André Puccinelli (1996) e Nelsinho Trad (2004), pois naquela época quem tinha a preferência do eleitorado era a então deputada federal Marisa Serrano, que acabou sendo a vice do peemedebista.

Já em queda livre, Bernal recebeu a notícia de que o bem avaliado vereador e primeiro suplente de deputado estadual Lídio Lopes (PP) não disputará a reeleição, pois é quase certo que após a eleição municipal estará assumindo a vaga de deputado.

Outro motivo que deve ter norteado a decisão do vereador Lídio Lopes é a postura ditatorial do deputado Alcides Bernal na presidência do PP, o que já provocou a afastamento de inúmeras lideranças tradicionais do Partido. Por ou lado, possivelmente o sagaz vereador deve ter entrado na campanha que tem como lema “Não coloque toucinho no rabo de porco gordo”, isto é: não incentive candidaturas que possam encobrir interesses meramente pessoal, sem projeto ou compromisso partidário.

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