quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ANOTAÇÕES muito ou nada IMPORTANTES

A INCOERENCIA DO GOVERNADOR   

Acostumado a deitar falação e mendigar ajuda para diminuir o índice de comprometimento do Tesouro Estadual para o pagamento dos juros da dívida de Mato Grosso do Sul junto ao Governo Federal, que ele já classificou como impagável, o governador André Puccinelli (PMDB/MS) nos surpreende, mais uma vez, com a sua costumeira incoerência que chegaria ao cúmulo do ridículo se vivêssemos em um País com um mínimo de seriedade. 

 Governador André Puccinelli (Foto: Reprodução)

O mesmo “governador pedinte” acaba de retornar de Brasília onde foi – sabem fazer o quê? – Solicitar autorização para contrair empréstimo no valor de R$ 650 milhões junto ao Banco Mundial (BIRD) para pavimentar 550 quilômetros de rodovias estaduais. Ora, aquele que diz que possui uma dívida impagável não pode nem pensar em fazer novos empréstimos antes de equacionar o problema com a dívida antiga.
Não dá para entender? Dá sim: o governador está querendo, possivelmente, resolver os seus problemas junto aos Tribunais de Justiça deste País onde ele e muitos dos seus correligionários e familiares são réus por crimes contra o patrimônio Público e com uma “dinheirama” dessas à sua disposição entende que fica em condições de ser inocentado, através da contratação de influentes e competentes escritórios de advocacia que, como se sabe custa o “olho da cara”.

DÍVIDA ANTIGA E PEEMEDEBISTA

Esta dívida impagável, é bom lembrar, foi contraída nos primeiros desgovernos do PMDB no Mato Grosso do Sul, entre os anos de 1983 e 1991, quando o ex-partido do povo comandou o Estado através de Wilson Barbosa Martins e Marcelo Miranda, sendo que só o primeiro contraiu um empréstimo de $ 250 mi de dólares que se transformaram em mais de R$ 5 bilhões ao longo dos tempos. Está é a dívida impagável que o governador André Puccinelli quer aumentar só um “pouquinho” mais...

ENTREGANDO O OURO

Por outro lado, ao afirmar que pretende aplicar os R$ 650 milhões para pavimentar 550 quilômetros de rodovias estaduais, serviço que possivelmente será executado pela CGR, o governador deixa uma brecha para que seja levantada a hipótese de um super faturamento nas obras de recapeamento da Avenida Afonso Pena em Campo Grande orçadas em R$ 9,2 milhões, uma vez que o trecho total da intervenção é de 4,2 quilômetros e não exigiu nenhuma obra de arte (pontes, elevados ou mesmo acostamentos). Na Av. Afonso Pena acontece apenas a recomposição da pavimentação asfáltica, enquanto que os 550 quilômetros anunciados para receber as benfeitorias necessitarão, além de obras de arte, de projetos técnicos que elevariam os seus custos. Desta forma, se os preços por quilômetro acompanhassem os da Avenida, o custo do novo projeto rodoviário ultrapassaria a importância de 1,3 bilhões.
Já imaginaram se existisse uma oposição séria na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul? Esses dados serviriam pelo menos para a apresentação de um requerimento ou uma denúncia ao Ministério Público, porém é tudo “farinha do mesmo saco... e podre”.

VACAREZA: O QUE É ISSO COMPANHEIRO? 

Deputado Cândido Vacarezza (Foto: Reprodução)

 Causou o maior “zum-zum-zum” nos meios políticos as inconfidências do líder do PT na Câmara Federal, Cândido Vacareza, que declarou com todas as letras que “a maioria dos servidores jamais pisou na Câmara”. Só aqueles que não conhecem o meio político podem estranhar o fato divulgado pelo parlamentar.
Quem não sabe que em Campo Grande há centenas de “assessores” dos 11 parlamentares de Mato Grosso do Sul e nunca foram a Brasília, pois seu vencimento é depositado diretamente em suas contas no banco do Brasil. 

Até aqueles parlamentares, poucos é verdade, que são considerados probos e éticos, mantém os seus cabos eleitorais com gordo salário e residindo em suas cidades de origens onde alguns deles, profissionais liberais, exercem suas atividades. 

Esta inconfidência do petista é fichinha frente ao esquema que funciona com as emendas parlamentares. Não é Geraldo? Não é verdade, Marçal? O Vacareza: O que é isso companheiro?

PROIBIÇÃO NA INTERNET

Depois que os responsáveis pelo garoto de 15 anos que provocou tragédia lamentável no trânsito de Campo Grande afirmaram que o filho aprendeu a “pilotar” usando jogos eletrônicos disponibilizados na internet, já existe vereador pensando em “apresentar projeto de Lei” proibindo o acesso aos citados programas. Vontade de aparecer é pouco. Em tempo: Enganam-se aqueles que tentaram adivinhar e imediatamente concluíram que o autor da brilhante idéia “midiática” seria o presidente do Legislativo, vereador Paulo Siufi. Trata-se apenas de uma brincadeira para realçar a preocupação dos nossos nobres representantes, que não perdem uma oportunidade para aparecer na mídia neste período pré-eleitoral. 


ANTONIO BRAGA, O IDOSO 

Ex-deputado Antônio Braga (Foto: Reprodução)

O ex-deputado Antonio Braga, que seguidamente tem ameaçado ser candidato a vereador em Campo Grande, diante da sua experiência e competência na aquisição de sufrágios, traz consigo o risco de se eleger com boa votação e, caso se confirme a sua eleição, poderá presidir a sessão de instalação da próxima Legislatura, uma vez que o Regimento Interno do Legislativo prescreve que o vereador “mais velho, preside a sessão de posse dos eleitos”. O único problema que ele poderá enfrentar é se, por ventura, o ex-governador Wilson Martins também resolver se candidatar, pois o líder peemedebista é um pouco mais velho do que o ex-deputado.

ANTONIO JOÃO: Candidatura é irreversível

Ojornalms/Redação

Falando com exclusividade ao Ojornalms, o empresário e ex-senador Antonio João Hugo Rodrigues demonstrou firmeza em seu propósito de concorrer à sucessão do prefeito Nelsinho Trad, afirmando categoricamente que não está para brincadeira e que sua decisão é irreversível. “É um caminho sem volta, pois tenho compromisso com a minha consciência, com vários candidatos a vereador, os quais não vou deixar no meio do caminho e com a população que deseja uma administração humana, que transforme Campo Grande em uma cidade com alma”.

Antônio João Hugo Rodrigues (Foto: Reprodução)


SEM MEDO E SEM ÓDIO

Ao declarar que sua decisão é definitiva, o dirigente do PSD de Mato Grosso do Sul afirma que não pode falar como candidato “porque o cidadão só pode se apresentar como “candidato” após a escolha do seu nome em convenção partidária. O que eu posso dizer é que sou pré candidato a prefeito de Campo Grande e não dependo de “caciques” ou de recursos de origem duvidosa e que farei uma campanha sem agressões a quem quer que seja e com total respeito ao eleitor, mas ao mesmo tempo disposto a enfrentar “a máquina, o trator e o que mais vier pela frente. Será uma campanha na base do “Sem Medo e Sem Ódio”.

BEM RECEBIDO

Assim como outros pré-candidatos, Antonio João tem percorrido os bairros de Campo Grande levando sua mensagem, conhecendo gente e tomando conhecimento pessoalmente das reivindicações populares. –E nessas andanças- afirma o pré-candidato do PSD – “Tenho recebido manifestações de carinho da população mais humilde, o que aumenta a minha responsabilidade porque esta gente está procurando escolher alguém que transmita confiança e que não fique apenas no discurso de campanha”.

“Como meu desejo é trabalhar junto com a população, ouvindo as pessoas e olhando nos olhos de cada um, estou –além de ser bem recebido- conseguindo ser entendido por aqueles mais humildes, que moram na periferia, fora do privilegiado quadrilátero central da cidade, e que formam a grande maioria da população campo-grandense e são aqueles que precisam de maior atenção por parte do poder público”.

Marçal Filho afirma que empreiteiras tinham que pagar propina por obras com suas emendas – ouça os áudios


sábado, 26 de novembro de 2011

ARY “AL CAPONE” RIGO PODE TER DELAÇÃO PREMIADA

*Valdir Cardoso*


Diante da condenação por irregularidades na prestação de Contas da campanha de 2010, conforme decisão do Tribunal Regional Eleitoral – TRE/MS – o ex-deputado Ary Rigo (PSDB), delator involuntário do mensalão da Assembléia, envolvendo membros dos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – que culminou com a cassação do seu diploma de suplente, já vem sendo chamado nos corredores do parlamento sul-mato-grossense de “o nosso Al Capone”. A nova alcunha faz sentido, pois o célebre bandido americano da década dos anos 30 do século passado, só foi condenado porque deixou de recolher corretamente o imposto de renda e não pelos inúmeros crimes cometidos, da mesma forma que o fanfarrão está sendo punido pelo “crime menor”, já que comprovadamente, conforme suas próprias declarações, cometeu incontáveis atos criminosos contra o patrimônio público ao desviar milhões de reais dos cofres da Assembléia Legislativa de MS.

DELAÇÃO PREMIADA

Ary Rigo, vulgo “Al Capone”, está se sentindo agora abandonado pelos comparsas, ops, companheiros de “luta”, pois sempre foi blindado mediante a interferência de poderosos junto ao Judiciário, sendo sempre absolvido nos processos em que figurava como réu por prática dos mesmos crimes – Caixa 2, prestação de contas irregular, infidelidade partidária e outros – e só agora, sem mandato, sem poder, mas com o patrimônio prá lá de pujante, sofreu este inesperado revés. E uma das sugestões que o “Al Capone tupiniquim” recebeu e estaria analisando seria aceitar, se lhe for oferecida, a delação premiada, quando poderá se vingar dos co-participes nos vergonhosos atos de corrupção.




OS TRÊS PODERES ENVOLVIDOS

Aceitando a delação premiada, o denunciante involuntário do “Mensalão da Assembléia”, que envolve os parlamentares da Legislatura anterior (2006/2010), que recebiam salários de até 120 mil Reais; membros do Poder Judiciário, dentre os quais o desembargador Claudionor Abss Duarte, o ex-chefe do Ministério Público Estadual, Manoel Vieira, que era aquinhoado com a importância de 300 mil Reais mensalmente “para segurar as denúncias contra prefeitos e outras autoridades”, pode provocar um verdadeiro alvoroço na política estadual. Como é do conhecimento público, da mídia e da Justiça, o ex-deputado afirmou que repassava mensalmente em dinheiro 2 Milhões de Reais ao governador André Puccinelli (PMDB).
Recentemente o ex-deputado e o desembargador por ele arrolado no esquema de corrupção teriam sido ouvidos pela Polícia Federal, atendendo determinação do STJ, onde já estão respondendo a processos os deputados federais Marçal Filho e Geraldo Resende, ambos do PMDB de Dourados/MS, flagrados nas gravações feitas pelo jornalista Eleandro Passaia, em 2010.

Para complicar o “meio de campo”, novos vídeos gravados por Passaia chegaram ao conhecimento da mídia, dando conta que Ary Rigo atuava, por intermédio do agente tributário Guaraci Fontana, trasvestido de “auditor”, em várias Prefeituras do interior, dentre as quais Maracaju, onde Guaracy foi secretário, e Aquidauana, para onde teria sido encaminhado para armar o esquema de licitações na administração do atual prefeito, Fauzi Suleimam (PMDB), enrolado em vários processos na Justiça por desvio de recursos públicos.

Já recebemos pedidos de informações de vários municípios por onde o “homem de confiança de Rigo” para assuntos licitatórios, Guaracy Fontana, teria prestado serviços, dentre os quais Sidrolândia, mas tudo indica que este município se “safou” do problema porque o ex-deputado Ary Rigo estaria rompido com o prefeito Daltro Fiúza, seu antigo companheiro.

GUARACY DE VOLTA À SEFAZ

Mesmo recebendo o gordo salário (gordo para quem não trabalha) de agente tributário lotado na Secretaria de Fazenda, o “consultor” Guaracy Fontana, que recebia 30 mil Reais mensalmente da Assembléia Legislativa de MS, deve ter a sua cedência suspensa, depois de 12 anos à disposição da Prefeitura de Maracaju, durante as gestões da família Azambuja (Reinaldo e Maurílio, ex-prefeitos), Assembléia Legislativa de MS (gabinete do então deputado estadual Reinaldo Azambuja) e Câmara Federal (gabinete do atual deputado Federal Reinaldo Azambuja/PSDB), tudo com ônus para a origem, ou seja: seu salário ainda é pago pela secretaria de Fazenda.

Mário Sérgio Lorenzetto, titular da Secretaria de Fazenda, ainda não se manifestou sobre a cedencia e tão pouco sobre o envolvimento do servidor em atos de corrupção. Há quem diga que se, por ventura, Guaracy retornar à sua atividade original terá que passar por uma séria reciclagem, pois ele é um agente tributário completamente desatualizado, já que a última vez que esteve no campo foi no final do século passado. Teme-se que ao retornar seja aquinhoado com um cargo em Comissão. Tudo é possível no “Reino das coisas impossíveis, onde o sistema e bruto”.

(*) O autor é jornalista e editor do Site http://www.ojornalms.com.br/ e foi vereador, deputado estadual em Mato Grosso do Sul e prefeito de Campo Grande.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Esquema de Rigo agia na AL e em Municípios

A divulgação de mais um vídeo da série produzida pelo jornalista Eleandro Passaia, com autorização judicial, tendo como protagonista o então 1º Secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, ex-deputado Ary Rigo (PSDB) trouxe à tona outra revelação feita pelo “gaucho fanfarrão”, neste caso confessando a existência, em 2010, de um forte esquema de corrupção implantado dentro do Poder Legislativo, através de licitações viciadas e endereçadas para empresas indicadas pelos deputados. Além dos áudios e vídeos já conhecidos, o ex-deputado dá detalhes de como montou a estrutura para direcionar o resultado das licitações que passaram a ser feita para atender a Legislação que exige transparência nas ações da administração pública. Ele recomendava ainda o operador do sistema, Guaraci Fontana, para agir nos municípios.

MARACAJU E AQUIDAUANA

Foto Região News

Como parte da enorme quantidade de vídeos e áudios gravados pelo jornalista Eleandro Passaia alguns passaram despercebidos da mídia, a te porque envolvia nomes de outros parlamentares e prefeitos de cidades como Maracaju, na gestão anterior à de Celso Vargas, e de Aquidauana no início da administração de Fauzi Suleimam (PMDB).


 Foto Gazeta do Pantanal

Depois de conhecer o agente tributário Guaracy Fontana, que na época ocupava a mais importante secretaria da administração do ex-prefeito de Maracaju e atual deputado Federal Reynaldo Azambuja e do seu sucessor Maurílio Azambuja, o ex-deputado Ary Rigo tomou conhecimento da “capacidade técnica” do servidor estadual “que é um especialista na condução de um processo licitatório, dirigindo o resultado para onde interessar”.

Obrigado a realizar licitações para a contratação de serviços de terceiros à Assembléia, Ary Rigo, depois da derrota de Maurílio Azambuja para Celso Vargas, não teve dúvidas em entregar o comando da área a Guaracy, que ficou à disposição do gabinete do deputado Reinaldo Azambuja, então deputado estadual, percebendo 30 mil Reais mensalmente através da empresa Romeiro e de Paula M.E, que é registrada em nome da esposa de Guaracy.


Na gravação feita por Passaia, o então 1º Secretário da AL fez rasgados elogios à “competência” do agente tributário, também presente na conversa realizada no dia 12/06/2010, com detalhes que fariam ruborizar um frade de pedra, dentre os quais como a empresa MS Táxi Aéreo venceu a licitação para o fretamento de aeronaves para a Casa.

“Depois de Rigo afirmar que “o Guaraci montou de um jeito que dava para ganhar tanto aqui, tanto ali, sobrando mais tanto lá e assim por diante”, o próprio autor do “serviço” – o Guaraci – entrou na conversa para afirmar categoricamente: “ Sempre foi possível dar uma direcionada nas licitações” bem como o fato de que as empresas que venceram os certames serem aquelas que os deputados pediam. A única exceção foi no caso os serviços de limpeza, em licitação vencida pela Morena Prestadora de Serviços que derrotou a Tersul, empresa que seria protegida por um parlamentar.

Contente com os serviços de Guaraci, além de indicá-lo para Passaia, o ex-deputado Ary Rigo encaminhou-o para Aquidauana, onde a empresa Romero e De Paula ME, realizou uma auditoria nas contas da Prefeitura e aproveitou a sua experiência para montar a estrutura do setor de licitações para funcionar durante a gestão do atual prefeito Fauzi Sulleiman, denunciado em vários processos por irregularidades administrativas e desvio de verbas públicas. Há possibilidades que o esquema corrupto denunciado pelo Ministério Público de Aquidauana tenha sido realmente implantado sob a orientação do agente tributário transvestido de consultor.

MANTIDO PELO GOVERNO DE MS

Sempre á disposição com ônus para a origem, a Secretaria de Fazenda do Estado, o agente tributário e empresário Guaraci Fontana nunca teve problema para continuar sua rendosa atividade à frente da Romero e De Paula ME, uma vez que era protegido pelo deputado Ary Rigo. Hoje, segundo consta, ele está à disposição do gabinete do deputado Federal Reynaldo Azambuja.


Deputado Reinaldo Azambuja, ex-prefeito de Maracaju

Antigo adversário de Ary Rigo, o deputado Reinaldo Azambuja só se aliou com o ex-deputado a partir da eleição de 2008, quando o candidato apoiado por ambos em Maracaju, Maurílio Azambuja, foi surpreendentemente derrotado pelo então vereador Celso Vargas, eleito pelo PTB e hoje filiado ao PDT.
Presidente do Diretório Regional do PSDB e provável candidato à prefeitura de Campo Grande, o deputado Reinaldo Azambuja, ao longo da sua vida pública nunca se envolveu em nenhum esquema de corrupção, porém agora deve estar pensando no adágio popular que diz “Passarinho que voa acompanhando morcego, acaba dormindo de cabeça para baixo”.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

GERALDO E MARÇAL FILHO DENUNCIADOS POR CORRUPÇÃO

Valdir Cardoso/com informações do jornal O ESTADO MS

Mais dois peemedebistas de Mato Grosso do Sul estão envolvidos em atos de corrupção passiva, de acordo com o mais recente áudio gravado pelo jornalista Eleandro Passaia e divulgado pelo jornal O Estado, de Campo Grande, onde aparecem os diálogos do colaborador da Polícia Federal, durante a operação Uragano, com os deputados federais Marçal Filho e Geraldo Resende, ambos com base eleitoral em Dourados, cidade que ambos sonham em governar a partir da eleição de 2012.

Deputado Marçal Filho (PMDB/MS)

Segundo o diário campo-grandense, que teve acesso aos áudios e vídeos, o Ministério Público Federal (MPF) investiga os dois parlamentares peemedebistas a partir das gravações feitas com autorização judicial em 2010 e no mês passado a Procuradoria Geral da República – PGR - enviou autos de inquérito por “crimes praticados por funcionário s públicos contra a administração em geral e corrupção passiva” ao Supremo Tribunal Federal-STF-, cujo processo foi distribuído ao ministro Marco Aurélio Mello.

Deputado Geraldo Resende (PMDB/MS)

Os dois deputados do PMDB sul-mato-grossense, que negam o envolvimento nos atos de corrupção, apesar de terem sido gravados em diálogos com Eleandro Passaia, ex-secretário de Ary Artuzi e principal responsável pela prisão da quadrilha que desviava recursos da prefeitura douradense, abordando o “retorno” pecuniário das emendas parlamentares liberadas por eles junto a órgãos do Governo Federal. O desvio de recursos, pleiteados por Geraldo Resende, que é o coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul em Brasília, estavam, na sua maioria, vinculados à área de saúde.

BOM PARA MURILO ZAUITH

 Prefeito de Dourados Murilo Zauith (PSB/MS)

O prefeito Murilo Zauith, eleito após a prisão e cassação de Ary Artuzi, vem tentando recuperar as finanças da Prefeitura douradense, mas está perdendo o apoio do PMDB e de outros partidos que fizeram parte do grande arco de aliança na eleição extemporânea realizada para concluir o mandato de Artuzi, exatamente devido à ação dos dois deputados agora acusados de corrupção praticada durante a gestão passada.

Diante do novo fato é provável que o governador André Puccinelli intervenha para impedir que um dos parlamentares chegue ao comando da Prefeitura daquele município, o que poderia restaurar o vergonhoso esquema de corrupção que levou 20 membros da administração municipal, prefeito, vereadores, secretários e empresários para a cadeia.

O nome que estava despontando para ser o candidato do PMDB seria o do deputado Geraldo Resende, que já foi secretário de Saúde do Estado, quando estava filiado ao PPS, voltou ao PMDB com o objetivo de suceder Murilo Zauith no comando do Município. Depois desta nova denúncia, suas chances devem desaparecer, mesmo que não venha a ser condenado em tempo hábil.

sábado, 19 de novembro de 2011

RONDONIA É AQUI?

Valdir Cardoso (*)


Parlamentares que participaram da Legislatura anterior (2006/2010) na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul estão com as “barbas de molho” com a divulgação de novas inconfidências do ex-primeiro secretário da Mesa Diretora que envolve nomes de outros parlamentares e membros da administração da Casa, até porque é do conhecimento público que Ary Rigo não agia sozinho. Na verdade o ex-deputado era apenas o operador de um sistema corrupto que desviava mais de 50 milhões de Reais do duodécimo repassado pelo Executivo ao Poder Legislativo.

As afirmações irrefutáveis do ex-deputado, consideradas simples “bazófias” ganharam credibilidade quando a atual Mesa Diretora da AL, depois da divulgação dos vídeos, tomou a iniciativa de devolver ao Tesouro Estadual algo em torno de 50 milhões de Reais, valor que corresponderia ao que era desviado dos cofres públicos com a seguinte destinação:

R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais), em dinheiro, para o bolso do governador André Puccinelli; R$ 900.000,00 (novecentos mil Reais) para membros do Tribunal de Justiça; R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais) para o ex-procurador Geral de Justiça Miguel Vieira, sobrando ainda um montante de aproximadamente R$ 3.000.000,00 (Três Milhões de Reais) que eram divididos entre os 24 parlamentares que recebiam, na Legislatura passada, um “salário” de 120 mil Reais mensalmente e segundo o operador do sistema “os deputados agora terão que se contentar com um salário de R$ 42.000,00 (Quarenta e Dois Mil reais).



Depois das delações do ex-deputado Ary Rigo a Assembléia, além devolver os 50 milhões de Reais ao Governo do Estado, retomou as obras do anexo que estavam paralisadas há mais de cinco anos “por falta de dotação orçamentária”.

Ao mesmo tempo, Campo Grande que enfrenta sérios problemas na área de Saúde Pública, recebeu uma boa notícia: como estava com dinheiro em caixa, a Assembléia Legislativa destinou (fato inusitado. Nunca visto na História deste País) R$ 3.000.000,00 para a Prefeitura de a Capital concluir as obras do Hospital do Trauma, anexo à espoliada Santa Casa de Campo Grande.

Vejam, pois, que a única vez na vida que o ex-deputado Ary Rigo falou a verdade ninguém - a imprensa, os atuais deputados, o Ministério Público, a “vigilante OAB/MS e a própria Justiça – fez questão de não o levar a sério, preferindo jogar toda a sujeira para “baixo do tapete”.
       
Acontecimentos que estão apavorando os parlamentares sul-mato-grossenses são os desfechos de operações realizadas pela Polícia Federal no Amapá, Brasília e agora em Rondônia onde 1/3 dos membros do Legislativo foram parar atrás das grades.

Confiam, aqueles que passaram a mão no dinheiro público, que pelo fato de todos os Poderes estarem envolvidos no esquema de corrupção, conforme as afirmações do ex-deputado Ary Rigo, que nada vai acontecer porque não espaço em nossos presídios para acomodar número tão elevado de “gatunos” que, além de imunidade, têm direito à prisão especial.

Neste caso, a sociedade organizada (ainda existe isto?) ou mesmo um cidadão comum no pleno gozo dos seus direitos poderia pedir a intervenção federal no Estado e mostrar ao Brasil que Mato Grosso do sul não precisa receber bandidos em nosso presídio Federal, pois temos – de sobra – clientela formada por importantes figuras para preencher todas as celas do sistema penitenciário. E se o trabalho for bem cuidadoso pode haver super-lotação.  Próximo capítulo: RONDONIA É AQUI.

(*) O autor é jornalista e foi presidente da Câmara de Vereadores, prefeito de Campo Grande e deputado estadual. É Diretor do Site www.ojornalms.com.br              

AMIGOS DO FACEBOOK QUE COMEMORAM ANIVERSÁRIO HOJE 19/11

·                                 Bom dia amigos, bom final de semana a todos e um feliz aniversário, saúde, amor e paz aos aniversariantes: Nini dy Castro - Eliete Sueli Almeida - Fabiano Messias Marijara Antonow - Luiz Henrique Pague Menos - Humberto Sávio Abussafi Figueiró - Cesar Gilberto Gonzales - Elba Teixeira - Slrxandre Furquim - Gustavo Henrique Castro Jaymes - Myla Barbosa - Priscila Cruz Oliveira - Marcio Monteiro Deputado - Gernildo Carvalho da Silva - Fatima Fujimaki - Huldo Junior II e Juliana M Coube . Uma perguntinha: Vcs combinaram comemorar o aniversário na mesma data só para dividir a despesa? Rs.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O TESOURO DO MS


*  R. Ney Magalhães

  
As chuvas da Primavera enfim chegaram, e a semeadura da Safra de verão está na sua faze final. A sorte está lançada.

Um Tesouro que se renova a cada seis meses, girando e movimentando a economia do Estado.
Com a integração da moderna pecuária somada a alta tecnologia aplicada na agricultura forma-se o agro-negócio, que da Terra extrai o Tesouro do MS.

Sob os olhares atentos dos agricultores, suplicando aos céus a clemência de chuvas e luminosidade adequadas para o desenvolvimento das culturas, manejando o combate das ervas daninhas e das pragas e doenças que devem ser controladas, a safra traz esperanças.

E assim, nós produtores rurais, que vivemos a época em que a erva-mate era a Majestade, que perdeu o trono e o cetro para a vaca, mãe do boi, e que agora integrados na produção de grãos, geramos as “comodites” responsáveis pelas primordiais riquezas brutas, vamos cumprindo nosso dever republicano.
E por falar em “REPUBLICA”, hoje é o dia 15 de Novembro. Uma data nacional.

Lendo jornais, e todos os demais tipos disponíveis de noticias, não encontrei em lugar algum, uma simples citação sobre a efeméride. Sinal dos tempos!!!

O Progresso veio do Sul, com agricultores e comerciantes de máquinas e outros insumos, dinamizando o desenvolvimento.

A ocupação das terras e o aproveitamento dos solos foi racional e competente.

Os cidadãos cumpriram e cumprem a sua parte. Produzindo e pagando impostos.

Tristemente, porém, assistimos por parte do Governo Estadual, uma total incompetência e omissão na seqüência desse aprimoramento.

A alta taxa de encargos sociais e financeiros, aliadas a ausência de rodovias e pontes estaduais e municipais transitáveis, inibe o melhor aproveitamento da tecnologia disponível no setor.
Esses fatores estruturais certamente afastam os grandes investidores que por aqui deveriam instalar os Frigoríficos e as esmagadoras de grãos.

O Estado foi criado, após apenas Dez Anos da implantação da agricultura mecanizada e tecnificada.
E tratando-se apenas de agricultura, decorridos agora mais de Trinta Anos, os Governantes que atuaram nesse espaço de tempo, não conseguiram passar ainda para o segundo estágio do simples esmagamento de grãos. Utilizando o jargão preferido de neófitos bairristas ou nacionalistas, podemos alardear... “agregando valores a produção e gerando empregos urbanos”.

Pelo contrario, a maquina estatal ou estadual cresce, incha e cada vez mais exige o aumento de impostos.
O tesouro do MS foi descoberto, e hoje já se sabe que é a produção de carnes e de grãos.
Precisamos transportar e burilar o fruto desse trabalho, sem preconceito e sem protecionismo.
Homens pequenos e com mentes atrasadas dividiram nosso Estadão do MT, alegando discriminação do Norte para com o Sul. E assim, o MS foi mal-criado.

Atualmente o mesmo argumento poderia ser usado pela Grande Dourados, pela Fronteira, e por todo o Cone-Sul, exigindo emancipação ou anexação com o vizinho Paraná, que talvez nem aceite o presente de grego.

O fato é o total descaso e abandono deste Sul Maravilha por parte da administração estadual, principalmente em estradas, que já estão sendo chamadas de “enxurradas estaduais”. Principalmente no atual governo que “terceirizou” os serviços do extinto DERSUL, eximindo-se de governar ou administrar diretamente com precisão.

Tristemente também, observa-se que as Representações de Classe, no caso aquelas responsáveis pelos produtores rurais e pela agro-indústria, que estão totalmente amordaçados pela falta de lideranças efetivas e natas do setor.

Retornou à época do “peleguismo” com subserviência ao poder.
Salva-se nesse campo a ACRISUL e raros Sindicatos Rurais, pelo seus quadros efetivamente independentes, tradicionalistas e competentes.

Produtor Rural.
“agroney@bol.com.br”
 15/11/2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Corrupção gera reação

 Valdir Cardoso (*)


O número de pessoas que participou da passeata contra a corrupção em Campo Grande pode não ter sido expressivo, porém não restam dúvidas que já é um bom começo, pois simboliza o início de uma reação que pode tomar conta de toda a sociedade em um espaço de tempo mais curto do que se imagina, até porque o movimento não teve a participação de medalhões políticos, o que seria cômico já que todas as agremiações partidárias são envolvidas em atos ilícitos.

A não participação de militantes partidários foi positiva sob todos os aspectos e evitou que o movimento fosse usado pelos adversários do PT a nível nacional ou por aqueles que, como eu, cobram uma punição exemplar para os envolvidos no Mensalão da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, esquema delatado pelo fanfarrão ex-deputado estadual Ary Rigo que entre outras “confidencias” declarou, em fita gravada com autorização judicial, que repassava mensalmente, em dinheiro vivo, ao governador André Puccinelli (PMDB) a importância de Dois Milhões de Reais (R$2.000.000,00) que eram desviados diretamente dos cofres do Parlamento sul-mato-grossense para o bolso daquele que deveria zelar pelo patrimônio público e pelos recursos oriundos da cobrança de escorchantes impostos.

Eu, por exemplo, que exerci cargo público ou eletivo durante 18 anos, poderia estar presente portando uma enorme faixa com os dizeres “CADEIA PARA PUCCINELLI”, que segundo minha principal testemunha o hoje bem sucedido produtor rural e ex-deputado Ary Rigo, se locupletava dos recursos que o seu Governo repassava mensalmente ao Poder Legislativo, referente ao duodécimo constitucional.





As afirmações do delator ao jornalista Eleandro Passaia são irrefutáveis – só a Justiça não acredita, preferindo taxá-las de “bazófias” – e até a grande imprensa de Mato Grosso do Sul prefere tratar do assunto – quando o faz esporadicamente – blinda o chefe do Poder Executivo, exigindo punição aos outros beneficiários do vergonhoso esquema do “Mensalão da Assembléia” citados NOMINALMENTE pelo “gaucho fanfarrão”, que envolve todos os deputados estaduais da Legislatura passada (2006/2010) que recebiam um “salário” mensal de 120 Mil Reais; do Poder Judiciário (TJ) - único que abriu suas contas para se defender da acusação – que recebia 900 mil Reais mensalmente, e o Ministério Público Estadual –MPE- através do ex-procurador Miguel Vieira, aquinhoado com 300 mil reais mensais.

Estas “inconfidências” do ex-1º secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa culminaram com a operação Uragano, da Polícia Federal, concluídas há mais de um ano e já enviadas ao Poder Judiciário.

Para colaborar com aqueles que lutam contra a corrupção, inserimos neste artigo o os vídeos gravados pelo jornalista Passaia, que servirão também clarear a mente daqueles que blindam o mais poderoso. .Apesar de ter o seu trabalho inicial concluído há mais de 365 dias, a Polícia Federal ainda tem, atendendo recomendação do CNJ, ouvido envolvidos no escândalo, dentre os quais o ex-deputado Ary Rigo e o desembargador Claudionor Abbss Duarte, fato ocorrido recentemente.

Diante dos entraves jurídicos que normalmente agem em benefício dos portadores de imunidade (ou seria impunidade?) muita coisa ainda pode vir à tona, inclusive – acreditem- com a punição dos corruptos e corruptores.

Mesmo sem ter citado diretamente o “Mensalão da Assembléia”, o movimento contra a corrupção poderá fazer com que o Poder Judiciário, em todas as suas instâncias – passe a agir para acabar com a promiscuidade havida entre os Poderes constituídos em Mato Grosso do Sul.

A “Marcha contra a Corrupção” poderá desencadear ações punitivas imediatas e “desenterrar” casos escabrosos que acontecem em Mato Grosso do Sul, dentre os quais o referente à comercialização de unidades habitacionais da COHAB e da Agehab, denunciada pelo ex-assessor do vereador Wanderley Cabeludo (PMDB), Celso Roberto Costa, o “Mário Covas”, que confessou “vender vagas na fila de inscritos” para receber casas construídas com o dinheiro do FGTS, porque – segundo ele – era protegido por integrantes do primeiro escalão do Governo do estado.

Neste caso, sem julgamento, já houve uma punição: O denunciante está preso na Penitenciária de Segurança Máxima e “defendido” por um advogado indicado pelos próprios governistas. A OAB e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana têm conhecimento do inusitado fato, mas providência que é “bom”, nada, “nadica” de nada. Isto só acontece em um Estado onde, queiram ou não, impera a contravenção, a corrupção e a bandidagem. Aqui o Sistema é bruto.

(*) O autor é jornalista há mais de 40 anos e foi vereador, presidente da Câmara de Vereadores, prefeito de Campo Grande. Atualmente é diretor do Site http://www.ojornalms.com.br


P.S. O presente artigo é de livre publicação... Para quem quiser se arriscar. 

ANOTAÇÕES muito ou nada IMPORTANTES


“Tô nem aí” ou “mordido de cobra tem medo de lingüiça”


                                      Senador Waldemir Moka (Foto: Divulgação)

Experiente e conhecendo de longa data o “modus operandi” do seu Partido, o senador Waldemir Moka (PMDB/MS), mesmo indicado como candidato oficial da legenda ao cargo de 2º vice-presidente do Senado, tem insistido em dizer que não quer saber de disputas internas, só aceitando se a indicação por unanimidade, Ele está certo, pois já foi indicado para ocupar o Ministério da Agricultura, a 2° Secretaria da Câmara, quando exercia o mandato de deputado federal, acabou acreditando e ficou a ver navios, sendo barbaramente traído pelos próprios indicadores.


Giroto ou Mandetta ou Mandetta e Giroto

Deputados Edson Giroto e Luiz Henrique Mandetta (Foto: Divulgação)

Dentro do planejamento governista para manter o comando da Prefeitura da Capital sul-mato-grossense, o PMDB, tem hoje somente duas opções. Ou lança o preferido do governador, deputado federal Edson Giroto, recentemente retornado ao partido depois de um “estágio” no PR, e o vice-presidente nacional do DEM, o também deputado federal Luiz Henrique Mandetta. Os outros três candidatos já estão inviabilizados: o vice prefeito Edil Albuquerque desistiu e deve ser candidato a vereador; o secretário de Habitação, deputado licenciado Carlos Marun foi “comunicado” da sua desistência, anunciada pelo governador André Puccinelli, no domingo durante a inauguração de obras do PAC. Ah, o presidente da Câmara de Campo Grande “Eu Sou”, Paulo Siufi está prá de fritado, pois o governador continua dizendo que ele está na disputa com Edson Giroto, assim como fez quando dizia que se votasse escolheria o deputado adesista Antonio Carlos Arroyo para a vaga no Tribunal de Contas. Deu no que deu, Arroyo acreditou e assistiu, pasmo, o governador comandando a indicação de Marisa Serrano para a vaga. Se Paulo Siufi depender do “voto” do André ele não arruma vaga nem para ser candidato à reeleição. A conferir...

O mais provável, se o deputado Edson Giroto sofrer algum “acidente de percurso” ou surpresa desagradável através do Judiciário e despencar nas pesquisas, o grupo governista pode optar por lançar dois candidatos: Giroto, pelo PMDB, e Henrique Mandetta, pelo DEM, e que vença o que estiver “menos pior”. O “vencer” aí significa ir para o inevitável segundo turno.

Delcídio Amaral agora no PT

André Puccinelli e Delcídio do Amaral (Foto: Divulgação)

Desiludido com o romance promíscuo com o governador André Puccinelli (PMDB), o senador Delcídio Amaral, eleito duas vezes pelo PT, está agora quase vestindo a camisa com a estrela vermelha no Peito na eleição de 2012 em Campo Grande, apoiando a candidatura do deputado federal Vander Loubet para a sucessão de Nelsinho Trad e para tomar conta do palanque está tratando pessoalmente da quase certa nomeação do ex-governador Zeca do PT para um cargo na diretoria da bi-nacional Itaipu, para desempenhar suas funções bem longe da capital sul-mato-grossense, em Assunção, capital do Paraguai. Como se diz entre eles não rola “uma química”, rola sim algo “geográfico”: Quanto maior for a distância entre ambos o relacionamento será melhor.

Enquanto isso, o governador Puccinelli já teria explicado ao senador que no relacionamento apelidado de “republicano” ele estaria apenas “ficando” e o petista estava entendendo que era namoro sério. Dançou, pois o escolhido do governador será mesmo o “menino” Nelsinho Trad ou a “menina” Simone Tebet.