domingo, 6 de março de 2016

O REENCONTRO "DESENHADO" PELO "POETINHA" VINICIUS DE MORAES "SONETO DO AMIGO".






VALDIR CARDOSO////

 

                    Não sei por qual motivo, talvez por estar convalescendo de um problema de saúde, próprio daqueles que passam dos setenta anos bem vividos e bem "bebidos", hoje acordei com enorme saudades de amigos que conquistei ao longo da minha existência, com os quais dividi momentos de alegria, como também períodos difíceis, com vitórias e derrotas, porém sempre debatemos, concordamos e discordamos, mas no final da longa conversa continuamos velhos e queridos amigos. Interessante é que quando a gente pensa que aquele grande amigo se foi, eis que ele ressurge para um alegre reencontro, muitas vezes materialmente, outras vezes através de um filho (filha), de um neto ou neta e transforma o dia da gente em uma data que vai marcar para sempre o reencontro com aquelas pessoas que foram importantes em nossas vidas. Muitas vezes elas ainda estão entre nós, porém afastadas pela distância ou por estarem ocupadas com afazeres diferentes do nosso, mas o reencontro é sempre motivo de grande alegria. O que desejo hoje é um eterno reencontro com as pessoas com as quais convivi em momentos importantes ou simples da minha vida e ao mesmo tempo que me seja permitido agora, já vendo o "sol pelas costas", como diria o saudoso Dr. Nelson Trad, a oportunidade de ter futuramente os "novos amigos" incluídos no rol dos velhos amigos que encontrei por ande andei.      


Não sei por qual motivo, talvez por estar convalescendo de um problema de saúde, próprio daqueles que passam dos setenta anos bem vividos e bem "bebidos", hoje acordei com enorme saudades de amigos que conquistei ao longo da minha existência, com os quais dividi momentos de alegria, como também períodos difíceis, com vitórias e derrotas, porém sempre debatemos, concordamos e discordamos, mas no final da loga conversa continuamos velhos e queridos amigos. Interessante é que quando a gente pensa que aquele grande amigo se foi, eis que ele ressurge para um alegre reencontro, muitas vezes materialmente, outras vezes através de um um filho (filha), de um neto ou neta e transforma o dia da gente em uma data que vai marcar para sempre o reencontro com aquelas pessoas que foram importantes em nossas vidas. Muitas vezes elas ainda estão entre nós, porém afastadas pela distância ou por estarem ocupadas com afazeres diferentes do nosso, mas o reencontro é sempre motivo de grande alegria. O que desejo hoje é um eterno reencontro com as pessoas com as quais convivi em momentos importantes ou simples da minha vida e ao mesmo tempo que me seja permitido, já vendo o "sol pelas costas", como diria o saudoso Dr. Nelson Trad, a oportunidade de ter futuramente os "novos amigos" incluído no rol dos velhos amigos que encontrei por ande andei.

Soneto do amigo


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes


(

Um comentário:

  1. Bom dia Waldir Cardoso:
    Me peguei lendo este seu texto a me lembrar dos bons tempos idos da Casa Civil (quando ela prestava). Você era Subchefe. Me lembro com saudade e ternura daqueles tempos... Do Muxeque Chinzarian, do Antonio Ortiz, da Lenita, do Abdala Duaillibi, do Dr. Aldo Queiróz, enfim, seu texto me transportou para aquele tempo.
    Parabéns por esse texto lindo e sensivel. Espero que esteja bem de saúde, bem fundamental. Com saúde a gente se vira.
    Cordial abraço,

    Rubens Ferreira

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