domingo, 24 de janeiro de 2016

Deu no Campo Grande News: Quati é alimentado com ração em prédio de secretaria estadual




Natalia Yahn/ Campo Granbde News/ direto da rua. 
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Quati foi visto comendo ração próximo ao prédio da Sejusp. (Direto das Ruas)Quati foi visto comendo ração próximo ao prédio da Sejusp. (Direto das Ruas)
Um quati foi flagrado enquanto se alimentava com ração no prédio da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), no Parque dos Poderes em Campo Grande. A foto que registra o momento foi enviadapor um leitor do Campo Grande News. O animal, que esta próximo a uma área de instalação elétrica do prédio, foi visto no local ontem (22).
O biólogo Élson Borges, que já foi coordenador do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), explica que em nenhuma situação animais silvestres devem ser alimentados. "Não é aconselhado dar nenhum tipo de alimento, frutas, restos de comida ou ração. Isso provoca obesidade no animal e também outros problemas, como reproduçaõ acelerada".
Além disso, o quati também caça e se alimenta de outros animais, pequenos roedores ou aves. "Ele é um controlador de outras populações. Se for alimentado dessa forma inibe o instinto, ele se acostuma e não saí para caçar ou buscar alimentos. Interfere no equilíbrio ecológico", afirmou Borges.
Sempre que algum animal silvestre for encontrado fora de ser habitat, a PMA deve ser acionada pelo número (67) 3357-1501.

HA OUTRO TIPO DE ANIMAL SENDO TRATADO COM RAÇÃO ESPECIAL

Há um outro tipo de animal, nada silvestre, pelo contrário muito urbano, quando migra para gabinetes com ar condicionado, geralmente na região dos altos da Afonso Pena e Mato Grosso, passa a ser alimentado por uma ração caríssima, custeada pelos cofres públicos e sofre o mesmo problema do quati, que já recebeu o apelido de "Barnabé". Já foi detectado que realmente este animal quando deixa o seu habitat natural, o submundo da política, abandona também o velho hábito de ir à caça, sendo, a partir desta mudança, vítima de uma doença altamente contagiosa transmitida por uma bactéria já denominada por cientistas que atuam na área com o sugestivo nome de "pro-pinus". Nos mesmos testes feitos com material coletado de uma das muitas vítimas, ficou constatado que não poderão mais andar de salto alto, nem rebolar, devido ao excesso de peso (não há plataforma que aguente) e também que não faz nascer cabelo, problema que só tem sido resolvido através de implante capilar, método muito utilizado pelos emergentes ocupantes de cargos públicos. A utilização do implante foi tão intensa em Campo Grande nos últimos anos, que já surgiram clínicas especializadas, com excelentes profissionais. (Valdir Cardoso). 

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