segunda-feira, 13 de junho de 2016

Mesmo aguardando o PSB, PMDB já conta com pré candidatura de Márcio Fernandes



Valdir Cardoso (*)

Deputado Marcio Fernandes (PMDB)


          O deputado Estadual Márcio Fernandes, parlamentar com boa base eleitoral em Campo Grande é o nome mais cotado dentro do PMDB para representar o partido na sucessão do atual prefeito da capital, preenchendo os principais requisitos exigidos pelo eleitorado, revelados através de várias pesquisas internas, onde despontam qualidades pessoais como ser uma renovação de fato e não ter nenhum envolvimento com fatos que desabonem a sua conduta, sendo, portanto, um político jovem e ficha limpa. 

AGUARDANDO APOIO

         Mesmo aguardando o posicionamento do PSB, partido presidido pela deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa depois de ter perdido a participação do PR do deputado Paulo Corrêa, que deverá indicar o vice na chapa do PSDB, os peemedebistas têm incentivado o jovem parlamentar a prosseguir na busca de apoio de outras legendas para compor uma frente, atrapalhando a polarização de duas candidaturas que vêm dominando as matérias políticas  dos grandes órgãos da imprensa, que naturalmente privilegia os candidatos que têm apoio declarados da Prefeitura da Capital e do governo estadual.

MAIS DE SEIS CANDIDATOS, COM CERTEZA

          Na verdade, com a decisão já anunciada pela cúpula peemedebista, que possui forte chapa de candidatos à Câmara de Vereadores, de lançar candidatura própria à sucessão de Alcides Bernal, o número de candidatos que chegarão às convenções deverá ser em torno de sete ou oito pois poderão ocorrer algumas desistências principalmente daqueles partidos sem estrutura e que têm alguns minutos no horário gratuito e podem negociar com o PSDB do governador Reinaldo Azambuja.


A FORTE BANCADA ADESISTA FAZ A DIFERENÇA

          Na verdade, os “tucanos” têm demonstrado competência na aquisição de apoio na Assembleia e um enorme e quase insuspeito poder de convencimento para arrebanhar apoio à vice governadora  Rose Modesto, que é a utilização do mesmo argumento com o qual  conquistou a adesão “desinteressada” dos ex pré candidatos do PDT, deputados Humberto Pereira e Felipe Orro, como também da deputada Mara Caseiro, que andou passeando pelo PTdoB e PMB, e do deputado Maurício Picarelli, que depois de estar “acertadinho” para permanecer no PMDB foi  “de mala e cuia” para se aconchegar no confortável “ninho tucano”, cuja bancada adesista está se tornando maior do que a minguada representação eleita na chapa do atual governador.

O PERIGO VEM DO PAÇO


       
             Aos trancos e barrancos, odiado por muitos e idolatrado por outro tanto, o prefeito Alcides Bernal, sem superar crises que eclodem diariamente em sua administração não assume candidatura à reeleição, mas seu grupo já faz campanha desde o dia 25 de agosto do ano passado, quando reassumiu o cargo para o qual foi eleito em 2012. Suas chances são reais, sua vontade inabalável, mas o que pode atrapalhar é o caos no qual a cidade se encontra. Ele é do PP, partido que foi aliado “fiel” e participante ativo do governo Dilma até os 49 minutos do segundo tempo.

DAGOBERTO NA ÁREA E OUTRAS NOVIDADES DA SEMANA
Dep Dagoberto Nogueira (PDT)
        Depois de ter o nome do médico Mafuci Kadri como provável candidato e o PDT ter optado pelo nome da ex vereadora Tereza Name aclamado pelo Partido e, ao comemorar sua absolvição em processos referentes a irregularidades que teriam ocorridos há mais de 10 anos quando dirigiu o DETRAN “ameaçou” os eleitores  com a informação de que pode “cometer” uma candidatura à prefeitura da Capital, agora como ficha limpa “juramentado”.  Bem, isto se a ex vereadora abrir mão da indicação e apoiá-lo. Na verdade seu projeto é evitar que o PT passe o vexame de ter que disputar a eleição e sofrer uma possível punição nas urnas. Escolheria um vice petista.

MARQUINHOS TRAD, O IRREDUTÍVEL


Deputado Marquinhos Trad


         Outro irredutível, com certeza é o deputado coronel David (PSC), principalmente depois da estrondosa visita a Campo Grande do pré candidato de seu partido à Presidência da República, o polêmico deputado Federal Jair Bolsonaro.
Ainda no grupo dos já decididos e, sem sombras de dúvidas, com forte apoio popular e nenhum político de expressão em sua companhia, destaca-se o obstinado deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) que não abre mão de postular o cargo que já foi ocupado por seu irmão, Nelsinho Trad, na sombra do qual cresceu politicamente.

MAIS SEIS NOMES QUE PODEM MANTER CANDIDATURAS

         Mesmo contando com bom espaço no horário gratuito, o ex-deputado federal Pedro Pedrossian Filho (PMB) e carregando consigo a magnifica história de seu pai, o engenheiro e ex-governador Pedro Pedrossian, não tem se movimentado muito como pré candidato à prefeitura da Capital, mas também não desmente o projeto de disputar o pleito. Tem história, mensagem e tempo no horário gratuito... Só falta avisar que é candidato mesmo e correr atrás dos votos.


Athayde Nery 

Em seguida vem o auto indicado candidato do PPS, Athayde Nery que representa o partido com maior experiência em participar das administrações da prefeitura e do Estado, pois participou de todas desde a criação do Estado, menos no de Pedro Pedrossian, que era mais seletivo. Se vai permanecer candidato há uma dúvida, uma vez que sua correligionária vereadora Luiza Ribeiro é a maior defensora do prefeito Bernal (PP) e o marido Flávio Brito Neto, o inelegível, é assessor do governador Reinaldo Azambuja. Com a candidatura, a vereadora não conseguiria colocar os pés em três canoas.
Helio Carrijo, com liderança do PSL

Ainda mantendo as candidaturas e sem sinais de que desistirão, estão em campo os postulantes Hélio Carrijo (PSL) que já teve o seu partido assediado pelos “tucanos”, mas trabalha com a possibilidade de lançar 23 nomes para a Câmara de Vereadores; Já o experiente engenheiro Aroldo Figueiró (PTN) continua mantendo contatos visando manter a candidatura, sem demonstrar interesse em uma desistência; Renato Gomes foi lançado, mas se movimenta pouco, mesmo sem dar sinais de desistência e por último o engenheiro Marcelo Bluma, que andou fazendo campanha antecipada no horário partidário e já levou um “gancho”, que segundo comentários nos meios políticos teria sido provocado para não ser candidato, uma vez que já estaria acertado com os poderosos “tucanos”.

(*) O autor é jornalista e foi vereador, presidente da Câmara Municipal, prefeito de Campo Grande e deputado Estdual. 




Um comentário:

  1. Todo mundo em espera, no tom bem peculiar no momento se der eu vou ,se não der verei o que fazer.Muita gente para "responsabilidade" tão grande a maioria com certeza sabe não ter chances e pensam em negociar no segundo turno, pode até render ,mais vai ter muita gente decepcionada.

    ResponderExcluir