segunda-feira, 27 de junho de 2016

DAGÔ, O EX-FICHA SUJA, CORRUPÇÃO (A CULPA DO MPE?) PAULO BERNARDO E A TOCHA FOI O QUE ROLOU NA PRAÇA


  
(*) Valdir Cardoso

Além da possibilidade do ex-governador André Puccinelli  aceitar o desafio e colocar seu nome na disputa, fato que pode mudar os rumos da sucessão municipal, a semana também foi farta em notícias prá lá de hilárias, como foram aquelas relacionadas com a defesa dos denunciados na operação coffee break; a suspeita defesa do líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, criticando “a invasão” da Polícia Federal que foi “bisbilhotar” no “sagrado e inviolável” apartamento do casal Paulo Bernardo/Gleici Hoffman, ex-secretários do deputado federal Zeca do PT e ministros de Lula e Dilma, em busca de documentos que comprovassem as acusações levantadas pelos investigadores da operação Lava Jato; e a prescrição ou perdão dos crimes, que se transformaram em “deslizes”, que supostamente teriam sido praticados pelo agora ex-ficha suja deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) que se apresenta como candidato a tirar Campo Grande do caos (ou aumentar o estrago já feito pela dupla Bernal/Olarte) e para completar o clima veio a passagem da “Tocha Broxa”  por Campo Grande, com “notáveis”, alguns poucos com serviços prestados ao esporte e ao nosso Estado”, desfilando pelas vias bem maquiadas, sinalização perfeita, porém cercadas por ruas esburacadas por falta de conservação e remendos mal feitos pela água Águas Guariroba, nos locais por onde passam os dejetos do esgotamento sanitário da Capital que já foi a cidade ideal para viver. Se continuar desse jeito, diria um poliglota ex-governador, utilizando o seu fluente idioma pátrio, o Guarany: “Campo Grande Cuê”, que até no “Portunhol” também arranhado pelo ex-mandatário, significa “Campo Grande já era”.

André Puccinelli

1 - RESUMO DA ÓPERA

Uma rápida análise dos fatos da semana: A possibilidade aventada por André Puccinelli de deixar de lado a sua anunciada e precoce aposentadoria da vida pública aceitando o desafio de se apresentar como candidato à Prefeitura da Capital rendeu um efeito imediato: o aumento nas vendas de um medicamento chamado Floralyte*, um composto de cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado e glicose, para combater um surto de um mal cientificamente denominado colite pseudomembrosa, a popular “diarreia ou caganeira”, o que tornou o ar dos locais citados insuportável, irrespiráveis mesmo.

Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande

2 - VEREADORES

A culpa segundo seus ferrenhos adversários, os problemas de altíssima rejeição enfrentado pelos vereadores de Campo Grande investigados pela operação Coffee Breack por suposta venda de votos para cassar o “reconduzido”- acabei de aderir ao termo- é exclusivamente do Ministério Público Estadual –MPE –  GAECO e por jornalistas mal intencionados, pois os nossos (?) representantes são todos inocentes até provas em contrário... porém após intensas investigações não surgiram as provas em contrário. Corre-se o risco agora de entrarem com um pedido de impeachment dos membros do MPE e de quem mais tentar denegrir ainda mais a imagem limpa e transparente de suas excelências.

Dagoberto Nogueira

3 - CANONIZAÇÃO DO DAGÔ     

Com a campanha iniciada para provar que o deputado se cometeu algum crime em período anterior a 2006, portanto há mais de 10 anos o ato e fato estão prescritos, até já se trata mais de crimes e sim” deslizes”. Terminando esta primeira fase da campanha, começa um movimento de rua, com faixa, cartazes e grana à vontade para a imprensa maior para exigir a santificação, beatificação e canonização do parlamentar Dagoberto Nogueira que seria o São Dagô primeiro e único. E aquele que blasfemar contra sua santidade será punido na forma da Lei da Impunidade, aquela que protege todos os detentores de mandato, principalmente para os “canonizados”.


Gleisi Hoffman e Paulo Bernardo

4 - PAULO BERNARDO/GLEYCE HOFFMAN: CASAL 20

A prisão do ex deputado federal, ex-secretário de Planejamento de MS, ex-ministro do Planejamento do ex- presidente Lula e da quase ex-presidente Dilma e ainda atual marido da “senadora biombo”, Gleisi Hoffman, que protestou a diante da “invasão” de seu domicílio para encontrar provas contra o seu companheiro por pequenos e grandes crimes supostamente cometidos contra o erário, alegando a imunidade parlamentar que, por ser casada  em regime de comunhão de bens (tudo que é meu também, meu bem) obrigatoriamente serviria para cobrir os desvios de conduta do lépido petista, no que foi naturalmente apoiada pelo “adversário”, líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Linha (PSDB) representante de tradicional família paraibana. Tudo gente da melhor qualidade e competência na defesa dos seus interesses pessoais. 
Alcides Bernal

5 - O RECONDUZIDO OLIMPICO E A TOCHA BROXA

O pleno sucesso da passagem da tocha olímpica por Campo Grande foi marcado pelo desaparecimento dos buracos e crateras durante todo o percurso percorrido pelo notáveis – pras negas deles- que conduziram a pira (cuidado, revisão é pira...) por mais de 40 km de ruas bem maquiadas. Não morreu nenhum animal, os veados (principalmente esses) jiboias, capivaras e outros bichos ficaram em casa, evitando os predadores, dentre os quais o nosso atleta Zequinha Barbosa, que utilizou nome real para ser anunciado para acender a tocha. Aqueles que pegaram na tocha estão chorando de emoção, afinal de contas eles também ajudaram a pagar a conta. E o “reconduzido” está feliz da vida por ter participado do evento que teve como estrela a também atleta esposa de um secretário de estado, injustamente criticada, pois afinal de contas ela pratica um esporte altamente desgastante, cansativo mesmo: ao de carregar “um mala sem alças que é o “capacete iluminado”.
     

(*) O autor é jornalista e foi vereador, presidente da Câmara Municipal, deputado estadual, prefeito de Campo Grande e subchefe da Casa Civil no Governo engenheiro Pedro Pedrossian. 

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