sexta-feira, 27 de maio de 2016


         SUCESSÃO MUNICIPAL EM CAMPO GRANDE:
PARTIDOS SE UNEM PENSANDO EM SEGUNDO TURNO

PMDB, PSB PR e possivelmente o PTB de Nelsinho Trad e o DEM do deputado Federal Luís Henrique Mandetta, são alguns dos partidos que poderão estar unidos na disputa da prefeitura da Capital, já pensando em um provável segundo turno através do qual tentarão tirar Campo Grande do buraco e do verdadeiro caos administrativo em que a cidade se encontra.

Sergio Logen, Tereza Cristina e Marcio Fernandes

Reuniões têm sido realizadas entre os pré-candidatos Márcio Fernandes (PMDB), Tereza Cristina (PSB) e Sergio Longen (PR), com a presença de dirigentes partidários dentre os quais o presidente regional do PMDB, deputado Junior Mocchi, e Paulo Corrêa, presidente do Diretório Municipal e articulador do PR, partido comandado no Estado pelo ex-deputado Londres Machado. Outras agremiações que já lançaram pré-candidatos como o PDT, com Tereza Name, presidido pelo deputado Dagoberto Nogueira, e o PSC do senador Pedro Chaves que já divulgou o nome do deputado Cel. Davi como representante do Partido do “peixinho” na disputa pela prefeitura da Capital. No início, as tratativas são feitas para o primeiro turno, porém diante da iminência de um segundo turno, a conversa fica valendo também para a próxima fase.   

SÓ FALTA A PALAVRA DOS HOMENS

Mulher de postura firme, a deputada Tereza Cristina (PSB), aliada de primeira hora do ex-governador André Puccinelli, do qual foi secretária da Produção durante a administração do peemedebista no comando do Estado, já deu sua palavra confirmando que integra o grupo inicialmente formado por PMDB e PR e que poderá ter novos componentes para a disputa da sucessão do prefeito Alcides Bernal (PP). Agora só falta a palavra dos homens



JUNTOS E MISTURADOS

Mesmo tendo Colocado o seu nome à disposição do grupo para ser cabeça de chapa, a deputada não esconde que esta decisão não é algo imutável, podendo indicar o candidato a vice ou ainda participar com uma forte chapa de candidatos à Câmara de Vereadores encabeçada pelo vereador Carlos Borges, o “Carlão”, visando aumentar a bancada do PSB no Legislativo.

GRUPO FORTE

Os apoiadores dos pré-candidatos em discussão, Sergio Longen (PR), Márcio Fernandes (PMDB), Tereza Cristina (PSB) e Nelson Trad Filho (PTB) não descartam a participação de outros partidos que já têm apontaram pré-candidatos ao Executivo, como o PDT, que conta com Tereza Name; o PSC do senador Pedro Chaves que já escolheu o deputado Cel. Davi como seu representante, e partidos emergentes, como o PTdoB; o PMB, que tem o ex-deputado federal Pedro Pedrossian Filho, o PSL que vem com o empresário Helio Carrilho, o PRP com Renato Gomes, o PTN com o engenheiro Aroldo Figueiró, entre outros que estão se mobilizando.

Cel. Davi, Helio Carrilho e Pedrossian Filho


MANDETTA PODE SURGIR NA PISTA 

Enquanto isso o deputado federal Luís Henrique Mandetta, presidente regional do DEM, depois de tentar fazer um entendimento entre os irmãos Nelsinho e Marcos Trad, sem obter sucesso, vem sendo pressionado pela cúpula do partido em Brasilia para entrar na briga, uma vez que já tem garantida da apresentação de uma forte chapa de candidatos à Câmara de Vereadores. Se além da pressão partidária, o parlamentar entra na briga se receber também uma estrutura básica para a campanha. 
Deputado Federal Luis Henrique Mandetta (DEM)

 
APOIO NA AL NÃO TRAVA CANDIDATURAS


Mesmo contando com apoio quase unânime na Assembleia Legislativa, o governo dos “tucanos” não tem conseguido apoio à pré-candidatura da professora Rose Modesto, não só pelo fato da vice governadora não ter decolado mesmo com o apoio escancarado da máquina pública, mas principalmente pela atitude absolutista do governador Reinaldo Azambuja que adquiriu a adesão de parlamentares que se apresentavam como prováveis postulantes à prefeitura da Capital, como foi caso dos novos adesistas deputados Humberto Pereira e Felipe Orro, ex-PDT, Mara Caseiro ex-PTdoB e PMB e Maurício Picarelli (PMDB), que mesmo não sendo pré-candidato já fazia parte da base aliada. O avanço sobre vereadores e deputados de partidos aliados e até daqueles que estiveram com o PT nas últimas eleições, criou um clima ruim par os tucanos na hora de propor qualquer tipo de coligação, até porque o governador não tem um histórico positivo no quesito importante no meio político, que é o cumprimento da palavra empenhada. Falha mais do que isqueiro fabricado na China.



Deputado Beto Pereira - ex PDT. 
Dirigente partidário tem afirmado com frequência que os “acertos” feitos pelo governador, através do secretário Sergio de Paula, com os deputados estaduais têm sido concretizados mais na base da oferta de vantagens pessoais e nunca em termos republicanos, através da via normal que é representada pelos Partidos. Atua no varejo, perdendo a confiabilidade, e os partidos se sentem livres para lançar candidatos sem nenhum comprometimento com o político governista. 
    

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