terça-feira, 10 de maio de 2016

ARTIGO: QUE PT É ESSE? QUE POVO É ESSE? QUE PAÍS É ESSE? ESSE É O PT, O PARTIDO DO POVO.ESSE É O POVO DO PT. ESSE É O PAÍS DO “É NÓIS, MANO”




VALDIR CARDOSO (*)




            1)  Partido político criado por trabalhadores das indústrias instaladas no ABC paulista, que aproveitando a abertura política “lenta e gradual” do regime militar, se organizaram primeiramente em sindicatos, o que teria despertado a atenção do esperto, para não dizer maquiavélico, general Golbery do Couto e Silva, chefe da Casa Civil do presidente general Ernesto Geisel, enxergando no movimento, dizem as más e boas línguas, o caminho para impedir que o recém chegado exilado Leonel de Moura Brizola tivesse a possibilidade de fazer frente ao regime militar, através de uma sigla forte que, no caso seria o PTB. Não teve dúvidas, o “bruxo”, facilitando o ressurgimento do partido getulista entregando-o   à uma sobrinha do Caudilho, Ivete Vargas e, paralelamente, incentivou “por baixo dos panos” a criação do Partido dos Trabalhadores, foi quando surgiu um “líder” que seria uma marionete do Golbery, um tal de Luiz Inácio da Silva. Brizola foi obrigado a criar o seu PDT, hoje também em mãos espúrias.  Portanto o PT nasceu de uma relação “extraconjugal”, gerado com um pecado original. Não poderíamos esperar outra coisa.

           2) O povo que acreditou na proposta do Partido dos Trabalhadores era formado basicamente por trabalhadores verdadeiros, depois vieram os intelectuais, jovens universitários, grupos da esquerda e, por último, oportunistas que ajudaram a implantar a filosofia da divisão por classes sociais, entre “nós” e “eles”, “os pobres explorados” que trabalham para os “ricos exploradores”, que geram empregos e recolhem impostos, representados pelos que “eles” apelidaram de “as zelites”.

           3) Esse é o País, que depois de “redemocratizado” entregou o comando da nação, por via indireta e pregando eleição direta, ao mesmo grupo de bancou o regime militar, tendo de um lado, no governo, aquele que foi o vice do presidente que nunca foi, o sr. José Ribamar Sarney, presidente da Arena que dava sustentação legislativa ao regime, e de outro lado o mineiro Tancredo Neves que, depois de morto, foi transformado em mártir da abertura democrática, mas era, na verdade, o único político de “oposição” aceito sistema dominante. Este é o país onde mudança tem sempre significado retrocesso.

ESSE É O PAÍS que teve um governo neoliberal por oito anos, acabou com inflação e facilitou as coisas para que o poder chegasse às mãos daqueles que hoje infelicitam uma nação inteira e ainda tem um certo apoio popular devido à compra de votos através do “bolsa família”, programa criado, embrionariamente, no período do FHC, líder do partido irmão siamês do PT, o PSDB, que também coloca em prática a filosofia de que é tirando daqueles que produzem e distribuindo para desocupados que se faz “justiça social”.

Aqui no Mato Grosso do Sul, a “praga tucana”, depois de anos mamando nos governos peemedebistas, chegou ao poder através de promessas falsas, tais como uma que colocou em prática e deturpa uma orientação do pecuarista Ludio Coelho que ditava uma teoria óbvia para se ter sucesso na administração pública, que era basicamente o seguinte: “Não gastar mais do que arrecada”. Na teoria do seu Ludio para se atingir esta meta era necessário CORTAR GASTOS SUPÉRFLUOS, investir na capacitação do servidor público e NÃO AUMENTAR IMPOSTOS”, mas a “praga tucana” eleita depois de tentar sentar no colo petista, aplicou o ensinamento de Ludio de forma inversa: Para não gastar mais do que se arrecada só há uma forma: AUMENTAR OS IMPOSTOS, sem cortar gastos principalmente com a imprensa subvencionada. ESSE É O MATO GROSSO DO NOSSO BRASIL.


(*) o AUTO É JORNALISTA. Foi vereador por dois mandatos pelo MDB, presidente da Câmara de vereadores da Capital, prefeito de Campo Grande, deputado Estadual, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, subchefe da Casa Civil e assessor especial do Governo do engenheiro Pedro Pedrossian. Tem 71 anos. É campo-grandense, nascido no Bairro Amambaí.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário