quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Pensando na sucessão municipal: SECRETÁRIO “APRENDIZ DE FEITICEIRO" TENTA GOLPE INFANTIL





 VALDIR CARDOSO (*)





.            Ao afirmar que dificilmente o governo de MS concederá reajuste salarial neste ano aos servidores estaduais, com a justificativa de que a prioridade é liberar o pagamento da folha em dia,o secretário Carlos Alberto Assis está apenas tentando criar um “balão de ensaio” para  “bombar” a sua indisfarçável vontade de ser o ungido para disputar a eleição para prefeito da Capital, e agiu de maneira infantil, quase cômica segundo entendidos em marketing político.

            Além de ser uma obrigação o pagamento dos salários em dia e não “prioridade do governo”, o secretário que foi presidente do PSDB municipal verdadeiro analfabeto político, tenta apenas uma “jogada infantil” ao espalhar a preocupação no meio dos servidores para, logo em seguida, aparecer dizendo que o governador graças à política de contenção de despesas vai cumprir para reajustar os vencimentos do funcionalismo, na pior das hipóteses, dentro dos índices inflacionários, mas que nas conversas reservadas com sindicalistas dirá que “apresentou um plano de reajuste ideal para todas as categorias  o e governador aceitou suas ponderações”. 

            Este mesmo golpe foi aplicado no ano passado quando foi anunciado que dificilmente o “Governo” teria condições de quitar a folha de dezembro e o 13º salário “diante da difícil situação financeira do Estado (culpando o Governo anterior´), porém em menos de 24 horas o governador Reinaldo Azambuja apareceu na imprensa e como quem não queria nada declarou que , graças “à sua austeridade”, havia conseguido recuperar as finanças e pagaria em dia o 13º e sem dizer que nem contava com os 1,419 bi “confiscados” dos depósitos judiciais-  Deu manchete...

            Azambuja da Silva assumiu o governo com uma larga margem para para usar no comprometimento com a folha dos servidores, uma vez que em 2015, depois do “chorado” aumento concedido por antecipação pelo ex-governador André Puccinelli ao grupo magistério, Mato Grosso do Sul era o segundo estado a comprometer com a folha pouco mais de 41% da arrecadação, enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal permite a aplicação de um montante que não ultrapasse a casa dos 48,5 % do orçamento. Portanto há uma folga de 7% para cobrir o investimento com a folha do pessoal ativo e inativo. O resto é conversa mole e repetição de um esquema tão infantil como aquela história de que ao pagar os salários “o governador investiu tantos milhões na economia estadual”. “Esqueminha infantil” que só pode sair da cabeça de um “aprendiz de feiticeiro”

           Vai o secretário Carlos Alberto Assis sem nenhuma credibilidade para as negociações com os servidores, a não ser que use a experiência adquirida durante sua frustrante administração na presidência do EC Comercial ou quando exerceu a função de coordenador geral da campanha também com resultado frustrante, que levou o o ex-deputado Federal Pedro Pedrossian Filho, o PePe, a uma inesperada derrota.

            Sem querer fazer um exercício de futurologia, pode se prever que o assunto ‘REASJUSTE DOS SERVIDORES” passará pelos secretários Riedel e De Paula, que são na verdade a voz e a caneta do governador.


(*) O autor é jornalista e foi: vereador, presidente da Câmara Municipal e deputado Estadual. 

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