sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Chuvas no Cone Sul impedem ação do Estado. Porque em Campo Grande seria diferente?




Valdir Cardoso






           



A mídia subvencionada pelas verbas do escorchante IPVA que abarrota sites e jornais de todos os tipos, "explica" didaticamente que o governo estadual só agora liberou pouco mais de 13% dos recursos oriundos do FUNDERSUL"guardados a sete chaves", porque as fortes chuvas que isolaram cidades e zonas rurais de dezenas de municípios produtores da região do Cone Sul do Estado impedem a execução de obras de recuperação de rodovias, pontes e estradas estaduais, enquanto que as rodovias federais interrompidas por erosões foram recuperadas pela concessionária há mais de 30 dias. Será que a chuva deu uma pausa só nas áreas das BRs?

             O estranho também é que este mesmo grupo midiático a serviço do Governo Estadual cobra com veemência ação da prefeitura para acabar com as crateras e buracos que infernizam a vida dos habitantes da Capital. Das duas uma, não tivemos verdadeiras tempestades em Campo Grande ou os autores das reportagens estavam fora da cidade ou em órbita.

            E quando a prefeitura, mesmo no período chuvoso determinava que os pontos mais atingidos pelas enchentes devastadoras fossem recuperados, os eternos críticos e integrantes do grupo "quanto pior, melhor" imediatamente afirmavam que o prefeito Alcides Bernal estava "jogando dinheiro pelo ralo ao determinar operação tapa buracos em pleno período chuvoso".

            Ninguém está aqui com a missão de defender o prefeito campo-grandense, até porque para criticar, fazer oposição e cobrança é preciso ter ética e não criar factoides para atingir adversários como se os moradores da Capital sul-mato-grossense fossem tão imbecis no mesmo nível dos mentores deste marketing negativista. Isto demonstra também que esta corja não se interessa pela verdadeira recuperação da nossa sofrida capital.      

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