quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ANOTAÇÕES muito ou nada IMPORTANTES

A INCOERENCIA DO GOVERNADOR   

Acostumado a deitar falação e mendigar ajuda para diminuir o índice de comprometimento do Tesouro Estadual para o pagamento dos juros da dívida de Mato Grosso do Sul junto ao Governo Federal, que ele já classificou como impagável, o governador André Puccinelli (PMDB/MS) nos surpreende, mais uma vez, com a sua costumeira incoerência que chegaria ao cúmulo do ridículo se vivêssemos em um País com um mínimo de seriedade. 

 Governador André Puccinelli (Foto: Reprodução)

O mesmo “governador pedinte” acaba de retornar de Brasília onde foi – sabem fazer o quê? – Solicitar autorização para contrair empréstimo no valor de R$ 650 milhões junto ao Banco Mundial (BIRD) para pavimentar 550 quilômetros de rodovias estaduais. Ora, aquele que diz que possui uma dívida impagável não pode nem pensar em fazer novos empréstimos antes de equacionar o problema com a dívida antiga.
Não dá para entender? Dá sim: o governador está querendo, possivelmente, resolver os seus problemas junto aos Tribunais de Justiça deste País onde ele e muitos dos seus correligionários e familiares são réus por crimes contra o patrimônio Público e com uma “dinheirama” dessas à sua disposição entende que fica em condições de ser inocentado, através da contratação de influentes e competentes escritórios de advocacia que, como se sabe custa o “olho da cara”.

DÍVIDA ANTIGA E PEEMEDEBISTA

Esta dívida impagável, é bom lembrar, foi contraída nos primeiros desgovernos do PMDB no Mato Grosso do Sul, entre os anos de 1983 e 1991, quando o ex-partido do povo comandou o Estado através de Wilson Barbosa Martins e Marcelo Miranda, sendo que só o primeiro contraiu um empréstimo de $ 250 mi de dólares que se transformaram em mais de R$ 5 bilhões ao longo dos tempos. Está é a dívida impagável que o governador André Puccinelli quer aumentar só um “pouquinho” mais...

ENTREGANDO O OURO

Por outro lado, ao afirmar que pretende aplicar os R$ 650 milhões para pavimentar 550 quilômetros de rodovias estaduais, serviço que possivelmente será executado pela CGR, o governador deixa uma brecha para que seja levantada a hipótese de um super faturamento nas obras de recapeamento da Avenida Afonso Pena em Campo Grande orçadas em R$ 9,2 milhões, uma vez que o trecho total da intervenção é de 4,2 quilômetros e não exigiu nenhuma obra de arte (pontes, elevados ou mesmo acostamentos). Na Av. Afonso Pena acontece apenas a recomposição da pavimentação asfáltica, enquanto que os 550 quilômetros anunciados para receber as benfeitorias necessitarão, além de obras de arte, de projetos técnicos que elevariam os seus custos. Desta forma, se os preços por quilômetro acompanhassem os da Avenida, o custo do novo projeto rodoviário ultrapassaria a importância de 1,3 bilhões.
Já imaginaram se existisse uma oposição séria na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul? Esses dados serviriam pelo menos para a apresentação de um requerimento ou uma denúncia ao Ministério Público, porém é tudo “farinha do mesmo saco... e podre”.

VACAREZA: O QUE É ISSO COMPANHEIRO? 

Deputado Cândido Vacarezza (Foto: Reprodução)

 Causou o maior “zum-zum-zum” nos meios políticos as inconfidências do líder do PT na Câmara Federal, Cândido Vacareza, que declarou com todas as letras que “a maioria dos servidores jamais pisou na Câmara”. Só aqueles que não conhecem o meio político podem estranhar o fato divulgado pelo parlamentar.
Quem não sabe que em Campo Grande há centenas de “assessores” dos 11 parlamentares de Mato Grosso do Sul e nunca foram a Brasília, pois seu vencimento é depositado diretamente em suas contas no banco do Brasil. 

Até aqueles parlamentares, poucos é verdade, que são considerados probos e éticos, mantém os seus cabos eleitorais com gordo salário e residindo em suas cidades de origens onde alguns deles, profissionais liberais, exercem suas atividades. 

Esta inconfidência do petista é fichinha frente ao esquema que funciona com as emendas parlamentares. Não é Geraldo? Não é verdade, Marçal? O Vacareza: O que é isso companheiro?

PROIBIÇÃO NA INTERNET

Depois que os responsáveis pelo garoto de 15 anos que provocou tragédia lamentável no trânsito de Campo Grande afirmaram que o filho aprendeu a “pilotar” usando jogos eletrônicos disponibilizados na internet, já existe vereador pensando em “apresentar projeto de Lei” proibindo o acesso aos citados programas. Vontade de aparecer é pouco. Em tempo: Enganam-se aqueles que tentaram adivinhar e imediatamente concluíram que o autor da brilhante idéia “midiática” seria o presidente do Legislativo, vereador Paulo Siufi. Trata-se apenas de uma brincadeira para realçar a preocupação dos nossos nobres representantes, que não perdem uma oportunidade para aparecer na mídia neste período pré-eleitoral. 


ANTONIO BRAGA, O IDOSO 

Ex-deputado Antônio Braga (Foto: Reprodução)

O ex-deputado Antonio Braga, que seguidamente tem ameaçado ser candidato a vereador em Campo Grande, diante da sua experiência e competência na aquisição de sufrágios, traz consigo o risco de se eleger com boa votação e, caso se confirme a sua eleição, poderá presidir a sessão de instalação da próxima Legislatura, uma vez que o Regimento Interno do Legislativo prescreve que o vereador “mais velho, preside a sessão de posse dos eleitos”. O único problema que ele poderá enfrentar é se, por ventura, o ex-governador Wilson Martins também resolver se candidatar, pois o líder peemedebista é um pouco mais velho do que o ex-deputado.

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