quarta-feira, 1 de abril de 2015

SAMU ALUGA APARELHOS POR VALOR 3 VEZES MAIOR QUE O DE AQUISIÇÃO



Aluguel anual de 10 eletrocardiogramas e 6 ultrassons, que juntos custam R$ 700 mil, sairá por R$ 2.100 milhões.


Valdir Cardoso (*)




Sob o título “SAMU aluga aparelhos por valor 3 vezes maior que o de aquisição”, o jornal Correio do Estado, em reportagem de elevado interesse público e assinada pela jornalista Gabriela Couto, denunciou mais uma possível malversação dos recursos públicos, como já aconteceu no passado, mostrando porque o setor de Saúde, mesmo com grandes recursos orçamentários é o foco das principais reclamações da população sul-mato-grossense.
A principal causa do cáos na saúde pública está, sem sobras de dúvidas na malversação dos recursos disponíveis e nas fraudes praticadas pelos gestores que não fazem de graça, pois enriquecem desviando dinheiro que deveria ser aplicado com responsabilidade e em benefício da população que pagam seus impostos e taxas e não tem um retorno adequado.
De acordo com o levantamento minucioso feita pela jornalista, a administração do prefeito Pr. Gilmar Olarte vai pagar à empresa HBR MEDICAL Equipamentos Hospitalares “para alugar, durante um ano, seis ultrassons portáteis e dez conjuntos de eletrocardiogramas” e se destina  ao Serviço de Atendimento Movel de Urgência -SAMU-.
Segundo o levantamento, com o valor que a Prefeitura vai desembolsar para a empresa HBR MEDICAL (R$ 2.153.400,00, Dois Milhões, cento e cinquenta e três mil e quatrocentos reais) daria para adquirir três vezes a mesma quantidade de equipamentos, que custam no mercado em torno R$ 700.000,00 (Setecentos Mil Reais).

O secretário de Saúde, vereador licenciado Jamal Salem, se declarou “surpreso” chegando a afirmar que “Não pode ser tudo isso. Tem alguma coisa errada no Edital”, enquanto a assessoria de comunicação da SESAU não permitiu o acesso dos jornalistas ao contrato com a empresa beneficiada.

EM DEFESA DO ABSURDO

Somente o médico Eduardo Cury, coordenador do SAMU na capital, e o diretor da HBR Medical defendem o aluguel dos equipamentos, com desculpas pouco convincentes, alegando que necessário investir para melhor o atendimento. Tudo bem, investir é preciso, mas sem malversação do dinheiro público.

OLARTE NÃO SABE DE NADA

Mais preocupado em regar a imprensa provinciana de campo Grande com elevados recursos do tesouro municipal e, ao mesmo tempo “cortando desspesas” com a eliminação do planatões médicos, e ainda “se virando nos 30” para atender sua “basae de apoio” na Câmara de Vereadores e fazendo o possível para não demitir os “irmãos pastores” que ocupam mais de 50 cargos em comissão na estrutura da Prefeitura, o prefeito Gilmar Olarte não se manifestou, até porque – pasmem- “não sabia de nada”.

ALÔ VEREADORES, ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO

Diante da irresponsabilidade apontada na conduta dos gestores municipais, só resta a esperança de que alguns vereadores assuma esta briga em defesa da saúde pública que pode estar sendo lesada em benefício SSUMAM ESTA BRIGA EM DEFESA DA Saúde e que o Ministério Público Estadual e o Federal também, porque deve ter recurso do governo da União nesta possível malversação do dinheiro público, inclusive com o pedido de quebra do sigilo bancário dos persogens envolvidos, caso sejam encontrados indícios de corrupção passiva por parte de servidores e ativa por parte de empresários.
Não custa nada uma boa investigação para esclarecer os fatos que manccha ainda mais a já péssimna reputação dos ddirigentes municipais.


(*) O autor foi vereador por dois mandatos, prefeito de Campo Grande, chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde e sub-chefe da Casa Civil do Governo de Pedro Pedrossian. É jornalista há mais de 40 anos.                   

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