Vereadores são reféns do medo da nova lista de delações de envolvidos com crimes de pedofilia
“Estou propondo que seja composta uma Comissão de vereadores para ir até o delegado para saber informações claras sobre quem deverá ser indiciado pois essa situação é muito prejudicial a todos nós”, afirmou o vereador Airton Saraiva (DEM). Após a renúncia de Alceu Bueno ao mandato, os demais vereadores já manifestaram preocupação com a possibilidade de que outros parlamentares venham a ser indiciados pela Polícia com base na delação de Fabiano Otero.
O advogado de Fabiano deu declarações para a imprensa assegurando que existem m ais 10 nomes de políticos que estariam envolvidos esse clima de indefinição , segundo os vereadores prejudica os trabalhos do Legislativo e também expõe quem não tem culpa a situações constrangedoras. Já o vereador Chiquinho Teles (PSD) disse que seria importante que fossem dados esclarecimentos até para separar os joio do trigo ou seja aqueles que são inocentes não podem ser misturados com quem praticou o mesmo crime.
A vereadora Luisa Ribeiro lamentou que a renúncia de Alceu Bueno não tenha dado a oportunidade de a Câmara tratar do assunto através de uma comissão Processante . “Acho que não temos que exercer pressão contra o Delegado Paulo Sérgio Lauretto e sim apoiar a polícia nestas investigações para que sejam indiciados aqueles que tem responsabilidade pela prática deste tipo de crime”, afirmou a vereadora.
Já o vereador Otávio Trad (PT do B) que integra a Comissão Espacial que trata da reforma do Regimento Interno da Câmara afirmou que a proposta que está sendo aprovada deverá ser mais rigorosa com vereadores que se envolvam em situações que comprometam o decoro parlamentar. “Já definimos num primeiro momento que o novo regimento terá a previsão Comissão de ética permanente e regras para Comissão Processante”. O vereador disse também que vai avaliar se no Congresso já existe item que impede que o parlamentar renuncie já a partir da criação da Comissão e não dando o direito que ele possa fazer isso somente minutos antes da votação.
Marquinhos exige comando do diretório para ficar no PMDB
Assumir a presidência do diretório municipal do PMDB em Campo Grande seria a condição i posta pelo deputado estadual Marquinhos Trad para permanecer na sigla e de estruturar uma candidatura com capacidade de vencer as eleições. “Confiança não se impõe, confiança se conquista”. Esta foi a resposta a essa pretensão do deputado, a presidente municipal do PMDB, vereadora Carla Stephanini.
Essas declarações colocam Marquinhos Trad em confronto com o grupo do ex-governador André Puccinelli (PMDB), que já o teria barrado de assumir cargo na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enersul/Energisa, mesmo tendo sido o grande articulador na Assembleia Legislativa, das denúncias que culminaram com a instalação da CPI.
A provável fusão do PTB com o DEM seria a esperança para o grupo dos Trad e principalmente para que Marquinhos possa disputar a prefeitura da Capital em 2016. Com a fusão, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta assumiria o partido e abria porta para os primos Nelsinho Trad (PMDB), ex-prefeito de Campo Grande por dois mandatos; Fábio Trad, ex-deputado federal e sem partido.
Já o PMDB, não apresenta nomes em condições de disputar e até outros nomes como ex-vice-prefeito e vereador Edil Albuquerque e o ex-presidente da Câmara Municipal e vereador Paulo Siufi, também podem estar de malas prontas para outras agremiações, pelo fato de também eles estarem sendo preteridos pelo grupo Andrezista.
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