segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Lealdade de Marum merece condenação?



 (*) VALDIR CARDOSO//





            A postura do deputado federal Carlos Marun (PMDB/MS), que permaneceu firme na defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, vem sendo violentamente criticada nas redes sociais e até de forma muito mais agressiva do que a reação da grande maioria da população brasileira diante dos comprovados assaltos praticados pela quadrilha comandada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos cofres da PETROBRAS e outros órgãos estatais e para estatais, gerando a maior crise econômica que o País já enfrentou atingindo diretamente a classe trabalhadora com o aumento do desemprego provocado pelo fechamento de vagas em milhares de empresas nacionais.
O interessante é que, na maior cara de pau, os detratores do atuante deputado sul-mato-grossense fazem parte exatamente do grupo que até hoje defendeladrões do dinheiro público como Zé Dirceu, ex-deputado petista e ministro chefe da Casa Civil do Governo Lula, CONDENADO por formação de quadrilha no vergonhoso caso do “Mensalão” e também por falcatruas descobertas pela operação Lava Jato e ocorridas mesmo depois de ter deixado o governo, estando agora preso em Curitiba, depois de passar um bom período na Papuda em Brasilia.

            Agora, por ser um dos poucos deputados que se colocaram a servir de testemunha para Claudia Cunha, esposa de Eduardo Cunha, que é acusada de ter gasto algo em torno de R$ 1 milhão no período de oito anos ( entre 2006e 2014), o deputado Carlos Marun é atacado com ódio até por pessoas inteligentes, preparadas, dentre as quais algumas que eu admiro, mas que se tornaram cegas, inexplicavelmente “emburreceram”, e só admitem que Lula, seu filho bilionário, Dilma (que não sabia de nada), Vacari, o tesoureiro achacador, e outros marginais comprovadamente quadrilheiros, tenham direito a defesa. Cunha, sua mulher, nem pensar.

            Algo estranho que ocorre no caso da esposa do ex-presidente da Câmara é o fato da quantia que ela gastou, uma bagatela dividida em oito anos,não passa de simples “couro de rato” diante dos bilhões de Reais roubados por parlamentares petista e da base da corrupção governista que incluía até “tucanos” de plumagem nobre, grupo do qual Cunha também participou e se beneficiou. Certamente queriam que ela, quando fosse usar o cartão de crédito perguntasse ao marido: “Bem, você vai pagar o cartão de crédito com dinheiro do seu salário  ou vai usar de algum recurso ilegal, tipo propina?” Seria cômico se não fosse trágico.

            Voltando à posição do deputado Carlos Marun, que deve ser respeitada pelas pessoas de bom senso, mas ao mesmo tempo eu entendo a posição dos petistas xiitas, que endeusam Lula, Zé Dirceu e outros malfeitores disfarçados de representantes do povo, uma vez que eles não conhecem o verdadeiro sentido dos termos “LEALDADE”, “COMPANHEIRISMO” e “CORAGEM”, pois estes são os mesmos que adoravam o ex-senador Delcídio Amaral quando ele tinha poder e era visto como imbatível para a disputa do Governo de MS e depois que ele foi abandonado em uma fétida cela nos porões da Polícia Federal em Brasilia passou a ser chamado de “traidor”. Traidor não, ele foi sim TRAÍDO pelos seus comparas petistas.

O mesmo está ocorrendo com o pecuarista José Carlos Bunlai, que antes de ser apresentado ao então candidato petista ele era um empresário de sucesso, que construiu uma enorme fortuna através do trabalho por mais de quatro décadas ( eu o conheci na década de 80, quando era subchefe da Casa Civil do governo de Pedro Pedrossian e ele diretor da CONSTRAN, empresa pertencente ao seu amigo Olacyr Moraes) e só caiu em desgraça porque também foi abandonado pelo maior 171 da história brasileira, o ex-presidente, que usou da boa-fédo novo amigo para arrancar dinheiro de um banco particular para os cofres petistas.

            Com certeza todos sabem que Lealdade, companheirismo, amizade verdadeira são “mercadorias” difíceis de encontrar no mercado político e em se tratando do grupo petista isto simplesmente não existe.

            Ao longo da sua vida pública, como vereador, secretário da prefeitura, do Estado, deputado estadual, federal e também como atuante presidente da Associação Nacional das Empresas de Habitação, nunca soube de nenhum deslize cometido pelo advogado e engenheiro Carlos Eduardo Marun que com suas atitudes cresceu ainda mais no meu conceito, pois eu também penso assim: AMIGO É AMIGO... FDP É FDP! 

(*) Valdir Cardoso é jornalista há 46 anos. Foi vereador por dois mandatos, presidente da Câmara Municipal, prefeito interino de Campo Grande, deputado Estadual, chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de MS, no governo de Marcelo Miranda e subchefe da Casa Civil no governo do engenheiro Pedro Pedrossian.



Um comentário:

  1. KKKKKKKKKK, esse gaúcho pode pegar suas bombachas e voltar para os seus pagos. Aqui ele não arruma mais nada nem prá síndico do prédio.

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