terça-feira, 28 de agosto de 2012

Licitação bilionária já desperta suspeitas


Investigação que estaria em curso e feita por respeitável instituição federal poderá, em pouco tempo, chegar a uma conclusão até então inesperada, com o envolvimento de destacada figura no direcionamento dos resultados de uma bilionária licitação em Campo Grande/MS. Informações preliminares dão conta que existem até gravações telefônicas feitas durante o monitoramento do telefone celular de um empreiteiro de obras, naturalmente, pois a “tal figura” há tempos deixou de se comunicar através deste meio de comunicação, evitando-o até através de mensagens. Se tudo for confirmado poderá ocorrer mudanças radicais no encaminhamento da escolha de candidato para concorrer nas eleições de 2014. Além de colocar as barbas de molho os prováveis envolvidos devem levar em conta estas informações, pois onde “há fumaça, há fogo”, ensina o velho adágio popular. 


CIDADE LIMPA E ÁREAS PÚBLICAS NEM TANTO...

Enquanto a atual administração da Capital alardeia uma chamada “Lei da Cidade Limpa”, retirando painéis, placas indicativas e de propaganda ou mesmo com o nome do estabelecimento comercial, deixando a fachada das lojas com aparência prédios de cidades fantasmas, a Justiça Eleitoral permite a colocação de cavaletes com propaganda eleitoral nos canteiros das avenidas, promovendo um verdadeiro festival de poluição visual, sem que a Prefeitura tome qualquer iniciativa para coibir tal abuso, uma vez que o órgão competente para definir a utilização dos espaços públicos é a municipalidade.

Fachada de comércio em Campo Grande

POR QUE TANTOS CANDIDATOS?   

Quando Campo Grande ainda não era capital do Estado o nível geral dos componentes da Câmara Municipal era, sem dúvidas, bem mais elevado, porém o número de postulantes ao cargo nas eleições era ínfimo e os partidos políticos, que eram apenas dois (Arena e MDB) muitas vezes não conseguiam nem a metade do número permitido pela legislação em vigor na época. No pleito de 1972, quando Campo Grande elegeu Levy Dias para a Prefeitura, o partido de oposição – o MDB – só conseguiu lançar 11 candidatos para disputar as 13 vagas existentes, enquanto a Arena – o partido governista – que poderia lançar 39 candidatos apresentou uma chapa composta por apenas 30 nomes.

Muita gente deve achar o fato um tanto estranho, principalmente porque hoje temos mais 500 postulantes ao cargo de vereador de Campo Grande na disputa por uma das 29 vagas a serem preenchidas, porém a explicação está relacionada ao fato de que naquela época o cargo de vereador não era remunerado e só se habilitavam aqueles que realmente queriam prestar serviços à comunidade, completamente diferente da atualidade, pois a maioria está mesmo de olho é no alto salário e muitas vezes alguns bem desqualificados chegam lá.

O sujeito saí lá do “Pela Jegue” ou de outra região pobre do Estado e vem para a Capital em busca de emprego e melhoria de vida. Não conseguindo atingir de pronto seus objetivos acaba enveredando pelos caminhos da política e se dando bem ao conquistar “o emprego de vereador”.

Por isso e por outros motivos é bom que o eleitor tome cuidado na hora de votar, procurando escolher alguém que já tenha serviços prestados à comunidade e não ir na conversa de demagogos de fala fácil. Acorda, Campo Grande.

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