sábado, 18 de agosto de 2012

Candidatos com estrutura entram em cena e mudam o ritmo da campanha


Otavio Trad , Flávio Cesar, Eduardo Romero e José Eduardo Cury -Dr. Cury- (PTdoB); Carlos Borges-vereador Carlão(PSB), Pastora Marta , Herculano Borges e Juliana Zorzo (PSC), Delei Pinheiro (PSD); Paulo Siufi , Carla Stephanini , Wanderley Cabeludo, Mário Cesar, Loester Nunes, Edil Albuquerque e Magali Picareli (PMDB); Paulo Pedra (PDT), Airton Saraiva e Rui Espíndola (DEM), Jamal Salem e Grazielle Machado (PR); Alceu Bueno e Elizeu Dionísio (PSL), Edson Shimabukuro – My Body – e Robson Martins (PTB) todos das legendas de apoio ao candidato do PMDB para a Prefeitura de Campo Grande, Edson Giroto; Professora Rose Modesto e professor João Rocha (PSDB) da chapa do candidato a prefeito Reinaldo Azambuja; José Orcírio –o Zeca do PT -, vereadora Thais Helena e vereador Marcos Alex (PT), da chapa que defende o nome do deputado Vander Loubet para a prefeitura,  são considerados pelas cúpulas partidárias como os maiores “puxadores de votos” para suas legendas.
Otávio Trad, Flávio Cesar e Dr. Cury (Foto: Reprodução)

E exatamente estes nomes que, além de estarem gastando a “sola do sapato” percorrendo os bairros da Capital, são os que – de um modo geral – apresentam maior musculatura de campanha, com penetração nos mais variados setores e mostram estrutura de campanha superior à de alguns candidatos à sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Maior exposição

Além dos atuais vereadores que naturalmente estão tendo maior exposição na mídia em função do exercício do mandato, os novatos que surgem são exatamente aqueles que vêm trabalhando a pré-campanha há algum tempo e outros que mantém bons programas em emissoras de rádio ou televisão, o que lhes garantiu um maior contato com a população.

Paulo Siufi, Wanderley Cabeludo, Edil Albuquerque, Mário Cesar e Dr. Loester (Foto: Reprodução)


Esta exposição na mídia já criou muitos fenômenos eleitorais, mas, ao mesmo tempo sofre uma forte queda quando, por exigência da legislação eleitoral, tais “apresentadores” são forçados a se afastar das atividades radiofônicas, mas sempre fica um rescaldo que nem sempre se transforma em uma enxurrada de votos. 

Pastora Marta, Herculano Borges e Delei Pinheiro
 Outros que entram na lista dos “mais prováveis” são postulantes que já concorreram em eleições anteriores e conquistaram um bom número de sufrágios, casos em que se enquadram o jovem Eduardo Romero (PTdoB), que já foi candidato pelo PV, e Delei Pinheiro (PSD) que disputou a última eleição pela legenda do extinto PFL, ficando como primeiro suplente. É candidato apoiado pelo deputado Marquinhos Trad e pelo empresário Antonio João.

Professora Rose e Vereador João Rocha (Foto: Reprodução)


 Campeões de votos?

As coligações se debruçam sobre o desempenho dos candidatos em outras eleições e no potencial dos novos postulantes, sendo que a coligação “Mais Trabalho por Campo Grande”, do candidato Edson Giroto (PMDB), que conta com 250 candidatos a vereador, divididos em cinco chapas, espera ocupar “no mínimo 20 das 29 cadeiras” na Câmara Municipal de Campo Grande.

Zeca do PT, Thais Helena e Alex do PT (Foto: Reprodução)

Mesmo sem se basear em pesquisas de intenção de votos, que nesta altura não significam muito, analistas ligados aos partidos que apoiam Edson Giroto apostam que pelo menos oito dos seus candidatos poderão superar a casa dos 10 mil votos, enquanto o PT aposta em uma votação superior a este número para o ex-governador José Orcírio, que tenta auxiliar no crescimento da candidatura do sobrinho Vander Loubet. Já o PSDB, do deputado Reinaldo Azambuja, contando com novos nomes como o do jovem Victor Cabreira de Eugênio Filho e dos atuais representantes da Legenda, professora Rose Modesto e do professor João Rocha, espera manter a sua bancada, apesar de não ter a participação do vereador Cristóvão Silveira que, depois de cinco mandatos consecutivos desistiu da candidatura.
Vereador Paulo Pedra (Foto: Reprodução)


Falta de estrutura e de diálogo

Enquanto isso, o candidato do PP, deputado Alcides Bernal, que lançou 28 candidatos para a Câmara de vereadores teve uma baixa de oito postulantes por desistência ou por falta de filiação partidária.

O último a encaminhar sua desistência ao Cartório Eleitoral foi o mais antigo integrante do partido no Estado, o sr. Francisco Sá – o Chico Sá- membro do Diretório Nacional do PP.

O ex-candidato Chico Sá tentou, por mais de 20 dias um contato pessoal com o candidato Alcídes Bernal para explicar os motivos da sua desistência, mas como não foi atendido e, sem diálogo, tomou a iniciativa de encaminhar seu pleito diretamente à Justiça Eleitoral, protocolando a renúncia irrevogável.

Outros candidatos desistiram porque o insignificante material de campanha colocado à disposição dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal se esgotou na primeira semana de campanha. O deputado disponibilizou apenas 15 “santinhos” e 20 cabos eleitorais para os candidatos. Sem material de divulgação, os candidatos estão praticamente imobilizados.

O único que ainda se destaca no reduzido grupo é o radialista Cazuza, que, possivelmente com recursos próprios, continua em plena campanha.     


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