segunda-feira, 26 de março de 2012

Nove candidatos na luta para suceder Trad




Com a definição prevista para ocorrer somente no mês de junho, até agora, pelo menos nove postulantes mantém suas candidaturas à sucessão do prefeito Nelson Trad Filho. 


Alcides Bernal (PP), Antonio João (PSD), Athayde Nery (PPS), Dagoberto Nogueira (PDT), Edson Giroto (PMDB), Elizeu Amarília (PSDC), Iara Costa (PMN), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Vander Loubet (PT) são os nomes que o eleitor de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, poderá encontrar
na urna eletrônica no primeiro domingo do mês de outubro próximo, quando será realizado o primeiro turno da eleição que apontará o sucessor do prefeito Nelson Trad Filho, na eleição menos polarizada da história regional. PMDB e PT terão que enfrentar alguns concorrentes bem estruturados e com disposição para levar a eleição para o segundo turno.

Da esq./para a dir - Vander Loubet (PT), Edson Giroto (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Athayde Nery (PPS), Alcídes Bernal (PP) e Iara Costa (PMN)

Além dos nomes citados, há possibilidade do surgimento de outros nomes na disputa, dentre os quais Francisco Maia (PTB) e ainda representantes de partidos de esquerda como o PSTU e o PSOL, que mesmo sem conquistar grande votação têm sempre apresentado candidatura própria.
Francisco Maia, presidente da Acrissul, possível nome do PTB

A dissimulação tem sido a principal tática dos dirigentes partidários para esconder suas reais intenções em relação à disputa pela Prefeitura da Capital, ora plantando notícias da certeza de apoio a um ou outro partido, ora ameaçando (ou prometendo?) que “só a morte me retira da disputa”, dando razão ao eleitor que não acredita nos políticos tradicionais e muito menos naqueles que chegam prometendo “mudanças radicais” com a clara intenção de manter tudo como está.
Nelson Trad Filho, prefeito de Campo Grande

Diante deste quadro que está transformando a escolha dos prováveis candidatos à sucessão do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) em um enorme “balcão de negócios”, com o interesse público, fator que deveria nortear a conduta daqueles que se dispõem a representar o povo, colocado em último plano, abrindo a oportunidade para a realização de acordos espúrios.

O campeão disparado neste tipo de entendimento tem sido o ex-deputado Dagoberto Nogueira (PDT) que já prometeu apoio a quase todos os principais candidatos, sem abandonar a intenção da candidatura própria, pois a partir do momento que admitir que seu estrangulado Partido não terá estrutura para entrar na competição, a chance de um “faturamento seguro” terá ido por água abaixo.

Uma das atitudes do presidente do PDT que tem chamado a atenção de governistas e oposicionistas é a participação de Dagoberto nas reuniões do grupo denominado de “oposição”, que tem como mensagem direta “retirar o PMDB do poder”, onde defende o lançamento de um único nome de oposição já no primeiro turno, mas logo em seguida, além de se dizer candidato a prefeito, promete apoio ao governador Puccinelli em 2014, mas declara “amor eterno” ao ex-governador Zeca do PT. Vai entender...  

Na verdade o pedetista não é o único que age desta forma, mas nomes para valer mesmo, neste momento, só dá para considerar os pré-candidatos Antonio João Hugo Rodrigues (PSD), Edson Giroto (PMDB), Vander Loubet (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Elizeu Amarília (PSDC), que definiram que não abrem mão da disputa.


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