terça-feira, 15 de setembro de 2015

SUCESSÃO MUNICIPAL: VOLTA DE BERNAL E OPERAÇÃO DA PF REDUZ NÚMERO DE PRÉ CANDIDATOS



Alcides Bernal


Da Redação/OJORNALMS

   Alguns meses atrás, quando o vice prefeito Gilmar Olarte ainda ocupava a chefia do Executivo da Capital, o cargo era considerado vago pela classe política, e também antes do advento da operação Lama Asfáltica, que lançou material altamente corrosivo e escorregadio nos caminhos de muita gente, o grupo de pretendentes à sucessão municipal era composto por um elevado número de políticos de todos os matizes dispostos a partir para o “sacrifício” de encarar uma disputa difícil, com poucos recursos, para ter como prêmio de governar uma Capital com quase um milhão de habitantes e com os cofres solapados pela desqualificada e criminosa administração do vice-prefeito golpista.

   Hoje a situação é um pouco diferente, pois a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul restabeleceu a ordem pública ao determinar o afastamento de Olarte e devolveu o cargo, após 15 longos meses, ao advogado e radialista Alcides Bernal, eleito pelo povo para administrar a cidade e que havia sido afastado pela Câmara de vereadores em episódio prá lá de suspeito.

Com Alcides Bernal assumindo o cargo que lhe pertence por escolha do eleitor campo-grandense e por decisão da Justiça, e aos poucos colocando a “casa em ordem”, porém agindo rápido para solucionar o impasse com médicos e professores, bem como resolvendo de imediato o problema com a falta e desperdício de alimentos que deveriam ser colocado à disposição dos CINFs, o ânimo da maioria dos pré-candidatos diminuiu consideravelmente, pois Campo Grande pode entrar nos trilhos antes do início efetivo da campanha eleitoral de 2016 e isto diminui a sede  daqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”.
 Luiz Henrique Mandetta

                            Pedro Kemp


Ricardo Ayache 
 Mara Caseiro

 Márcio Fernandes 
 Marquinhos Trad
Nelsinho Trad
 Roseane Modesto 

 Eduardo Riedel
Felipe Orro
Beto Pereira

Dagoberto Nogueira



                               Marçal Filho


Deputado Zé Teixeira


 Sergio Marcolino

    O sucesso da administração de Bernal é o que de melhor pode acontecer para Campo grande, pois permaneceriam na disputa apenas os candidatos com credibilidade e respeito da coletividade, tais como Luiz Henrique Mandetta (DEM), Ricardo Ayache (PSB), Mara Caseiro ou Márcio Fernandes (PTdoB), Marquinhos Trad (se encontrar abrigo em algum partido) ou Nelsinho Trad (PTB), bem como um nome do partido governista em MS, o PSDB, que seria o da vice governadora Roseane Modesto ou do produtor rural e chefe da Secretaria de Governo, Eduardo Riedel; e também dos deputados estaduais Felipe Orro (PDT) e Beto Pereira em vias de deixar o partido trabalhista devido a desentendimento com o presidente regional da sigla, deputado federal Dagoberto Nogueira que também almeja ser candidato a prefeito, governador, ou se apresentar como interessado em substituir o Papa Francisco durante suas viagens, apenas para sentir o “gostinho” de aparecer na mídia como candidato a qualquer coisa.
Correndo por fora e bem por fora mesmo, estaria o empresário Sergio Marcolino Longem, presidente da FIEMS, como provável postulante que poderia disputar com o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

PMDB

Mesmo afirmando constantemente que não será candidato a prefeito de forma alguma, o ex-governador André Puccinelli parece não convencer seus correligionários de que está falando sério, pois sempre citam a possibilidade como real. Na verdade, o PMDB terá candidato próprio e poderá ser um nome novo e com apoio de outros partidos aliados, mas este será um assunto que vai ser discutido a partir de janeiro no próximo ano.

Diante de fatos novos e ausência de patrocínio financeiro o número de postulantes pode ser reduzido a no máximo cinco candidatos no pleito da Sucessão em Campo Grande. 

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