sábado, 19 de setembro de 2015

E A SOLURB NÃO VEIO... MAS O REAJUSTE DOS IMPOSTOS ESTÁ NA PAUTA DO GOVERNO



(*) Valdir Cardoso

     Bom dia gente do bem, pessoas humildes que sabem usar a força da sua humildade, e também as que se julgam poderosas e reconhecem a fragilidade do seu poder que normalmente é passageiro, fugaz e até decepcionante e quase sempre conquistado através de mentiras e enganação, enquanto a humildade vem do berço, vem da índole e da graça de Deus. Este bom dia, tudo indica, foi para pouquíssimas pessoas. Vamos ao que mais nos preocupa neste momento: o lixo, pois acordei acreditando que durante a madrugada ouviria o barulho dos caminhões da Solurb e a gritaria dos alegres garis recolhendo o lixo que coloquei prá fora, mas nada de barulho, nada de algazarra. Tudo quieto e nada da Solurb dar o ar da graça. Será que acabou o combustível da frota da empresa que explora (e como explora!) o serviço da limpeza pública ou desapareceu de vez a vergonha na cara desses empresários de meia tijela? Tigela vazia dos bons princípios, mas de baú abarrotado de grana, muita grana conquistada com muito suor (dos garis) ou do suor que vão derramar correndo da Justiça que vez ou outra dá as suas caras, muitas tão caras que assalariado não consegue encontrar. Deixando de balela e conversa flácida para adormecer bovinos, ovinos, caprinos e FDPs também, vamos ao que pouco interessa, pois há momentos em que penso em mudar de vez para PONTA PORÃ, bela cidade na fronteira com o Paraguai, urbe que tem coleta de lixo (Um dia chegaremos lá) e também CONCURSO PÚBLICO para preencher cargos na Prefeitura e que pouco vai sofrer COM A SANHA IRREFREÁVEL DO REI AZAMBUJA Iº E ÚNICO, que vai aumentar os impostos dos produtos supérfluos, tais como Cerveja, cosmético, perfume e outras "cositas más”, isto porque do outro lado da rua, em Pedro Juan, a  ação do "grande irmão" não alcança. Dizem as más e boas línguas que a cidade tem alguns problemas, mas isto a gente tira de letra, pois estamos acostumados a líder com a violência urbana, suburbana e governamental.

     O perigo agora, depois que o "Governo da Mudança" já tomou providências para, com medidas de austeridade fiscal (rsrsrssrsr), proibir assalariado de tomar uma cervejinha, usar maquiagem ou perfume, isto é: não pode descontrair nem no final de semana, tem que ser feio e fedido. Para o líder da bancada evangélica na AL Pr. Rinaldo Modesto (já foi) pobre quando bebe faz xixi nas vias públicas, dirige sem noção, provoca acidente, dá "preju" ao setor de saúde que está uma maravilha em todo o Estado com o advento da "CARAVANA DA CATARATA". O problema agora é se a oposição na Assembleia (E por acaso existe oposição na Assembleia?) não prestar atenção e a totalidade governista deixar o líder defensor dos "bons costumes", o deputado ex-modesto, incluir através de emenda outros produtos no  RFT -Reajuste Fiscal da Tucanagem- (sacanagem de tucano), tais como óleo de soja (ou qualquer produto derivado desse grão que será destinado exclusivamente para exportação), carne, nem pensar, mandioca (artigo de luxo recomendado pela presidanta), e assim por diante e até a banha de porco, que pode deixar o assalariado obeso, que logo vai querer fazer aquela cirurgia do estômago recorrendo ao SUS ou à moderna rede hospitalar do MS reequipada pelo atual governo,  antes da terceirização, que na passagem da "caravana da catarata" tem deixado três rolos de algodão, duas tesouras, dez caixas de "bandayd", duas caixas de melhorar infantil ( que pode ser ministrado aos adultos, cuja dose deve ser dupla, que não vai trazer nenhum efeito também, nem colateral) e cinco caixas de paracetamol comprimidos, para ser aplicado só em caso de epidemia de dengue. Este kit de últimos socorros é completado com mais de 10 mil óculos escuros, comprados com licitação no Camelódromo, para os pacientes que passaram pela cirurgia da catarata, são deixados em todos os hospitais regionais "espalhados" por todas as regiões do estado, a do norte e a do sul, em número muito abrangente: Dois em cada região. 
Bem dito isto preciso justificar que comecei falando de lixo e conclui falando de uma lixaiada que não tem tamanho.  Bom dia, neh. Fazer o quê?


  (*) Jornalista, ex-prefeito de Campo Grande, vereador e deputado estadual. 

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