terça-feira, 23 de junho de 2015

Na Capital, "abacaxi" a ser deixado por Olarte atrai muitos candidatos



Para experientes analistas que acompanham as movimentações nos bastidores da política de Campo Grande, “o jogo sucessório está começando antes do apito do juiz da partida”, com alianças antes tidas como improváveis avançam celeremente sem combinar com quem decide: o eleitor.
Como a eleição para substituir a fracassada e inútil gestão do senhor Gilmar Olarte ocorre somente em 2016, os partidos que têm cacife, bala na agulha mesmo, que são o PMDB, PSDB, PT e PR procuram, sem medo do ridículo, atrair as legendas intermediárias – PSB, DEM, PSD e PDT - que podem se fortalecer com a possível janela do perdão à infidelidade e receber adesões de pesos de todos os quilates – pena , médio ou peso pesado- partindo de “nanicos governistas metidos a grandes”, relação que inclui o PPS, PRB, Solidariedade, PTdoB, Prtb e os “nanicos sem chance”: PTB, PSC, PSDC, PV, PRP, PSL, PROS e outros também inexpressivos eleitoralmente. Em um outro quadro aparecem aqueles que se consideram e são considerados radicais de esquerda PSTU e PSOL.

Diante desse quadro surgem vários nomes como prováveis candidatos que se dispõem a disputar a “chance” de assumir uma prefeitura espoliada pela má gestão do sem votos Gilmar Olarte, se destacando, obiavemente o nome daquele que foi eleito com mais de 270 mil votos, o advogado e radialista ALCIDES BERNAL, defenestrado do cargo através de um conluio armado por vereadores e pelo seu vice prefeito. Enquanto aguarda pacientemente uma decisão da Justiça, Bernal não garante que vá disputar novamente a Prefeitura, mas articula nos bastidores a foramação de uma forte chapa de candidatos à Câmara de Vereadores. É uma incognita e pode surpreender de novo.

TEREZA NAME, ex-vereadora e com larga folha de serviços prestados na área social pode ser a grande novidade na disputa pela Prefeitura. Cautelosa, já se livrou da  companhia do empresário Antonio João Hugo Rodrigues, se desfiliando do PSD que deverá dois dos tgrês irmãos Trad. Dona Teresa está analisando uma série de convites para se filiar a outra agremiação, mas ainda não se definiu. Tem até setembro para escolher seu caminho.  

A vice governadora ROSE MODESTO (PSDB), antes de começar a disputa já perdeu um pouco do seu espaço, com a declaração do governador Reinaldo Azambuja poide abrir mão da candidataura própria para apoiar um aliado, mas como em política tudo é possível, o dirigente e chefe supremo do PSDB pode mudar de opinião e voltar incentivar a sua correligionária. 

TEREZA CRISTINA CORREA DA COSTA, deputada federal (PSB), que já se colocou à disposição do partido por ela presidido no Estado para enfrentar a luta pela busca do comando da prefeitura da Capital.

 MARCOS MARCELO TRAD, deputado estadual no exercício do terceiro mandato, sendo o mais votado nos dois últimos pleitos, prestes a se filiar ao PSD comandado pelo empresário Antonio João Hugo Rodrigues, que desta feita não ameaça disputar a eleição.

 LUIZ HENRIQUE MANDETA, deputado federal (DEM), que obteve mais de 30 mil votos em Campo Grande (2014), quando foi o primeiro a abraçar a candidataura do então deputado Reinaldo Azambuja ao governo do Estado, mesmo quando este lutava para ser o candidato ao senado na chapa do “petista” Delcídio Amaral, na época considerado imbatível para a sucessão do ex-governador André Puccinelli. Hoje bem distante do governador Reinaldo Azambuja que está preferindo investir em adversários  recentes, Mandeta nem pensa ou espera ter o apoio do PSDB, o que seria plenamente natural. Os primos Trad querem levá-lo para o projeto de Marquinhos, mas há  possibilidade de uma reaproximação com o ex-governador André Puccinelli.

No PT surgem dois nomes em boas condições de tentar reeguer o cambalheante Partido de Dilma e Lula: PEDRO KEMP, deputado estadual com boa atuação na Assembleia e postura ética que o qualifica até perante adversários; e o médico RICARDO AYACHE, que comanda a bem sucedida CASEMS e foi candidato a senador na chapa do senador Delcídio amaral que deseja vê-lo como o candidato do Partido. No PT chegou-se a comentar a possibilidade do deputado federal José Orcírio (o Zeca do PT) disputar a prefeitura da Capital, principalmente se o candidato do PMDB fosse o ex-governador André Puccinelli. Confronto impossível porque o líder peemedebista, mesmo tendo em mãos  pesquisas alatamente favoráveis, prefere reorganizar o seu partido no Estado, pensando nas eleições de 2016 e 2018.

EDSON GIROTO, que foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 e hoje ocupa o cargo de Secretário Geral do Ministério dos Transportes em Brasilia é a aposta do PR – Partido da República – comandado pelo ex-deputado Londres Machado que negocia tanto com o governador do PSDB como também com o ex André Puccinelli. Com ambos – Reinaldo e André – já marchou junto, mas também teve desavenças. Com o primeiro perdeu a influência dentro do ninho Tucano e foi praticamente empurrado para fora porque Azambuja preferia na época a companhia de Puccinelli, e com o segundo uma disputa pela liderança em Fátima do Sul, mas nos últimos anos manteve uma cordial relação com o ex-desafeto.

MARIA ANTONIETA AMORIM , deputada estaddual (PMDB) com boa densidade eleitoral em Campo Grande pode atrapalhar os entendimentos com o PR, pois é bem cotada para representar o partido na tentativa de recuperar o comando da prefeitura da Capital. Caso o partido opte por candidatura própria não tem concorrente dentro da legenda.

MARA CASERO, ex prefeita de Eldorado, é outra representante do grupo feminino que pode pintar como candidata à prefeitura da Capital. Com boa atuação na Assembléia, vem ganhando adeptos na região. Ela tem, entretanto, em seu partido o PTdoB, um concorrente forte que é o também deputado MARCIO FERNANDES, que também tem uma boa avaliação.
  

 ELIZEU DIONÍZIO, suplente de deputado federal no exerc[ício do cargo em função da licença do eleito Márcio Monteiro, atual secretário de Fazenda, é o nome do Solidariedade, partido criado pelo deputado Paulinho da Força Sindical, mas vive as turras com a cúpula da agremiação no Estado. Ligado ao ex-deputado Giroto, mas é dependente do governsador Reinaldo Azambuja, pois renunciou ao mandato de vereador da capital pra assumir o mandato em Brasilia, na condição de suplente, o que não lhe dá garantia de permanencia. É mais provável que dispute uma vaga na Câmara de vereadores.

DAGOBERTO NOGUEIRA (PDT) já indicado pela cúpula nacional para assumir a presidência do partido no Estado, com toda a rejeição que desperta no eleitorado quer ser o candidato dos trabalhistas à chefia do Executivo campo-grandense, mas o partido, sedento por uma renovação pensa em outros dois nomes: BETO PEREIRA, duas vezes prefeito de Terenos e deputado eleito com expressiva votação em Campo Grande e o aquidaunense FELIPE ORRO, também ex prefeito e deputado exercendo o segundo mandato consecutivo na Assembleia Legislativa.   

PSTU E PSOL devem lançar candidatos apenas pelo desequase olímpico de participar, pois sem estrutura e sem mensagem convincente não vai para lugar nenhum.

Dos 32 partidos  (veja a relação dos partidos, no quadro abaixo) com registro no TER/MS, pelo menos 8 podem lançar candidatos em Campo Grande o que, sem dúvidas, já garante antecipadamente que a eleição vai para o segundo turno.
  
   
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SIGLA
NOME
Nº LEGENDA
1
PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO
10
2
PARTIDO PROGRESSISTA
11
3
PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA
12
4
PARTIDO DOS TRABALHADORES
13
5
PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO
14
6
PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO
15
7
PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO
16
8
PARTIDO SOCIAL LIBERAL
17
9
PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL
19
10
PARTIDO SOCIAL CRISTÃO
20
11
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
21
12
PARTIDO DA REPÚBLICA
22
13
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA
23
14
DEMOCRATAS
25
15
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO
27
16
PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO
28
17
PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA
29
18
PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE
31
19
PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL
33
20
PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO
36
21
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
40
22
PARTIDO VERDE
43
23
PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA
44
24
PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA
45
25
PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE
50
26
PARTIDO ECOLÓGICO NACIONAL
51
27
PARTIDO PÁTRIA LIVRE
54
28
PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO
55
29
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL
65
30
PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL
70
31
SOLIDARIEDADE
77
32
PARTIDO REPUBLICANO DA ORDEM SOCIAL
90

    

2 comentários:

  1. Mesmo com as finanças arrebentadas pelos desatinos do atual prefeito, muitos candidataos se preparam para a disputa em 2016.

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  2. Mesmo com as finanças arrebentadas pelos desatinos do atual prefeito, muitos candidataos se preparam para a disputa em 2016.

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