terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Vamos torcer por Campo Grande, ou não?



(*) Valdir Cardoso 

Críticas exacerbadas ou elogios escancarados em relação ao início da administração do prefeito Alcides Bernal em nada contribuem para melhorar a qualidade de vida dos campo-grandenses. No primeiro caso demonstra raiva e rancor diante de uma derrota até certo ponto inesperada e, pior, total falta de respeito à decisão da maioria do eleitorado da Capital sul-mato-grossense e, NO SEGUNDO, a “babação de ovos” praticada até por alguns que “mamaram” durante anos nas “tetas” da Prefeitura administrada pelo PMDB é uma atitude asquerosa, condenável e oportunista.

Até alguns que bandearam para a campanha do vencedor “depois da onça morta”, no segundo turno, já começam a ver Bernal como a grande liderança estadual. Nada disso. Ele ainda terá que, através do trabalho, muito trabalho, chegar ao patamar de um André Puccinelli, de um Delcídio do Amaral, de um Zeca do PT, de uma Simone Tebet, de um senador Waldemir Moka ou de um Nelsinho Trad.

Todos estes nomes, entre outros, passaram por um aprendizado de muito trabalho e muitos quilômetros rodados. Uma liderança não se forja da noite para o dia.

E o Bernal? Ele não saiu do nada. Ele surgiu depois de um trabalho incansável na mídia para se eleger vereador e deputado com expressivas votações, mas só agora tem a oportunidade de mostrar como agirá na gerencia da nossa cidade, cuja população – mesmo aqueles que votaram contra- torce pelo seu sucesso, pois desejar o insucesso de uma administração é o mesmo que dar um tiro nos próprio pé.

Quem perdeu deve se reorganizar para, no momento oportuno, tentar reconstruir o caminho de volta e os que chegam agora ao comando da cidade terão que trabalhar muito para tentar superar o que foi feito durante as administrações de André Puccinelli e Nelsinho Trad, pois nem os mais ferrenhos adversários podem negar o sucesso absoluto das administrações peemedebistas.

Problemas que estão surgindo neste início de administração são perfeitamente naturais e não servem como indicativo do que será o governo de Bernal e muito menos pode ser debitado à administração passada, pois são fatos que ultrapassam a vontade do administrador.

Portanto vamos, todos nós, torcer para que Campo Grande continue no rumo certo e a sua população tenha, de fato, uma efetiva melhoria na qualidade de vida.

(*) O autor foi prefeito de Campo Grande, vereador, presidente da Câmara Municipal e deputado estadual. É jornalista e editor do Site www.ojornalms.com.br

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