segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O QUE QUE É ISSO, COMPANHEIRO?


 

 

Diante do já anunciado apoio do ex-governador e vereador eleito Zeca do PT ao candidato Alcides de Jesus Bernal (PP) para a disputa do segundo turno em Campo Grande com o peemedebista Edson Giroto, analistas de plantão já fazem conjecturas sobre o que o PT, recusado nas urnas, poderá pedir em troca do apoio do vereador no pleito.

No mínimo algumas importantes secretarias serão negociadas com o PT de Zeca e do senador Delcídio Amaral, caso o correligionário de Paulo Maluf e Pedro Henri consiga obter êxito na disputa pela sucessão do prefeito Nelsinho Trad.

Como ficou claro durante toda a campanha e confirmado pelo próprio deputado Bernal, ele não possui quadro suficiente para preencher o secretariado com pessoas competentes ou no mínimo experientes, caso que o Partido dos Trabalhadores tem de sobra, pois aqueles petistas que chegaram ao poder em 1999, com a eleição de José Orcírio, pilotando “possantes Fiat 147”, que eles chamavam de “Fiete”,  ou “modernos corcel 75”, passaram oitos anos se especializando em diversos setores da administração pública, quando revelaram serem verdadeiros mestres em gestão financeira, pois no curto espaço de tempo deixaram o Governo na condição de empresários de sucesso e seus veículos se transformaram em carrões importados, além de deixarem a periferia para residir em mansões dignas de um ganhador da Mega Sena.

O rol de nomes que o PT poderá colocar do candidato Bernal, caso o malufista vença o segundo turno, pode ser facilmente identificado, dentre os alguns daqueles envolvidos no escândalo denominado “Farra da Publicidade”, dentre os quais Ronaldo Franco, o Ronaldinho, que ao lado Agamenon do Prado, vulgo “Agá”, mestre em gerenciar convênios com verbas do FAT –Fundo de amparo ao Trabalhador- que ele manipulou com genial maestria.

Como o senador Delcídio Amaral, cuja assessoria local é muito fraquinha e não tem nenhuma ligação de amor com Campo Grande, ele poderá trazer algum colaborador do interior. Nada é impossível para aquele que já no 1º turno deixou o “companheiro” Vander a ver navios, abastecendo, possivelmente com ideias, a campanha do deputado Bernal, e ter sido derrotado na tentativa de abortar a candidatura vitoriosa de Paulo Duarte em Corumbá, enquanto tirava do bolso do colete o nome de Sudalene Machado, esposa do contraventor “Meia Água”, para disputar a prefeitura de Ponta Porã, cujo processo não logrou êxito devido à expulsão da ágil senhora das hostes petistas, por decisão do diretório nacional do Partido.

Rechaçado nas urnas pelos eleitores de Campo Grande , quando o antigo campeão de votos, Vander Loubet, obteve apenas 4,87 do total dos sufrágios válidos, o PT tenta agora, através de Bernal, ajudar o inexperiente parlamentar a administrar uma cidade com quase um milhão de habitantes e um orçamento anual de em torno de três bilhões de reais.

Se de graça o PT não apoia ninguém e isto ficou comprovado com a ausência da famosa militância petista na campanha do sobrinho de José Orcírio, porque os abastados “companheiros caciques” iriam sujar a sola do sapato (cromo alemão) nos bairros da capital para colocar “cereja no bolo” do falso messias Alcides Bernal?

  

 

  

 

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