terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ANOTAÇÕES pouco ou nada IMPORTANTES

Marcelo Miranda, de novo


Mais uma vez o Ministério Público Federal (MPE) detectou irregularidades e vê sobrepreço nas obras de recuperação da BR-262, comandadas pelo DENIT, no trecho compreendido entre Campo Grande e Corumbá.

A irregularidade apontada pelo MPE totaliza a importância de R$ 216 mil.

Presidente do DNIT Marcelo Miranda (Foto: Reprodução)

O órgão fiscalizador recomendou ao superintendente do DENIT no MS, ex-governador Marcelo Miranda, que se abstenha de efetuar os pagamentos suspeitos, pois se os recursos forem liberados o Ministério Público não descarta a possibilidade de ingressar com ação na Justiça para punir os responsáveis.

O interessante é que o superintendente do DENIT, Marcelo Miranda, que andou balançando no cargo quando da descoberta de falcatruas no Ministério dos Transportes que culminaram com a demissão do então ministro Alfredo Nascimento, mesmo dizendo que não havia sido informado sobre a ação do MPF já havia determinado uma avaliação nos pagamentos já efetuados para identificar as irregularidades.

Certamente o experiente ex-governador estava “desconfiado” da existência de irregularidades em sua própria administração.

FALTA DE EXPERIÊNCIA NA OPOSIÇÃO

Não chega a ser estranha a reação raivosa de dirigentes do PP, PSDB e PPS diante da decisão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB/Campo Grande/MS) em acertar a exoneração, a partir de 31 de dezembro, dos secretários e assessores que pretendem disputar as eleições municipais do próximo ano, dentre os quais aqueles filiados a legendas que enfrentarão o PMDB na disputa pela Prefeitura.



Isto, com certeza, se deve à falta de prática em fazer oposição, pois esses Partidos estão sempre na sombra e nas sobras de um dos dois grandes que esteja no poder municipal ou estadual. O PPS, por exemplo, é “oposição” ao governo da presidente Dilma Rousseff, mas não abre mão de comandar a Fundação Nacional de Saúde no MS; mantém na Prefeitura uma secretaria e uma fundação sobre o seu comando, órgãos que permite aos ex-comunistas uma série de benesses, mas não abrem mão dos cargos mesmo tendo um pré-candidato à prefeitura da Capital. O PP, em guerra em guerra interna, quer manter a presidência da Empresa Municipal de Habitação, que o deputado
Alcides Bernal afirma não ser ocupada pelo partido.


Deputado Estadual Alcides Bernal (Foto: Reprodução)

O PSDB, na verdade, é um caso a parte, pois a secretária de Educação comandada pela professora Maria Cecília Amêndola, tem feito uma excelente gestão, completamente apolítica, e o presidente do Diretório Municipal, Carlos Alberto Assis, que dirige a Fundesporte, tem sido um auxiliar leal e competente, não criando problema de nenhuma ordem ao prefeito. E o interessante é que os “tucanos” são os únicos que não estão implorando para permanecer nos cargos, ao contrário dos companheiros do vereador Athayde Nery que estão mais agarrados aos cargos do que ”carrapato em boi magro”, só com a diferença é que as tetas aí na Prefeitura são bem gordinhas. Não se fazem comunistas como antigamente...



Presidente do Diretório Municipal do PSDB Carlos Alberto Assis (Foto: Reprodução)

O prefeito Nelsinho Trad faz questão de esclarecer que não está baixando nenhum “pacote de maldades”, pois até os seus correligionários que lhe dão respaldo político que desejarem se candidatar deverão deixar os cargos comissionados que ocupam na administração. Isto é plenamente natural, mas o desejo, principalmente do PPS é continuar manipulando o poder e as verbas da Fundação de Saúde e da secretaria que atua na área de emprego para alavancar a candidatura do presidente regional, vereador Athayde Nery à sucessão do prefeito campo-grandense.   

Vereador Athayde Nery (Foto: Reprodução)


Nenhum comentário:

Postar um comentário