sexta-feira, 16 de outubro de 2015

TAPA BURACOS, RECAPEAMENTO, FALCATRUAS E MUITA PROPAGANDA ENGANOSA






(*) Valdir Cardoso/




    Está no ar, nos sites, nos jornais e nos bares da vida uma campanha tentando recuperar a imagem do ex-prefeito Nelsinho Trad, e até o próprio tem a ousadia de criticar as verdadeiras crateras existentes na malha asfáltica de Campo Grande, exatamente nas ruas pavimentadas a partir de 2005, quando a qualidade do material empregado passou a ser de péssima qualidade e a fiscalização da municipalidade passou a ser ineficiente e até ausente. Este asfalto que se esfarela, abrindo enormes buracos, foram executados nas administrações do ex-prefeito e candidato derrotado ao Governo N. Trad Filho. Na verdade ele é o preferido do atual governador, Reinaldo Azambuja da Silva (PSDB) para a disputa da prefeitura na sucessão de Alcides Bernal.

    Tentam, de todas as formas possíveis e imagináveis, jogar a culpa do "queijo suíço" nas costas do prefeito que reassumiu há pouco mais de 40 dias, depois da passagem devastadora do tal Gilmar Olarte pelo comando do Município, como se ele fosse responsável pela deterioração de um serviço que era feito com material de quinta categoria para render contratos milionários de tapa buracos. Quem eram os beneficiários por estes contratos milionários?

    Se existem duas importantes vias públicas da Capital que mostram que serviços de tapa buracos devem ser executados só em casos emergenciais, são aqueles obras realizados na AVENIDA AFONSO PENA e a AVENIDA DAS BANDEIRAS, que foram recapeadas e até hoje ninguém encontra buracos ou crateras. A Afonso Pena teve a sua obra custeada e executada na administração do ex-governador André Puccinelli, e a Avenida das Bandeiras pelo atual prefeito Alcídes Bernal durante a sua rápida passagem pela Prefeitura, que lançou também o recapeamento da Avenida Guaicurus, concluída na nefasta administração do Olarte. Procurem um buraco, uma cratera ou um desnível na AFONSO ou na BANDEIRAS. Não vão encontrar, mas se forem à Guaicurus vão ter que tomar muito cuidado, pois a parte executada pelo "pastor enviado pelo capeta" está esfarelando, lembrando muito as obras do N. Trad Filho.

    Se alguém fizer um levantamento do quanto foi gasto com as operações "tapa buracos" durante os oito anos do ex-prefeito Trad Filho, verão que deve ultrapassar a casa dos 200 milhões, sem levar em conta que o "asfalto esfarelante" é garantia de muito serviço para as "empresas consorciadas", que renderam fazendas, pagamento de cabos eleitorais e enriquecimento de "pés rapados" que viraram fazendeiros e homens de negócios.

    Dinheiro vindo desses esquemas fraudulentos, que levaram muita grana da Saúde (escândalo GISA, por exemplo) devem ter ajudado na compra de vereadores para cassar o prefeito eleito.
Os recursos gastos com "tapa buracos" daria para recapear toda a malha asfáltica da
Capital. 


(*) O autor é jornalista, foi vereador, deputado estadual e prefeito de Campo Grande.  


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