O PDT de Mato Grosso do Sul vem encolhendo a
cada pleito que passa desde que o
deputado Dagoberto Nogueira assumiu a presidência do Diretório Regional em
substituição ao ex-deputado Ary Rigo, quando o partido contava com seis parlamentares
e posteriormente, quando voltou para assumir o lugar do experiente conselheiro
João Leite Shimidt, “conseguindo” praticamente sozinho quase eliminar a
presença da agremiação brizolista na Câmara da Capital, ficando apenas com o ex-vereador Paulo Pedra, hoje também seu desafeto. Nesta oportunidade a sua
arrogância e falta de liderança fez com que o médico Loester Nunes, histórico
pedetista deixasse o partido desgostoso com as atitudes personalistas do
deputado federal.
Neste
momento em que o partido estava com chance de ter uma candidatura própria à
prefeitura da capital com três nomes em plenas condições de dar grande trabalho
aos partidos maiores, o maquiavélico e narcisista dirigente partidário tratou
de isolar dois dos três parlamentares do partido, eleitos com estrutura
própria, Beto Pereira, ex-prefeito de Terenos, que migrou para o partido
governista (PSDB) e Felipe Orro, ex-prefeito de Aquidauana, simplesmente porque
ambos deixaram transparecer que gostariam de representar o partido na disputa
pela prefeitura da capital, chegando ao ponto de taxa-los de “aventureiros”.
Pereira, sentindo-se desprestigiado, recorreu à justiça e foi liberado pelo
partido com um lembrete para os demais que “a porta (do partido) estava aberta
para quem não estivesse satisfeito”. Agora ele se diz pronto para ser
candidato, citando também os nomes do deputado Felipe Orro e do médico e
empreendedor Mafucci Kadri como forma de ganhar tempo e “algo mais” negociando
por baixo do pano com outros partidos, que não lhe têm dado atenção, sabedores
que são que junto com seus votos Dagoberto Nogueira leva também a justificável e
alta rejeição.
Além de
estar tentando engambelar Felipe Orro, o presidente do PDT filiou o médico
Mafucci Kadri com a promessa de que viabilizaria seu nome para a disputa da prefeitura,
sem que este tenha solicitado ou feito alguma exigência neste sentido. Neste
caso ele apenas usava o nome do novo filiado para inibir as pretensões de Beto
Pereira e Felipe Orro. Só que ele está mexendo com um cidadão que
não brinca em serviço.
ORRO
x DAGOBERTO, UM CASO ESTRANHO
O próximo que pode deixar o partido é
o deputado Felipe Orro, que já foi passado prá trás por Dagoberto em umas três
ou quatro oportunidades, e diante disso muita gente acredita que ele poderá,
mais uma vez contornar a situação e permanecer sob a liderança de Dagô. Nos
meios políticos corre uma piada que compara o relacionamento político do bem
avaliado deputado Felipe Orro com o deputado federal Dagoberto Nogueira com o
caso “daquela moça que procurou a
Delegacia da Mulher e registrou um boletim de ocorrência denunciando que havia
sido estuprada em um local ermo da cidade na segunda, na terça e na quarta e só
não aconteceu de novo, disse, porque não
conseguiu procura-lo na quinta feira”.. Então só será enganado de novo se procurar...
(*) o autor é jornalista e foi vereador por dois mandatos, presidente da Camâra Municipal de Campo Grande, prefeito d Capital e sub-chefe da Casa Civil do Governo Pedro Pedrossian. e dep
(*) o autor é jornalista e foi vereador por dois mandatos, presidente da Camâra Municipal de Campo Grande, prefeito d Capital e sub-chefe da Casa Civil do Governo Pedro Pedrossian. e dep
Nenhum comentário:
Postar um comentário