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O ex ministro esteve em Campo Grande participando da inauguração da UEMAT, construida pelo governador Pedro Pedossian. |
Nascido no Acre em 1920, ele iniciou sua trajetória
política no Pará.
Como ministro, participou da reunião em que foi decretado o AI-5.
Como ministro, participou da reunião em que foi decretado o AI-5.
O velório será a partir das 13h na Paraóquia Militar do Oratório do Soldado, na
capital federal, cidade onde morava havia muitos anos. O enterro está marcado
para as 16h no Campo da Esperança, também em Brasília.Passarinho em uma das recentes aparições públicas, durante lançamento de
livro na biblioteca do Senado (Foto: Adriano Machado)
Nascido em Xapuri, no Acre, em 1920, Jarbas
Passarinho iniciou sua trajetória política no Pará. Foi oficial do Exército e,
na ditadura militar, assumiu em 1964 o governo do Pará, indicado pelo
presidente Castelo Branco.
Em 1966 deixou o governo do Pará e foi eleito senador pelo estado pelo partido Aliança Renovadora Nacional (Arena). Durante o mandato, foi convidado por Costa e Silva para assumir, em 1967, o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Nesse mesmo ano, passou para a reserva com a patente de coronel.
Em 1966 deixou o governo do Pará e foi eleito senador pelo estado pelo partido Aliança Renovadora Nacional (Arena). Durante o mandato, foi convidado por Costa e Silva para assumir, em 1967, o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Nesse mesmo ano, passou para a reserva com a patente de coronel.
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Como ministro, participou da reunião que decretou o
Ato Intitucional nº 5, conhecido como AI-5, no dia 13 de dezembro de 1968, e
que deu amplos poderes para o regime militar.
Na ocasião, Jarbas Passarinho proferiu uma frase
que ficou marcada na história brasileira. “Às favas, senhor presidente, neste
momento, todos, todos os escrúpulos de consciência”, disse ao justificar por
que estava votando a favor do AI-5.
Em 30 de outubro de 1969, em virtude do agravamento
do estado de saúde de Costa e Silva, tomou posse na Presidência da República o
general Emílio Garrastazu Médici, que convidou Jarbas Passarinho para o
Ministério da Educação.
Ainda durante o regime militar, Jarbas Passarinho
voltou ao Senado em 1974, Casa em que foi eleito presidente em 1981. O político
foi ainda ministro da Previdência do governo de João Figueiredo, em 1983. Em
1986, foi eleito como senador para a Assembléia Nacional Constituinte, pelo PDS
do Pará.
Após a redemocratização do país, foi Ministro da
Justiça do governo Fernando Collor, de outubro de 1990 a abril de 1992, quando
retornou ao Senado.
Jarbas Passarinho foi casado com Ruth de Castro
Gonçalves Passarinho, com quem teve cinco filhos.
Repercussão
política
Pelo Twitter, o presidente da República em exercício, Michel Temer, lamentou a morte de Jarbas Passarinho. "Quero expressar meus sentidos pêsames pela perda desse grande brasileiro, Jarbas Passarinho", escreveu em sua conta.
Pelo Twitter, o presidente da República em exercício, Michel Temer, lamentou a morte de Jarbas Passarinho. "Quero expressar meus sentidos pêsames pela perda desse grande brasileiro, Jarbas Passarinho", escreveu em sua conta.
Também pelo Twitter, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a morte de Passarinho
representa uma "grande perda". "Morre Jarbas Passarinho,
brilhante homen público deste país. Independentemente de concordarmos ou não
com suas posições, é uma grande perda", afirmou.
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de
Moraes, divulgou uma nota à imprensa em que destacou a "contribuição
relevante" dele ao Brasil. "Ao mesmo tempo em que manifesta pesar em
razão do falecimento do ex-ministro da Justiça, Jarbas Passarinho, o ministro
da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, assinala a contribuição relevante
por ele prestada ao país", diz a nota.
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