Valdir Cardoso
Imitando o
PT, que segundo o engenheiro Delcidio Amaral “não enterra devidamente os seus
mortos”, abandonando companheiros no meio do caminho, já começou a executar um
plano arquitetado por mentes doentias, através de mentiras, engodos e uso da
máquina pública, visando instalar no Mato Grosso do Sul uma oligarquia de fazer
inveja aos mais insensíveis coronéis da “velhíssima República”, cooptando
adversários de passado duvidoso, perseguindo aqueles que resistem ao assedio e
encanto dos poderes. Nesta linha de raciocínio e gerenciando o maquiavélico
projeto e com a visão fixa no retrovisor, o governador Reinaldo Azambuja da
Silva promove a discórdia entre irmãos – prometendo e incentivando o confronto
entre eles, visando enfraquece-los para poder dominá-los e tê-los sob o seu
jugo, como vem fazendo com os Trad, que até agora estão “contentinhos” sem ao
menos desconfiar que estão sendo vítimas de um plano diabólico que visa
liquidar definitivamente com toda e qualquer liderança emergente.
Chegando ao
governo prometendo mudanças na gestão pública e uma nova política, isto depois
de ter aplicado uma baita rasteira no ex-senador Delcidio Amaral, do qual
tentou ser companheiro de chapa, unindo PSDB e PT, sabendo que isto não seria
aceito pelas duas legendas, aproveitou-se da ingenuidade do senador, fato
comprovado diante da cilada na qual foi pego por um imberbe aprendiz das artes
cênicas, o filho de Nestor Cerveró, que acabou levando-o a perda do mandato. Na
verdade, o ex-senador permitiu que se constatasse também a veracidade do velho
adágio popular que prega a máxima: ”Muito sabido vira bicho” e Delcídio, muito
inteligente despreza a inteligência dos semelhantes.
Quem estiver
acreditando que o palco armado com recursos da saúde durante a passagem da
“CARAVANA ELEITORAL” por Campo Grande foi um erro estratégico do maquiavélico
grupo governista, fez uma leitura muito simplista, óbvia mesmo. Quem não sabia
de antemão que o vilvaldino prefeito Alcides Bernal tomaria conta de uma festa
comandada por um grupo de analfabetos políticos guindados aos mais elevados
cargos da administração estadual? Tão claro como um céu de brigadeiro e só não
vê quem não se detém para analisar o modus operandi dos aprendizes de
feiticeiro, que sonham com um segundo turno entre o tresloucado e corajoso
Bernal e a professora Rose, a vice-governadora considerada pelo pastor Gilmar
Olarte como a “Morena Mais Linda do MS”. Menos, Gigi, você não é um
especialista no assunto...
Porque o
Governo quer o confronto com Bernal? Simples, em sua visão distorcida, que
nenhuma raspagem ocular resolve, pois é um mal endêmico que ataca todos aqueles
que chegam ao poder sem estarem preparados para exercê-lo com eficiência e
dignidade o que os leva quase sempre a se julgarem “os donos do mundo” e por
isso acabam “caindo do cavalo”, por isso entendem que este confronto reuniria todas
as correntes para derrotar o atual prefeito, em apoio à candidata oficial. Eles
se esquecem que todos aqueles que foram usados podem se unir para impedir a
implantação de uma oligarquia nociva ao regime democrático. Assim como ele,
Reinaldo Azambuja da Silva, tentou se aconchegar com o PT nas eleições de 2014,
agora os adversários também podem não ter o constrangimento de apoiar Alcides Bernal.
Depois de
cooptar prováveis candidatos que surgiam em outros partidos (como o deputado
Pastor Elizeu Dionizio (SDD), Mara Caseiro (PTdoB/ PMB), Felipe Orro e Humberto
Pereira (PDT), que tinham o legítimo sonho de administrar Campo Grande, passou
a procurar partidos emergentes que se organizam para disputar o pleito com
ofertas que muitas vezes não serão cumpridas antes nem depois do pleito.
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