MOAGENS POLÍTICAS

DOSSIÊ AYACHE

Por iniciativa da alta cúpula do governo “tucano” do MS e de pré candidatos que obedecem à liderança do governador Reinaldo Azambuja, logo no início de 2015, temendo o inegável prestígio do médico Ricardo Ayache, presidente da CASSEMS e despontando como provável postulante à sucessão do prefeito Alcides Bernal, foi tentada a elaboração de um “dossiê” sobre a administração do possível adversário.O encarregado do “levantamento” que procuraria descobrir alguma irregularidade na gestão da instituição seria o ex-deputado Lauro Davi, também  ex-CASSEMSque não começou "o serviço sujo" porque Ayache já havia comunicado ao seu partido (PSB) sobre o seu desinteresse em ser candidato, preferindo continuar na sua função à frente da instituição que congrega milhares de servidores estaduais. Antes de iniciar a busca por algo que pudesse desabonar a administração de Ayache, que tem total aprovação dos usuários dos serviços da CASSEMS, o único "defeito" que encontraram no jovem médico foi o fato do mesmo ter sido companheiro de chapa do ex-senador Delcídio Amaral, como candidato ao Senado, mas se tornou assunto proibido entre os "tucanos", uma vez que o sonho inicial do governador Reinaldo Azambuja era conseguir a permissão do seu partido para marchar junto com o petista, o que lhe foi negado. Agora, diante do pífio desempenho da candidata "tucana", os governistas começaram a assediar aquele que eles temiam enfrentar nas urnas, convidando-o para ser o vice na chapa de Rose Modesto. Lógico que a investida não obteve êxito, uma vez que se Ayache não quiz ser "Cabeça de Tubarão", jamais aceitaria ser "rabo de sardinha".               

                         BLINDAGEM PODE, ARNALDO? 

Vice governadora Rose Modesto

  

Interessante uma matéria requentada e publicada em jornal local, colocando na vala comum a grande maioria dos vereadores que teriam articulado a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), deixando de lado, entretanto, a ex vereadora, vice governadora e candidata ao comando da prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB) também teria cometido o mesmo crime que pesam sobre os demais vereadores, se há comprovação do delito, pois a “morena mais bonita do MS”, segundo o vice prefeito Olarte, também foi investigada pelo GAECO. A blindagem à vice governadora deve-se ao fato dela contar com o direito a foro privilegiado? 

PARA QUE EU QUERO DESCER...

O envolvimento do senador Romero Jucá (RR) em delação premiada (assunto que os petistas quando seus amigos são citados, chamam de “deduragem”, e seus autores de X9 ) me deixou em uma tremenda enrascada, pois meu rol de “bandidos de estimação” já não comporta mais nomes...  

INVESTIGAR PODE... JULGAR E CONDENAR TAMBÉM PODE

“Qualquer servidor público deve ser investigado. Não há demérito em ser investigado. Demérito há se for condenado”, frase do meu novo “bandido de estimação”. Eu completo o raciocínio, afirmando que se o investigado for julgado, condenado e com transitado em julgado deve ser colocado à disposição do Spa sob a responsabilidade do vigilante Juiz Sergio Moro e pt saudações.

Senador Romero Jucá (RR) foto Época.Globo.com

ESTRANHOS NO NINHO

Carlos Alberto Assis, ex presidente do PSDB municipal. 

O interessante no tratamento dispensado atualmente à pré candidata do PSDB é o fato de que ela e seu irmão, o deputado Rinaldo Modesto, eram totalmente ignorados pelo Diretório Municipal do Partido, antes das eleições de 2014, comandado pelo então presidente “tucano” Carlos Alberto Assis que, coadjuvado por “assessores e assessoras”, jamais convocou ou convidou os “Modestos” para as reuniões partidárias, sob a alegação de que ambos eram amigos e seguiam  a orientação do então governador André Puccinelli (PMDB). Também os vereadores José Chadid e João Rocha eram execrados pelos “donos do ninho tucano”. Participei por mais de um ano das reuniões do Diretório Municipal e sempre estranhei a ausência dos vereadores. Fica o registro. ( VALDIR CARDOSO)