sexta-feira, 5 de
fevereiro de 2016
A "FARRA DOS ALUGUÉIS" MILIONÁRIOS DERRUBA A MÁSCARA DA
ADMINISTRAÇÃO DO PSDB NO MS E BENEFICIA OBRA DE JEREISSATI
Valdir Cardoso (*)
Conforme matéria jornalistica
divulgada por sites de grande audiência no estado, dentre os quais o Mídiamax
de Campo Grande, o Governo de MS vai investir pesado, mais de R$ 2,5 milhões de
aluguel para a implantação de um novo "prático", Central de
Atendimento ao Cidadão, programa implantado no governo do ex-governador Zeca do
PT, que implantou tais serviços serviços investindo menos da metade dos valores
que serão aplicados para pagamento do aluguel de um espaço de quase 500m2, no
piso superior do Shopping Bosque Parque dos Ipes, na região norte da capital,
empreendimento que não vingou, estando hoje com mais da metade das lojas
desocupadas, o que tem gerado prejuízos milionários aos empreendedores.
O extrato do contrato publicado
hoje foi elaborado pela SAD, secretaria comandada pelo ex-bancário e professor
de Educação Física Carlos Alberto, que já foi presidente do EC Comercial e
integrante da administração do ex-prefeito Nelsinho Trad, e beneficia
diretamente o poderoso grupo pertencente à família do ex-senador cearense, o
tucano Tasso Jereissati.
Outros imóveis já foram
alugados por outros órgãos para abrigar nossos funcionários admitidos na atual
gestão que não corta despesa e encontra como única saída o aumento da carga
tributária, a qual o governador Reinaldo Azambuja da Silva prometeu solenemente
durante a campanha eleitoral que o levou ao comando do estado em sucedendo ao
peemedebista André Puccinelli.
BENDITAS OBRAS INACABADAS
A sorte da desorientada
administração tucana foram as obras realizadas nas administrações dos
ex-governadores Pedro Pedrossian, Marcelo Miranda e André Puccinelli, não fosse
a visão de futuro de Pedrossian, inciando a construção do PARQUE DOS PODERES em
seu primeiro governo e concluindo grande parte da sede do Governo na área que
pertencia à SANESUL, na região da antiga Fazenda Bom Jardim, nascente do
Córrego Prosa, situada entre as belas avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, teríamos
secretarias de estado funcionando em baixo das pontes ou em imóveis alugados
por preços milionários. E nem aumentando impostos ao seu bel prazer, o
governador Reinaldo azambuja da Silva teria condições de agradar seus
financiadores de campanha com renúncia fiscal na ordem de R$ 900 milhões, quase
um bi, como aconteceu noi caso do poderoso grupo FRIGORÍFICO JBS.
Governando pelo retrovisor e
tendo pesadelos e temendo a inegável força política do ex-governador André
Puccinelli, Azambuja da Silva paralisou obras que poderiam ser concluídas nos
seus primeiros meses de governo, pois dinheiro em caixa havia, mas preferiu o
caminho do ranço e da vingança, caso específico do Aquário do Pantanal poderia
ser inaugurado junto com a sede da Universidade Estadual em campo Grande, que
inaugurou com pompas como se fosse o autor da antiga reivindicação dos
sul-mato-grossenses.
Não se pode dizer que o atual
governo não tenha iniciado e concluido nenhuma obra nesses 13 meses de
administração: Licitou, contratou e concluiu a pavimentação asfáltica ligando a
rica região da Água Fria, em Maracaju, e talvez tenha utilizado verbas do
FUNDERSUL e por isso não investiu nada na sofrida região da fronteira e do cone
sul, onde estradas foram destruídas pelas fortes chuvas que atingiram a região,
isolando cidades e áreas altamente produtivas dos municípios de Amambai,
Naviraí, Sete Quedas, Eldorado, Aral Moreira Paranhos Coronel Sapucaia.
Pena, uma pena mesmo, é o fato
deste estado não ter uma oposição de fato, deixando que obtusos
"assessores" usem descaradamente a estrutura do governo para cooptar
antigos adversários, mesmo sendo conhecidos meliantes, fichas sujas com enorme
capivara para participar do "Governo da Mudança".
Como diria uma querida amiga: É A
TREVA.
( * ) O autor é jornalista e foi vereador, presidente da Câmara,
prefeito de Campo Grande e deputado estadual.
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