. Ao afirmar que dificilmente o governo de MS concederá reajuste salarial neste ano aos servidores estaduais,
com a justificativa de que a prioridade é liberar o pagamento da folha em dia,o
secretário Carlos Alberto Assis está apenas tentando criar um “balão de ensaio”
para “bombar” a sua indisfarçável
vontade de ser o ungido para disputar a eleição para prefeito da Capital, e
agiu de maneira infantil, quase cômica segundo entendidos em marketing político.
Além de ser uma obrigação o pagamento dos
salários em dia e não “prioridade do governo”, o secretário que foi presidente
do PSDB municipal verdadeiro analfabeto político, tenta apenas uma “jogada
infantil” ao espalhar a preocupação no meio dos servidores para, logo em
seguida, aparecer dizendo que o governador graças à política de contenção de
despesas vai cumprir para reajustar os vencimentos do funcionalismo, na pior
das hipóteses, dentro dos índices inflacionários, mas que nas conversas
reservadas com sindicalistas dirá que “apresentou um plano de reajuste ideal
para todas as categorias o e governador
aceitou suas ponderações”.
Este mesmo golpe foi aplicado no
ano passado quando foi anunciado que dificilmente o “Governo” teria
condições de quitar a folha de dezembro e o 13º salário “diante da difícil
situação financeira do Estado (culpando o Governo anterior´), porém em menos de
24 horas o governador Reinaldo Azambuja apareceu na imprensa e como quem não
queria nada declarou que , graças “à sua austeridade”, havia conseguido
recuperar as finanças e pagaria em dia o 13º e sem dizer que nem contava
com os 1,419 bi “confiscados” dos depósitos judiciais- Deu manchete...
Azambuja da Silva assumiu o governo
com uma larga margem para para usar no comprometimento com a folha dos servidores, uma vez
que em 2015, depois do “chorado” aumento concedido por antecipação pelo
ex-governador André Puccinelli ao grupo magistério, Mato Grosso do Sul era o
segundo estado a comprometer com a folha pouco mais de 41% da arrecadação,
enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal permite a aplicação de um montante
que não ultrapasse a casa dos 48,5 % do orçamento. Portanto há uma folga de 7%
para cobrir o investimento com a folha do pessoal ativo e inativo. O resto é
conversa mole e repetição de um esquema tão infantil como aquela história de
que ao pagar os salários “o governador investiu tantos milhões na economia
estadual”. “Esqueminha infantil” que só pode sair da cabeça de um “aprendiz de
feiticeiro”
Vai o secretário Carlos Alberto
Assis sem nenhuma credibilidade para as negociações com os servidores, a não
ser que use a experiência adquirida durante sua frustrante administração na
presidência do EC Comercial ou quando exerceu a função de coordenador geral da
campanha também com resultado frustrante, que levou o o ex-deputado Federal Pedro
Pedrossian Filho, o PePe, a uma inesperada derrota.
Sem querer fazer um exercício de
futurologia, pode se prever que o assunto ‘REASJUSTE DOS SERVIDORES” passará
pelos secretários Riedel e De Paula, que são na verdade a voz e a caneta do
governador.
(*) O autor é jornalista e foi:
vereador, presidente da Câmara Municipal e deputado Estadual.
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