Valdir Cardoso (*)
De tempos em
tempos aparecem os “Salvadores da Pátria”, com soluções milagrosas para
problemas que afligem as populações das cidades de pequeno, grande e médio
porte, dos menores e dos mais desenvolvidos Estados da federação, como se
fossem superiores, mais inteligentes, mais honestos (como se ser honesto não
fosse o dever de cada um) e portadores de uma fórmula mágica que, se eleitos,
eliminariam todos os problemas da população, principalmente aqueles enfrentados
pelos mais humildes, grupo que tem tudo para acreditar nas promessas dos
populistas demagogos que visam apenas e tão somente melhor a própria vida
praticando verdadeiros assaltos aos cofres públicos.
Dourados,
segunda maior cidade Mato Grosso do Sul, cuja população cosmopolita, formada
por descendentes dos pioneiros que implantaram um polo econômico importante
para o pleno crescimento de nosso Estado como grande produtor de alimentos que
são consumidos aqui e também exportados para as mais diferentes regiões do
Planeta, com todo este potencial foi entregue em mãos incompetentes e sujas que
mancharam a história política da cidade que já foi chamada de “Município
Modelo”, modelo de desenvolvimento, de trabalho e de poder para superar s
crises provocadas pela difícil convivência entre habitantes formados por
culturas tão diferentes.
Com a
eleição de um populista demagogo (Ary Artuzi) que agia como se fosse um homem
de bom coração, que se desmanchava em lágrimas em velório de pessoas que ele
nunca tinha visto como se fosse um parente muito próximo do pobre defunto, cuja
família dependia de auxilio para não ser obrigada a sepultar o seu ente querido
em uma vala comum, porque o humilde cidadão não tinha mesmo “onde cair morto”,
o Município fundado por Marcelino Pires e berço de famílias tradicionais como
os Torraca, Matos, Souza, Martins, Raslan, Azambuja, Câmara, Alves, Almeida,
Machado e tantas outras ficou mais para “modelo de corrupção e roubalheira”
porque a maioria do eleitorado foi na conversa de um, apesar de semi
alfabetizado, bem falante demagogo chamado Ary Artuzi.
O homem
acabou sendo defenestrado do poder por uma ação comandada pela Polícia Federal
e acabou preso por determinação da Justiça, que agiu rápido e impediu a continuidade
dos atos de corrupção comandados por Artuzi e sua quadrilha que era formada
também vários vereadores.
Isto tudo
ocorreu depois que o vivaldino, vendendo uma imagem de “santo e salvador da
Pátria” ter sido eleito vereador, por um partido inexpressivo, e deputado
estadual por duas legislaturas para então atingir os seus objetivos através do
voto popular: ficar com a guarda dos cofres municipais.
Neste ano
eleitoral tem candidato a vereador, que desconhece até qual é a função da
Câmara Municipal no conjunto da administração pública, prometendo resolver os
crônicos problemas da saúde pública, da educação e dos transportes coletivos,
mas na verdade só querem mesmo o gordo salário que recebem os representantes do
povo.
Um problema é certo que alguns vão resolver o problema relacionado com
seu próprio meio de transporte, deixarão de andar de Ônibus lotados para
desfilar em modernos modelos nacionais ou importados. Há também candidatos a
prefeito, na nossa ou na sua cidade, até candidatos ao Executivo que nunca
administraram nada e só enriqueceram quando se elegeram para ocupar cargo
público, se apresentando como “salvadores da pátria”.
É bom que o
eleitor de Campo Grande, que sempre votou no melhor, no mais preparado e
competente, preste atenção no exemplo de Dourados, que só agora retomou o
processo normal, após a eleição de Murilo Zauith, para não entregar o comando
da Prefeitura da Capital nas mãos de incompetentes metidos a “donos da verdade
e salvadores da Pátria”.
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