Otavio Trad
, Flávio Cesar, Eduardo Romero e José Eduardo Cury -Dr. Cury- (PTdoB); Carlos
Borges-vereador Carlão(PSB), Pastora Marta , Herculano Borges e Juliana Zorzo (PSC),
Delei Pinheiro (PSD); Paulo Siufi , Carla Stephanini , Wanderley Cabeludo,
Mário Cesar, Loester Nunes, Edil Albuquerque e Magali Picareli (PMDB); Paulo
Pedra (PDT), Airton Saraiva e Rui Espíndola (DEM), Jamal Salem e Grazielle
Machado (PR); Alceu Bueno e Elizeu Dionísio (PSL), Edson Shimabukuro – My Body –
e Robson Martins (PTB) todos das legendas de apoio ao candidato do PMDB para a
Prefeitura de Campo Grande, Edson Giroto; Professora Rose Modesto e professor
João Rocha (PSDB) da chapa do candidato a prefeito Reinaldo Azambuja; José
Orcírio –o Zeca do PT -, vereadora Thais Helena e vereador Marcos Alex (PT), da
chapa que defende o nome do deputado Vander Loubet para a prefeitura, são considerados pelas cúpulas partidárias como
os maiores “puxadores de votos” para suas legendas.
E exatamente
estes nomes que, além de estarem gastando a “sola do sapato” percorrendo os
bairros da Capital, são os que – de um modo geral – apresentam maior musculatura
de campanha, com penetração nos mais variados setores e mostram estrutura de
campanha superior à de alguns candidatos à sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB).
Maior exposição
Além dos
atuais vereadores que naturalmente estão tendo maior exposição na mídia em
função do exercício do mandato, os novatos que surgem são exatamente aqueles
que vêm trabalhando a pré-campanha há algum tempo e outros que mantém bons
programas em emissoras de rádio ou televisão, o que lhes garantiu um maior
contato com a população.
Paulo Siufi, Wanderley Cabeludo, Edil Albuquerque, Mário Cesar e Dr. Loester (Foto: Reprodução)
Esta
exposição na mídia já criou muitos fenômenos eleitorais, mas, ao mesmo tempo
sofre uma forte queda quando, por exigência da legislação eleitoral, tais “apresentadores”
são forçados a se afastar das atividades radiofônicas, mas sempre fica um rescaldo
que nem sempre se transforma em uma enxurrada de votos.
Outros que entram na
lista dos “mais prováveis” são postulantes que já concorreram em eleições
anteriores e conquistaram um bom número de sufrágios, casos em que se enquadram
o jovem Eduardo Romero (PTdoB), que já foi candidato pelo PV, e Delei Pinheiro (PSD)
que disputou a última eleição pela legenda do extinto PFL, ficando como
primeiro suplente. É candidato apoiado pelo deputado Marquinhos Trad e pelo
empresário Antonio João.
Pastora Marta, Herculano Borges e Delei Pinheiro |
Professora Rose e Vereador João Rocha (Foto: Reprodução)
Campeões de votos?
As
coligações se debruçam sobre o desempenho dos candidatos em outras eleições e
no potencial dos novos postulantes, sendo que a coligação “Mais Trabalho por
Campo Grande”, do candidato Edson Giroto (PMDB), que conta com 250 candidatos a
vereador, divididos em cinco chapas, espera ocupar “no mínimo 20 das 29 cadeiras”
na Câmara Municipal de Campo Grande.
Mesmo sem se
basear em pesquisas de intenção de votos, que nesta altura não significam
muito, analistas ligados aos partidos que apoiam Edson Giroto apostam que pelo
menos oito dos seus candidatos poderão superar a casa dos 10 mil votos,
enquanto o PT aposta em uma votação superior a este número para o ex-governador
José Orcírio, que tenta auxiliar no crescimento da candidatura do sobrinho
Vander Loubet. Já o PSDB, do deputado Reinaldo Azambuja, contando com novos
nomes como o do jovem Victor Cabreira de Eugênio Filho e dos atuais representantes
da Legenda, professora Rose Modesto e do professor João Rocha, espera manter a
sua bancada, apesar de não ter a participação do vereador Cristóvão Silveira
que, depois de cinco mandatos consecutivos desistiu da candidatura.
Vereador Paulo Pedra (Foto: Reprodução)
Falta de
estrutura e de diálogo
Enquanto
isso, o candidato do PP, deputado Alcides Bernal, que lançou 28 candidatos para
a Câmara de vereadores teve uma baixa de oito postulantes por desistência ou
por falta de filiação partidária.
O último a
encaminhar sua desistência ao Cartório Eleitoral foi o mais antigo integrante
do partido no Estado, o sr. Francisco Sá – o Chico Sá- membro do Diretório
Nacional do PP.
O ex-candidato
Chico Sá tentou, por mais de 20 dias um contato pessoal com o candidato Alcídes
Bernal para explicar os motivos da sua desistência, mas como não foi atendido
e, sem diálogo, tomou a iniciativa de encaminhar seu pleito diretamente à
Justiça Eleitoral, protocolando a renúncia irrevogável.
Outros candidatos
desistiram porque o insignificante material de campanha colocado à disposição
dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal se esgotou na primeira semana de
campanha. O deputado disponibilizou apenas 15 “santinhos” e 20 cabos eleitorais
para os candidatos. Sem material de divulgação, os candidatos estão
praticamente imobilizados.
O único que
ainda se destaca no reduzido grupo é o radialista Cazuza, que, possivelmente
com recursos próprios, continua em plena campanha.
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