O atual procurador-geral da República,Rodrigo Janot, foi o candidato mais votado
entre membros do Ministério Público Federal para ocupar o cargo pelos próximos
dois anos. Numa consulta interna realizada nesta quarta-feira (4) pela
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Janot obteve 799 votos.
Em segundo lugar na votação ficou o subprocurador Mario Bonsaglia, com 462 votos. A subprocuradora-geral da República, Raquel Elias Ferreira Dodge, recebeu 402 votos. O candidato menos votado, Carlos Frederico Santos, com 217 votos. No total, votaram 983 procuradores do Ministério Público federal, de um total de 1.240 integrantes aptos a votar.
O resultado será agora apresentado à presidente Dilma Rousseff, que deverá escolher um entre os três mais votados. Desde 2003, o escolhido tem sido sempre o primeiro da lista tríplice. O nome indicado pela presidente precisará, ainda, da aprovação da
Em segundo lugar na votação ficou o subprocurador Mario Bonsaglia, com 462 votos. A subprocuradora-geral da República, Raquel Elias Ferreira Dodge, recebeu 402 votos. O candidato menos votado, Carlos Frederico Santos, com 217 votos. No total, votaram 983 procuradores do Ministério Público federal, de um total de 1.240 integrantes aptos a votar.
O resultado será agora apresentado à presidente Dilma Rousseff, que deverá escolher um entre os três mais votados. Desde 2003, o escolhido tem sido sempre o primeiro da lista tríplice. O nome indicado pela presidente precisará, ainda, da aprovação da
Perfil
Nascido em Belo Horizonte, o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot tem 58 anos. Formou-se em direito na Universidade Federal de Minas Gerais e é procurador da República desde 1984.
Nascido em Belo Horizonte, o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot tem 58 anos. Formou-se em direito na Universidade Federal de Minas Gerais e é procurador da República desde 1984.
Especializou-se em direito do consumidor, área da
qual foi coordenador na Procuradoria Geral da República (PGR) de 1991 a 1994.
Atuou como Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça em 1994.
Entre 1995 e 1997, presidiu a Associação Nacional
dos Procuradores da República (ANPR). Também foi secretário-geral do Ministério
Público Federal entre 2003 e 2005.
Em 2011 deu parecer polêmico contra a
obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Atuou ainda em
outros processos relacionados a direito do consumidor, como pedido para não
inclusão do nome do consumidor em cadastros de inadimplentes quando há
discussão na Justiça. Fonte G1
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