Com
5000 amigos no Face, um jornal beirando 10000 acessos diários, o www.ojornalms.com.br , recebo enorme número de
informações através de postagens nas redes sociais em minha home page ou in
box, bem como através do meu E-mail e para aproveitar o grande volume de
informações passo a utilizar uma coluna que já inseri anteriormente em meu blog
e agora vai para o site. Vamos começar,
parceiros?
Valdir Cardoso
INVASÃO EM ANTONIO JOÃO E ADESÃO EM CUIABÁ. O QUE É MAIS PRIORITÁRIO PARA MS?
Enquanto o "pau comia solto" entre produtores rurais e
indígenas em Antonio João, município da Fronteira com o Paraguai, Sua
Excelência o governador Rei naldo Azambuja da Silva estava em Cuiabá
participando da filiação do governador Pedro Taques ao seu partido, fato que
deve ser muito importante para o futuro de Mato Grosso do Sul. A morte de
indígenas e os problemas enfrentados por aqueles que realmente trabalham para
que MS tenha uma grande produção e possa ajudar a superar os efeitos provocados pela crise que está assolando o
País devem ser, no entendimento do "Serviço de Inteligência do
Tucanato", problema apenas do governo federal, que ele tanto paparica
chegando ao cúmulo de achar que a Dona Dilma está certa. Para quem queria ser
senador de Delcídio não é de se estranhar. Ops, estou dando tiro nos pés, pois
nem entreguei meu pedido de desfiliação do partido. Como ele, o governador,
gosta muito de prestigiar o sempre governista PPS
deve ter pensado que era um evento dos ex-comunistas, agora
"melancias", mas estava enganado: o governador Pedro Taques deixou o
PDT pelo PSDB, na verdade trocou 6 por 1/2 dúzia. E assim caminha ou
desencaminha a nossa política tupiniquim em tempo de "mudança e
modernização". Boa noite e bom sono para aqueles que têm condições de
dormir com "um barulho desses".
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SILVIO LOBO NO SARAU DO ALFREDÃO
Aqui
no Sarau do Alfredão com Volpe, Valdir Cardoso e amigas
—.
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LANDES PEREIRA POSTOU UMA CHAMADA
PARA SEU ARTIGO
Leiam
meu artigo publicado no jornal O Estado MS, de Campo Grande.
AGENDA CONSERVADORA VERSUS COALISÃO DE ESQUERDA
Landes Pereira
O panorama político está
confuso. Os conservadores que participaram da construção do quadro caótico em
que o país se encontra empunham a bandeira do antipetismo, dizendo-se
estarrecidos com o desmando. Os partidos de esquerda, que também desfrutaram
das “tetas do poder”, se colocam como se imaculadas siglas fossem, clamando por
moralidade e ética.
Os conservadores de hoje são os mesmos que ajudaram a derrubar Collor de Mello,
assumiram o poder com Itamar Franco-FHC e implantaram o neoliberalismo e a
“privataria” que dilapidou o patrimônio nacional. Depois se juntaram ao PMDB e
se apropriaram da “máquina administrativa” dos governos Lula-Dilma. O PT foi
linha auxiliar.
A coalisão de esquerda é composta pelos “aliancistas” e “pelegos” que atuam na
periferia do governo desde 1945, incluindo o período militar. Alguns desses
militantes estiveram na ilegalidade, mas sempre voltavam ao aconchego dos
poderosos. Outros são remanescentes de segmentos que Max Weber chamava de
“afinidade entre socialismo e cristianismo”, duas tênues tradições teóricas.
A própria Igreja Católica mudou de posição. No pós-revolução de 1964 combateu a
Teologia da Libertação e, depois de perder espaço para a Teologia da Prosperidade
das “igrejas neopentecostais”, reapresenta-a sob nova roupagem, como se fosse
coisa criada pelo Papa Francisco.
Os conservadores querem algumas mudanças para manterem seus privilégios de
classes, estando dispostos a distribuírem quirelas das riquezas para as
“classes inferiores”, contanto que estas se comportem. Lançaram a “Agenda
Brasil”, mas já avisaram que ela não é para ser executada, que é apenas um
caminho para a presidente tentar apresentar um programa de recuperação da
economia.
A coalisão de esquerda há muito perdeu o rumo e o sentimento de utopia (não
lugar) política e de eutopia (lugar da felicidade) ideológica. Atua como linha
auxiliar dos conservadores gritando slogans antipetistas, mas não tem nenhuma
proposta para apresentar ao desesperançado povo da “pátria educadora”.
O PT está desnorteado e comete o erro de defender alguns membros corruptos como
se fossem heróis injustiçados. Esse comportamento leva a uma debandada, a
muitas fugas na base do “salve-se quem puder”. Dilma, na ânsia de angariar
apoio de segmentos conservadores, comete os mesmos erros do primeiro mandato.
A reincidência na ajuda dos bancos oficiais a setores empresariais é um exemplo
de incoerência. O Banco do Brasil antecipará R$ 3,1 bilhões para fornecedores
de montadoras; a Caixa Econômica Federal dará R$ 5 bilhões de crédito com juros
menores a empresas do setor automotivo. Prometeu, ainda, a liberação de R$ 9
bilhões para cooperativas agrícolas, construção civil, petróleo e gás.
A presidente, em polêmica jogada, autorizou o corte de 10 dos 39 ministérios e
a redução de 1.000 cargos comissionados entre os mais de 22 mil existentes.
Entretanto, segundo experientes gestores públicos, essa redução de pastas e de
cargos é uma medida inócua que combate um sintoma não a doença. Para se obter
um resultado prático deveriam ser extintos 20 ministérios e pelo menos 11.000
cargos comissionados.
O senador José Serra, que já foi esquerda e depois ajudou a implementar o
Consenso de Washington no país, mas que agora não sabe onde ficar, esclareceu:
“A direita no Brasil é tão populista quanto a esquerda. No Brasil, a esquerda é
tão atrasada quanto a direita”. O PSDB, tendo como linha auxiliar o PPS,
apregoa o “fora Dilma, Lula na cadeia”, mas não quer que Michel Temer assuma a
Presidência.
LANDES PEREIRA. Economista com mestrado e doutorado. É professor de Economia
Política.
31/08/15
Os conservadores de hoje são os mesmos que ajudaram a derrubar Collor de Mello, assumiram o poder com Itamar Franco-FHC e implantaram o neoliberalismo e a “privataria” que dilapidou o patrimônio nacional. Depois se juntaram ao PMDB e se apropriaram da “máquina administrativa” dos governos Lula-Dilma. O PT foi linha auxiliar.
A coalisão de esquerda é composta pelos “aliancistas” e “pelegos” que atuam na periferia do governo desde 1945, incluindo o período militar. Alguns desses militantes estiveram na ilegalidade, mas sempre voltavam ao aconchego dos poderosos. Outros são remanescentes de segmentos que Max Weber chamava de “afinidade entre socialismo e cristianismo”, duas tênues tradições teóricas.
A própria Igreja Católica mudou de posição. No pós-revolução de 1964 combateu a Teologia da Libertação e, depois de perder espaço para a Teologia da Prosperidade das “igrejas neopentecostais”, reapresenta-a sob nova roupagem, como se fosse coisa criada pelo Papa Francisco.
Os conservadores querem algumas mudanças para manterem seus privilégios de classes, estando dispostos a distribuírem quirelas das riquezas para as “classes inferiores”, contanto que estas se comportem. Lançaram a “Agenda Brasil”, mas já avisaram que ela não é para ser executada, que é apenas um caminho para a presidente tentar apresentar um programa de recuperação da economia.
A coalisão de esquerda há muito perdeu o rumo e o sentimento de utopia (não lugar) política e de eutopia (lugar da felicidade) ideológica. Atua como linha auxiliar dos conservadores gritando slogans antipetistas, mas não tem nenhuma proposta para apresentar ao desesperançado povo da “pátria educadora”.
O PT está desnorteado e comete o erro de defender alguns membros corruptos como se fossem heróis injustiçados. Esse comportamento leva a uma debandada, a muitas fugas na base do “salve-se quem puder”. Dilma, na ânsia de angariar apoio de segmentos conservadores, comete os mesmos erros do primeiro mandato.
A reincidência na ajuda dos bancos oficiais a setores empresariais é um exemplo de incoerência. O Banco do Brasil antecipará R$ 3,1 bilhões para fornecedores de montadoras; a Caixa Econômica Federal dará R$ 5 bilhões de crédito com juros menores a empresas do setor automotivo. Prometeu, ainda, a liberação de R$ 9 bilhões para cooperativas agrícolas, construção civil, petróleo e gás.
A presidente, em polêmica jogada, autorizou o corte de 10 dos 39 ministérios e a redução de 1.000 cargos comissionados entre os mais de 22 mil existentes. Entretanto, segundo experientes gestores públicos, essa redução de pastas e de cargos é uma medida inócua que combate um sintoma não a doença. Para se obter um resultado prático deveriam ser extintos 20 ministérios e pelo menos 11.000 cargos comissionados.
O senador José Serra, que já foi esquerda e depois ajudou a implementar o Consenso de Washington no país, mas que agora não sabe onde ficar, esclareceu: “A direita no Brasil é tão populista quanto a esquerda. No Brasil, a esquerda é tão atrasada quanto a direita”. O PSDB, tendo como linha auxiliar o PPS, apregoa o “fora Dilma, Lula na cadeia”, mas não quer que Michel Temer assuma a Presidência.
LANDES PEREIRA. Economista com mestrado e doutorado. É professor de Economia Política.
31/08/15
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Jose Roberto Moura Alves
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TENSÃO EM MS..
....
O governo de Mato Grosso do Sul quer que o Exército atue na área de conflito entre indígenas e fazendeiros na região de Antônio João, a 402 km de Campo Grande, onde um indígena foi morto a tiros no sábado (29). A informação foi divulgada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta segunda-feira (31), após reunião com representantes da segurança pública.
O governo de Mato Grosso do Sul quer que o Exército atue na área de conflito entre indígenas e fazendeiros na região de Antônio João, a 402 km de Campo Grande, onde um indígena foi morto a tiros no sábado (29). A informação foi divulgada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta segunda-feira (31), após reunião com representantes da segurança pública.
O pedido foi feito à
Presidência da República em ofício encaminhado à Brasília (DF), por email,
nesta manhã. Segundo a assessoria de imprensa do governo estadual, no sábado
(29), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em contato com o governador,
antecipou que a presidente Dilma Rousseff vai assinar um decreto de Garantia de
Lei e Ordem (GLO), que autoriza o deslocamento de tropas do Exército para a
região.(G1)
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Deputado Mandetta relata momentos de tensão em Antonio João
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Meus caros , hoje o dia foi tenso por aqui. Fui chamado pelo Senador MOKA e Deputada Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias para uma reunião no sindicato rural de Antônio João em razão de propriedades invadidas por índios desde semana passada. . Ao chegar, me deparei com uma reunião de duzentos produtores, a presidente do sindicato rural e proprietária de uma das fazendas pegou o microfone antes de qualquer pessoa, fez um desabafo sobre a situação de descrença nas autoridadese chamou a todos para irem a fazenda retomar a sede. Todos se levantaram e mais de cem veículos foram a fazenda. Moka e Tereza foram buscar as forças de segurança para intervir nos locais de conflito. Eu liguei ao Presidente Eduardo Cunha (que está em NY) e o informei que iria como parlamentar tentar mediar o conflito. Nenhuma força policial acompanhou. Chegando lá pedi calma e clamei por dialogo. Tive arma apontada na cabeça pelos índios até acalmá-los. Não tive sucesso por mais de uma hora. Os proprietários entraram no peito e os índios saíram após uma batalha campal. Consegui ligar para a casa civil e pedi a presença da segurança. Após duas horas chegou a força nacional. Só que o conflito migrou para outra sede e a troca de tiros rolou de ambos lados. Quando lá cheguei o clima era tenso mas controlado. Ouviu-se um tiro numa mata a 800 metros e dez minutos depois os índios trouxeram um corpo que diziam ter sido alvejado. Me coloquei como médico e fui até o local. O cadáver de um homem já em rigidez cadavérica foi jogado na estrada. Fiquei ilhado entre eles. Após negociação consegui que o comandante da força nacional estabelecesse um espaço entre eles e sai de lá por volta das cinco horas. Cheguei em casa agora. Gravei e narrei muitas cenas. O campo explodiu por aqui. Parece que a mensagem ficou clara: governo fraco, ONGs , CIMI ( igreja católica) , FUNAI, contra os proprietários, que estão em estado de resistência e vão se defender. Falta Ordem. Muito triste.
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Valdir Cardoso
DOMINGO MUITO TRISTE:
O sepultamento do corpo da minha amigaDaflyn Barbara está para as 15HS. partindo da Capela São João Batista, na rua 13 de Maio, esquina com Rua São Paulo.
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