(*) Valdir Cardoso/
O vereador João Rocha (PSDB), se revoltou e agiu rápido diante das declarações da vereadora Luiza
Ribeiro (PPS) afirmando, em auto-delação ao Gaeco, que a "corrupção é
sistêmica na administração municipal" e vem de muito tempo, desde a época
em que a própria participou da equipe do prefeito Nelinho Trad, que tinha como
líder o presidente do seu Partido, Athayde Nery de Freitas. Como ela não tinha
mandato na época, possivelmente tenha recebido informações do
"Ataydinho" e do maridão, Flávio Brito, que a um bom par de anos vem
mamando nas tetas dos governos, principalmente aqueles comandados pelo PMDB.Foi imediatamente à governadoria e exigiu do governador
REInaldo Azambuja da Silva a demissão de Flávio Brito, que veio do governo
anterior e foi até promovido a garoto de recados do popular chefe da Casa
Civil, o famoso (quem?) Sérgio de Paula, afirmando inclusive que TODA A EQUIPE
do Athaydinho deveria cair fora do Governo da "Terceização em primeiro
lugar".
TERCEIRO TEMPO DO GOLPE FOI ABORTADO
Segundo o entendimento do professor João Rocha, que foi
líder do prefeito na primeira fase da administração de Alcides Bernal, por
indicação da ex-vereadora Rô Modesto, atual vice governadora,mas que recebeu
ameaças de expulsão do partido por ter se mantido fiel ao prefeito eleito
durante um curto período de tempo, as afirmações da vereadora Luiza Ribeiro que
ele denomina, "carinhosamente", de "Catraquinha", colocou
por terra o projeto do "TERCEIRO TURNO DO GOLPE" que estava sendo
articulado pela cúpula tucana objetivando o afastamento de Bernal, de
novo, do cargo o que permitiria, segundo
a Lei Orgânica do Município, a escolha de um prefeito que ocorreria por eleição
indireta, cujos eleitores, pasmem,
seriam os 29 componentes da mais desmoralizada legislatura que Campo Grande
conheceu desde a sua fundação, através da eleição de quem? Adivinhem: ... Do
outrora "traidor" João Rocha, que ao lado da professora Rô ("a morena mais linda de MS",
segundo o então "prefeito" R'Olarte") e do seu irmão deputado
Rinaldo ex-Modesto, na época suplente no exercício de deputado estadual por
obra e graça do ex-governador André Puccinelli, eram constantemente humilhados
pelo maquiavélico Carlos Alberto, um ex-saca trapo do Nelsinho Trad,e seu
"seguidores", sob a acusação
de que os três traiam o projeto tucano, que culminaria com a eleição de
REInaldo para governador, que iniciaria um processo de manutenção no poder por
"pelo menos 20 anos".
O ex-traidor João Rocha, já devidamente perdoado, tal qual
Chadid, que de "expulso por infidelidade", foi quase santifidado,
simplesmente porque é irmão de um dos mais sérios membros do Tribunal de Contas
do Estado, passando a ser "companheiro do Ninho". Ninho de cobras,
lagartos e ratos.
A "loucura endêmica" da vereadora Luíza Ribeiro,
que atingiu o coração do seu partido, uma verdadeira organização comandada
pelos maiores pelegos da nossa História, serviu também para jogar por terra um
plano elaborado por outra mente perturbada.
Pertuirbada e doentia.
Na verdade preciso aceitar a tese de que só os loucos têm
poder para fazer uma revolução. VALEU, "CATRAQUINHA"!
(*) O autor é jornalista e foi: Vereador em Campo Grande por dois mandatos consecutivos, presidente da Câmara Municipal. prefeito da Capital sul-mato-grossense e deputado estadual.
Vai vendo...
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