O troco é dado ao governador
Valdir Cardoso (*)
A palavra deste homenzinho vale tanto como um risco n'água,
como ele dizia a respeito de muitos que hoje estão ao seu lado. Já traiu o
primo Maurílio em Maracaju, já andou de mãozinhas dadas com ex-deputado Ary
Rigo, a quem relaciona na sua lista de "grandes amigos", apesar de
ninguém ter conhecimento da existência de um único amigo íntimo do Rei naldo.
Um dia, levado por falso amigo, acreditei que o pilantra tinha palavra...
resultado: Me ferrei. O candidato Marquinhos Trad recebe hoje o apoio de muitos
que em 2014 caíram na besteira de acreditar que este "riquinho" seria
a melhor opção para Mato Grosso do Sul. Prova do que afirmo, sem medo de errar,
foi a armadilha que preparou para o ex-senador Delcídio do Amaral, quando
sonhava com a tranquilidade de uma vaga no Senado da República e queria ser
"parceiro" do ex-senador petista.
A bem da verdade, ele traiu o
pessoal que sempre prestigiou, os homens e mulheres do agronegócio, que se
sentem traídos e abandonados pelo velho companheiro que dá uma de
"renovação", mas está na política há mais de 20 anos e no seu
curriculum de "parlamentarzinho" de segunda categoria não consta a
existência de nenhum projeto de vulto para a sociedade sul mato- grossense. O
que ele faz hoje é retirar verba do Fundersul, imposto (bitributação) que é
recolhido pelos integrantes do agronegócio e investindo em obras de
revitalização urbana tentando com isto vencer com o seu famigerado
"Tucanato" nas principais cidades do Estado.
Em Corumbá funcionou, mas teve
que fazer uma dupla importação: adquiriu um candidato ficha suja filiado ao PT,
de nome Ruiter Cunha, e precisou viabilizar recursos para um tal de Baianinho
importar bolivianos para votar no ex-petista para a prefeitura da Cidade
Branca, derrotando assim o prefeito Paulo Duarte, que fez uma belíssima administração.
Na verdade, o
"reizinho" só não traiu mesmo o operador Evanildo e o JBS, que
aplicou 10,5 mi na sua campanha e já no primeiro ano recebeu uma renúncia
fiscal que vai chegar a um bilhão de reais em poucos anos, permitindo uma
concorrência desleal aos frigoríficos de menor porte que estão fechando suas
portas e gerando desemprego. Em tempo a rejeição da candidata Rose não é apenas
dela, mas grande parte é um recado da população a este estelionatário político,
vendedor de ilusões, chamado Reinaldo Azambuja, um exemplo da pior espécie de
"traíra" existente.
O autor é jornalista e foi vereador por dois
mandatos consecutivos na Câmara Municipal de Campo Grande, da qual foi
presidente por dois anos (1.981/82), prefeito de Campo Grande (1.982), deputado
estadual (1983/87), chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da saúde (1.980),
Sub Chefe da Casa Civil do Governador Pedro Pedrossian (1981/82) e Assessor
especial do mesmo governador ne 1991/1992).
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