André Puccinelli, em seu primeiro mandato como prefeito. |
ASSÉDIO AO DEM
Os
democratas liderados pelo deputado federal Luis Henrique Mandetta, têm sido
assediados para formar na coligação com o PSD de Marquinhos Trad e também pelo
PSDB, partido que mesmo não tendo prestigiado o deputado mais votado da
coligação que elegeu Azambuja em 2014, o vê hoje como peça chave no
encaminhamento da sucessão municipal, e pelo grupo que deseja a candidatura do
ex-prefeito André, que destaca o bom trabalho que Mandetta vem realizando em
Brasilia.
DEPUTADA SOFRE ACUSAÇÃO HILÁRIA
Já com o PSB acontece um fato quase hilário, pois a presidente regional da agremiação, deputada Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, desde o início tem manifestado o desejo de continuar ao lado do ex-governador André, de quem foi Secretária de Produção, tendo recebido total apoio do então chefe do Executivo para sua eleição em 2014, pois ao mesmo tempo em que é assediada pelos tucanos, com propostas altamente vantajosas, a cúpula nacional do seu partido insiste para que o PSB tenha candidato (a) à prefeitura da Capital neste caso o nome em destaque é o dela. Não acreditando muito nas propostas “tucanas” que englobam itens como “apoio a uma eventual candidatura da parlamentar ao Senado em 2018. Além de outras vantagens não divulgadas. Por seu turno, o “articulador” da política tucana para Campo Grande, o ex-gerente de banco e oriundo de Dourados, Sérgio de Paula, tem manifestado internamente uma grande preocupação com o futuro posicionamento da deputada socialista Tereza Cristina, acusando-a de ser “uma pessoa muito leal ao ex-governador André Puccinelli”. Perfeitamente explicável uma vez que no jeito “tucano” de fazer política “ser leal e ética são defeitos graves”...
Já com o PSB acontece um fato quase hilário, pois a presidente regional da agremiação, deputada Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, desde o início tem manifestado o desejo de continuar ao lado do ex-governador André, de quem foi Secretária de Produção, tendo recebido total apoio do então chefe do Executivo para sua eleição em 2014, pois ao mesmo tempo em que é assediada pelos tucanos, com propostas altamente vantajosas, a cúpula nacional do seu partido insiste para que o PSB tenha candidato (a) à prefeitura da Capital neste caso o nome em destaque é o dela. Não acreditando muito nas propostas “tucanas” que englobam itens como “apoio a uma eventual candidatura da parlamentar ao Senado em 2018. Além de outras vantagens não divulgadas. Por seu turno, o “articulador” da política tucana para Campo Grande, o ex-gerente de banco e oriundo de Dourados, Sérgio de Paula, tem manifestado internamente uma grande preocupação com o futuro posicionamento da deputada socialista Tereza Cristina, acusando-a de ser “uma pessoa muito leal ao ex-governador André Puccinelli”. Perfeitamente explicável uma vez que no jeito “tucano” de fazer política “ser leal e ética são defeitos graves”...
COMO GANHAR O APOIO DO PMDB?
Usando uma estratégia que não deu certo no passado, quando um grupo tentou implantar uma estrutura partidária que seria denominada de “PEDRISMO SEM PEDROSSIAN”, isto é, queriam utilizar o potencial político eleitoral do ex-governador Pedro Pedrossian, porém sem a presença do líder que acabou sendo eleito governador em 1990, os tucanos querem agora “O PMDB do André... sem o André”. A história se repete: Vão dar com os “burros n’água”.
Usando uma estratégia que não deu certo no passado, quando um grupo tentou implantar uma estrutura partidária que seria denominada de “PEDRISMO SEM PEDROSSIAN”, isto é, queriam utilizar o potencial político eleitoral do ex-governador Pedro Pedrossian, porém sem a presença do líder que acabou sendo eleito governador em 1990, os tucanos querem agora “O PMDB do André... sem o André”. A história se repete: Vão dar com os “burros n’água”.
Lógico que
através do articulador palaciano de nome Sérgio de Paula, secretário chefe da
Casa Civil do governo Azambuja e secretário de Fazenda da profícua administração do
ex-prefeito de Dourados Humberto Teixeira, busca junto ao presidente
regional do PMDB e da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi o apoio peemedebista à candidatura
tucana, aceitando até a retirada do nome de Rose Modesto, lançando outro nome e garantindo a reeleição de Mochi na AL, mesmo o PSDB tendo a maior
bancada na Casa, fato conquistado depois de ter destroçado a maioria peemedebista
e reduzindo em 75% a bancada do PDT com a aquisição dos adesistas Beto
Pereira e Felipe Orro.
A estratégia
do PSDB, tão maquiavélica quanto a teoria de que “os fins justificam os meios”
consiste ainda em mais vantagens ao PMDB sem André: garantia de apoio à
reeleição do senador Waldemir Moka, em 2018, proposta esta que ainda não foi colocada na mesa simplesmente porque o senador peemedebista tem também o mesmo grave defeito da deputada Tereza Cristina: é um político partidário, ético
e leal e isto na visão distorcida do "tucanato" é algo inaceitável.
VAGA PARA O SENADO: MOEDA DE TROCA?
Além da
oferta feita por De Paula da vaga de senador a Tereza Cristina e ao senador
Moka, o próprio “tucano mor”, governador Reinaldo Azambuja já sinalizou ao
deputado federal Zeca do PT que o PSDB não lançaria candidato ao senado em
2018, o que abriria o caminho para a eleição do petista ao Senado, que é o
sonho já declarado do ex-governador. O duro é que os três já não acreditam em
“papai Noel” e sabem de antemão palavra deste grupo tucano não vale mais do que
um risco na água.
Com
políticos sem nenhum compromisso com a história ou que já tenha prestado
qualquer tipo de serviço a Campo Grande decidindo o futuro político da Capital
sul-mato-grossense, o tiro poderá sair pela culatra e, mais uma vez, o PSDB do
“Coronel Azambuja” e do títere Sérgio de Paula estarão abrindo uma enorme
avenida, sem buracos, para que o advogado, radialista e despreparado prefeito
da cidade, Alcides Bernal (PP) seja de fato “reconduzido” ao cargo que hoje
ocupa por determinação da Justiça e Campo Grande pode se preparar para conviver
com a estagnação por mais quatro anos.
PR PODE PULAR FORA
Setores do
PR –Partido da República – estranham o recuo do PSDB em relação ao nome do pré-candidato
a vice-prefeito na futura chapa tucana. Claudio Mendonça, lançado com pompa e
depois praticamente destituído da composição, através de afirmações de tucanos
dando conta de que não havia nada decidido. O fato pode ter desagradado uma
figura emblemática e que não admite brincadeira com coisa séria, que o
empresário Osvaldo Possari, que é sogro do dirigente do SEBRAE/MS. Isto
acontece quando analfabetos políticos assumem funções que exigem conhecimento
de causa. Até o “capacete iluminado” agiria de forma diferente, até porque vive
em Campo Grande há mais tempo.
As movimentações de bastidores, as quais
quase sempre acabam vazando para um seleto grupo, que mantém tudo no mais
absoluto segredo, dão conta que forte movimento de peemedebistas no sentido de
indicar ao ex-governador André Puccinelli o nome do deputado FEDERAL Henrique
Mandetta, presidente regional do DEM e do jovem economista Pedro Pedrossian
Neto, filiado ao PSB e ex-superintendente da Secretaria de Produção na época
que a deputada Tereza Cristina deixou a secretaria para se dedicar à campanha
de 2014, como opções em caso de uma coligação entre o PMDB/DEM/PSB. O assunto
vem sendo mantido em segredo, mas sempre vasa. Isto tudo deve ser avaliado em
ampla pesquisa.
ZECA DO PT PODE SER “INTIMADO” PELO
PT PARA ENTRAR NA DISPUTA
Ainda em
virtude da possível entrada do ex-governador André Puccinelli (PMDB) na disputa
pela prefeitura da Capital já vem provocando um verdadeiro reboliço nas hostes
petistas, com um forte grupo do desgastado Partido dos trabalhadores aventando
a possibilidade de “intimar” o deputado federal Zeca do PT a reeditar a disputa
de 19996 quando foi derrotado por André por uma pequena margem de votos. O
parlamentar petista não foi localizado para confirmar se está sendo chamado
para representar o partido em uma chapa
que poderia ter um deputado estadual, Cabo Almi, Pedro Kemp ou Amarildo Cruz.
Fala-se também no nome do ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi como vice de
Zeca, já que ele seria beneficiado em caso de uma vitória petista, pois é o
primeiro suplente da bancada petista. O nome do deputado Vander Loubet não foi
lembrado...
(*)
Valdir Cardoso é jornalista. Foi vereador por dois mandatos, presidente da
Câmara Municipal de Campo Grande, prefeito da Capital, chefe de gabinete da
Secretaria de Estado da Saúde de MS, subchefe da Casa Civil e Assessor especial
do governador Pedro Pedrossian. Estadual
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