Valdir Cardoso (*)
Bom dia,
este calendário Gregoriano, prova que a tese do filósofo Edson Alkontar que, como poeta de escol, segue calendário do
tempo e do vento, não tá com nada mesmo. 2015 foi catastrófico em todos os
sentidos e quando chegou o bendito 2016 tudo deu uma piorada boa. Cotação
regular Mato Grosso do Sul e sua Capital, ficou só nos nossos incontidos
desejos e só conquistamos, interinamente, a liderança no futebol (VAI
GUAICIRUS), e no quesito
"Dengue" e outros "bichos" que MS aparece no top da Lista
entre os 27 Estados, com destaque também com o troféu de Campeão Nacional do
aumento de impostos, com a mais absoluta justiça.
Comemorem, inimigos do Estado sonhado por
todos nós. Esta é a mudança esperada? Já a combalida administração do município
não encontrou o rumo ainda, infelizmente, mas pelo menos já deu um tênue sinal
de que o alcaide está procurando acertar o passo com aqueles que deveriam
entender que estão no mesmo barco, os nossos ilustres vereadores. Mas não está
se credenciando para cobrar ação da comunidade porque não faz direito a lição
de casa, mesmo com a secretaria de Saúde fazendo um enorme esforço não há
colaboração da administração como um todo, que não deve ter na Secretaria de
Obras uma só máquina e equipe para acabar com o matagal que toma conta de vias
públicas ( Alô Vila Olinda,Yeda, Carlota e outras da região), verdadeiros
criatórios do inseto transmissor de vários tipos de doença.
Pelo menos está
tentando, mas não disse ainda a que veio. Se foi para esculachar com o seu
companheiro de chapa, Gilmar Olarte, chegou um pouquinho atrasado, pois o
escriba aqui já vinha desempenhando esta função, sem nenhum tipo de
remuneração. O mesmo ocorre com o governador Reinaldo Azambuja da Silva, o da
"da mordaça", ops, "da Mudança", que governa usando o
retrovisor e dê-lhe aumento de impostos para irrigar alguns órgãos da nossa
sadia imprensa. Gastou mais com divulgação da "Caravana da Catarata"
do que com as ações demagógicas onde se incui o salário do
urologista Nelson Trad Filho, o "nersinho", em torno de R$ 9.000,00
para fazer algumas cirurgias de unha encravada,com direito a self com o desdentado
paciente rindo da cômica situação.
Estão
contentes ou querem mais? Que venha o calendário do tempo e do vento.
(*) O autor é jornalista e foi vereador por dois mandatos, presidente da Câmara, prefeito de Campo Grande e deputado estadual em uma época em que o cidadão confiava em seus representantes. Faz tempo.
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