|
Alcides Bernal |
Da Redação/OJORNALMS
Alguns meses
atrás, quando o vice prefeito Gilmar Olarte ainda ocupava a chefia do Executivo
da Capital, o cargo era considerado vago pela classe política, e também antes
do advento da operação Lama Asfáltica, que lançou material altamente corrosivo
e escorregadio nos caminhos de muita gente, o grupo de pretendentes à sucessão
municipal era composto por um elevado número de políticos de todos os matizes
dispostos a partir para o “sacrifício” de encarar uma disputa difícil, com
poucos recursos, para ter como prêmio de governar uma Capital com quase um
milhão de habitantes e com os cofres solapados pela desqualificada e criminosa
administração do vice-prefeito golpista.
Hoje a
situação é um pouco diferente, pois a decisão do Tribunal de Justiça de Mato
Grosso do Sul restabeleceu a ordem pública ao determinar o afastamento de
Olarte e devolveu o cargo, após 15 longos meses, ao advogado e radialista
Alcides Bernal, eleito pelo povo para administrar a cidade e que havia sido
afastado pela Câmara de vereadores em episódio prá lá de suspeito.
Com Alcides
Bernal assumindo o cargo que lhe pertence por escolha do eleitor campo-grandense
e por decisão da Justiça, e aos poucos colocando a “casa em ordem”, porém
agindo rápido para solucionar o impasse com médicos e professores, bem como
resolvendo de imediato o problema com a falta e desperdício de alimentos que
deveriam ser colocado à disposição dos CINFs, o ânimo da maioria dos
pré-candidatos diminuiu consideravelmente, pois Campo Grande pode entrar nos
trilhos antes do início efetivo da campanha eleitoral de 2016 e isto diminui a
sede daqueles que torcem pelo “quanto
pior, melhor”.
|
Luiz Henrique Mandetta |
|
Ricardo Ayache |
|
Mara Caseiro |
|
Márcio Fernandes |
|
Marquinhos Trad |
|
Nelsinho Trad |
|
Roseane Modesto |
|
Eduardo Riedel |
|
Felipe Orro |
|
Beto Pereira |
|
Dagoberto Nogueira |
|
Deputado Zé Teixeira |
|
Sergio Marcolino |
O sucesso da
administração de Bernal é o que de melhor pode acontecer para Campo grande,
pois permaneceriam na disputa apenas os candidatos com credibilidade e respeito
da coletividade, tais como Luiz Henrique Mandetta (DEM), Ricardo Ayache (PSB), Mara
Caseiro ou Márcio Fernandes (PTdoB), Marquinhos Trad (se encontrar abrigo em
algum partido) ou Nelsinho Trad (PTB), bem como um nome do partido governista
em MS, o PSDB, que seria o da vice governadora Roseane Modesto ou do produtor
rural e chefe da Secretaria de Governo, Eduardo Riedel; e também dos deputados
estaduais Felipe Orro (PDT) e Beto Pereira em vias de deixar o partido
trabalhista devido a desentendimento com o presidente regional da sigla,
deputado federal Dagoberto Nogueira que também almeja ser candidato a prefeito,
governador, ou se apresentar como interessado em substituir o Papa Francisco
durante suas viagens, apenas para sentir o “gostinho” de aparecer na mídia como
candidato a qualquer coisa.
Correndo por
fora e bem por fora mesmo, estaria o empresário Sergio Marcolino Longem,
presidente da FIEMS, como provável postulante que poderia disputar com o apoio
do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
PMDB
Mesmo
afirmando constantemente que não será candidato a prefeito de forma alguma, o
ex-governador André Puccinelli parece não convencer seus correligionários de
que está falando sério, pois sempre citam a possibilidade como real. Na
verdade, o PMDB terá candidato próprio e poderá ser um nome novo e com apoio de
outros partidos aliados, mas este será um assunto que vai ser discutido a
partir de janeiro no próximo ano.
Diante de
fatos novos e ausência de patrocínio financeiro o número de postulantes pode
ser reduzido a no máximo cinco candidatos no pleito da Sucessão em Campo
Grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário