Para experientes analistas que acompanham as movimentações
nos bastidores da política de Campo Grande, “o jogo sucessório está começando
antes do apito do juiz da partida”, com alianças antes tidas como improváveis
avançam celeremente sem combinar com quem decide: o eleitor.
Como a eleição para substituir a fracassada e inútil gestão
do senhor Gilmar Olarte ocorre somente em 2016, os partidos que têm cacife,
bala na agulha mesmo, que são o PMDB, PSDB, PT e PR procuram, sem medo do
ridículo, atrair as legendas intermediárias – PSB, DEM, PSD e PDT - que podem
se fortalecer com a possível janela do perdão à infidelidade e receber adesões
de pesos de todos os quilates – pena , médio ou peso pesado- partindo de
“nanicos governistas metidos a grandes”, relação que inclui o PPS, PRB, Solidariedade,
PTdoB, Prtb e os “nanicos sem chance”: PTB, PSC, PSDC, PV, PRP, PSL, PROS e
outros também inexpressivos eleitoralmente. Em um outro quadro aparecem aqueles
que se consideram e são considerados radicais de esquerda PSTU e PSOL.
Diante desse quadro surgem vários nomes como prováveis
candidatos que se dispõem a disputar a “chance” de assumir uma prefeitura
espoliada pela má gestão do sem votos Gilmar Olarte, se destacando, obiavemente
o nome daquele que foi eleito com mais de 270 mil votos, o advogado e
radialista ALCIDES BERNAL, defenestrado do cargo através de um conluio armado
por vereadores e pelo seu vice prefeito. Enquanto aguarda pacientemente uma
decisão da Justiça, Bernal não garante que vá disputar novamente a Prefeitura,
mas articula nos bastidores a foramação de uma forte chapa de candidatos à
Câmara de Vereadores. É uma incognita e pode surpreender de novo.
TEREZA NAME, ex-vereadora e com larga folha de serviços
prestados na área social pode ser a grande novidade na disputa pela Prefeitura.
Cautelosa, já se livrou da companhia do
empresário Antonio João Hugo Rodrigues, se desfiliando do PSD que deverá dois
dos tgrês irmãos Trad. Dona Teresa está analisando uma série de convites para
se filiar a outra agremiação, mas ainda não se definiu. Tem até setembro para
escolher seu caminho.
A vice governadora ROSE MODESTO (PSDB), antes de começar a
disputa já perdeu um pouco do seu espaço, com a declaração do governador
Reinaldo Azambuja poide abrir mão da candidataura própria para apoiar um
aliado, mas como em política tudo é possível, o dirigente e chefe supremo do
PSDB pode mudar de opinião e voltar incentivar a sua correligionária.
TEREZA CRISTINA CORREA DA COSTA, deputada federal (PSB), que
já se colocou à disposição do partido por ela presidido no Estado para
enfrentar a luta pela busca do comando da prefeitura da Capital.
MARCOS MARCELO TRAD,
deputado estadual no exercício do terceiro mandato, sendo o mais votado nos
dois últimos pleitos, prestes a se filiar ao PSD comandado pelo empresário
Antonio João Hugo Rodrigues, que desta feita não ameaça disputar a eleição.
LUIZ HENRIQUE
MANDETA, deputado federal (DEM), que obteve mais de 30 mil votos em Campo
Grande (2014), quando foi o primeiro a abraçar a candidataura do então deputado
Reinaldo Azambuja ao governo do Estado, mesmo quando este lutava para ser o
candidato ao senado na chapa do “petista” Delcídio Amaral, na época considerado
imbatível para a sucessão do ex-governador André Puccinelli. Hoje bem distante
do governador Reinaldo Azambuja que está preferindo investir em
adversários recentes, Mandeta nem pensa
ou espera ter o apoio do PSDB, o que seria plenamente natural. Os primos Trad
querem levá-lo para o projeto de Marquinhos, mas há possibilidade de uma reaproximação com o
ex-governador André Puccinelli.
No PT surgem dois nomes em boas condições de tentar reeguer
o cambalheante Partido de Dilma e Lula: PEDRO KEMP, deputado estadual com boa
atuação na Assembleia e postura ética que o qualifica até perante adversários;
e o médico RICARDO AYACHE, que comanda a bem sucedida CASEMS e foi candidato a
senador na chapa do senador Delcídio amaral que deseja vê-lo como o candidato do
Partido. No PT chegou-se a comentar a possibilidade do deputado federal José
Orcírio (o Zeca do PT) disputar a prefeitura da Capital, principalmente se o
candidato do PMDB fosse o ex-governador André Puccinelli. Confronto impossível
porque o líder peemedebista, mesmo tendo em mãos pesquisas alatamente favoráveis, prefere
reorganizar o seu partido no Estado, pensando nas eleições de 2016 e 2018.
EDSON GIROTO, que foi o deputado federal mais votado nas
eleições de 2010 e hoje ocupa o cargo de Secretário Geral do Ministério dos
Transportes em Brasilia é a aposta do PR – Partido da República – comandado
pelo ex-deputado Londres Machado que negocia tanto com o governador do PSDB
como também com o ex André Puccinelli. Com ambos – Reinaldo e André – já marchou
junto, mas também teve desavenças. Com o primeiro perdeu a influência dentro do
ninho Tucano e foi praticamente empurrado para fora porque Azambuja preferia na
época a companhia de Puccinelli, e com o segundo uma disputa pela liderança em
Fátima do Sul, mas nos últimos anos manteve uma cordial relação com o
ex-desafeto.
MARIA ANTONIETA AMORIM , deputada estaddual (PMDB) com boa
densidade eleitoral em Campo Grande pode atrapalhar os entendimentos com o PR,
pois é bem cotada para representar o partido na tentativa de recuperar o
comando da prefeitura da Capital. Caso o partido opte por candidatura própria
não tem concorrente dentro da legenda.
MARA CASERO, ex prefeita de Eldorado, é outra representante
do grupo feminino que pode pintar como candidata à prefeitura da Capital. Com
boa atuação na Assembléia, vem ganhando adeptos na região. Ela tem, entretanto,
em seu partido o PTdoB, um concorrente forte que é o também deputado MARCIO
FERNANDES, que também tem uma boa avaliação.
ELIZEU DIONÍZIO,
suplente de deputado federal no exerc[ício do cargo em função da licença do
eleito Márcio Monteiro, atual secretário de Fazenda, é o nome do Solidariedade,
partido criado pelo deputado Paulinho da Força Sindical, mas vive as turras com
a cúpula da agremiação no Estado. Ligado ao ex-deputado Giroto, mas é
dependente do governsador Reinaldo Azambuja, pois renunciou ao mandato de
vereador da capital pra assumir o mandato em Brasilia, na condição de suplente,
o que não lhe dá garantia de permanencia. É mais provável que dispute uma vaga
na Câmara de vereadores.
DAGOBERTO NOGUEIRA (PDT) já indicado pela cúpula nacional
para assumir a presidência do partido no Estado, com toda a rejeição que
desperta no eleitorado quer ser o candidato dos trabalhistas à chefia do Executivo
campo-grandense, mas o partido, sedento por uma renovação pensa em outros dois
nomes: BETO PEREIRA, duas vezes prefeito de Terenos e deputado eleito com
expressiva votação em Campo Grande e o aquidaunense FELIPE ORRO, também ex
prefeito e deputado exercendo o segundo mandato consecutivo na Assembleia
Legislativa.
PSTU E PSOL devem lançar candidatos apenas pelo desequase
olímpico de participar, pois sem estrutura e sem mensagem convincente não vai
para lugar nenhum.
Dos 32 partidos (veja
a relação dos partidos, no quadro abaixo) com registro no TER/MS, pelo menos 8
podem lançar candidatos em Campo Grande o que, sem dúvidas, já garante
antecipadamente que a eleição vai para o segundo turno.
#
|
SIGLA
|
NOME
|
Nº LEGENDA
|
1
|
PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO
|
10
|
|
2
|
PARTIDO PROGRESSISTA
|
11
|
|
3
|
PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA
|
12
|
|
4
|
PARTIDO DOS TRABALHADORES
|
13
|
|
5
|
PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO
|
14
|
|
6
|
PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO
|
15
|
|
7
|
PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO
|
16
|
|
8
|
PARTIDO SOCIAL LIBERAL
|
17
|
|
9
|
PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL
|
19
|
|
10
|
PARTIDO SOCIAL CRISTÃO
|
20
|
|
11
|
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
|
21
|
|
12
|
PARTIDO DA REPÚBLICA
|
22
|
|
13
|
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA
|
23
|
|
14
|
DEMOCRATAS
|
25
|
|
15
|
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO
|
27
|
|
16
|
PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO
|
28
|
|
17
|
PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA
|
29
|
|
18
|
PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE
|
31
|
|
19
|
PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL
|
33
|
|
20
|
PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO
|
36
|
|
21
|
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
|
40
|
|
22
|
PARTIDO VERDE
|
43
|
|
23
|
PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA
|
44
|
|
24
|
PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA
|
45
|
|
25
|
PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE
|
50
|
|
26
|
PARTIDO ECOLÓGICO NACIONAL
|
51
|
|
27
|
PARTIDO PÁTRIA LIVRE
|
54
|
|
28
|
PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO
|
55
|
|
29
|
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL
|
65
|
|
30
|
PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL
|
70
|
|
31
|
SOLIDARIEDADE
|
77
|
|
32
|
PARTIDO REPUBLICANO DA ORDEM SOCIAL
|
90
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Mesmo com as finanças arrebentadas pelos desatinos do atual prefeito, muitos candidataos se preparam para a disputa em 2016.
ResponderExcluirMesmo com as finanças arrebentadas pelos desatinos do atual prefeito, muitos candidataos se preparam para a disputa em 2016.
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