Pesquisas eleitorais que circulam até nos meios de comunicação, que apontam a tendência de preferencia do eleitorado campo-grandense em relação aos mais de 500 candidatos a vereador que disputam as 29 cadeiras na Câmara Municipal feitas entre apenas 500 votantes em um universo de aproximadamente 500 mil com direito a voto, não representa coisa nenhuma, como avaliação do desempenho dos candidatos.
Leva
vantagem, se a pesquisa for séria, apenas aqueles candidatos que possuem um
forte reduto eleitoral e não têm abrangência geral, fator que nem o mais
competente estatístico pode fazer uma avaliação correta e assinar em baixo. O resto é lenda.
Se o
instituto responsável pela pesquisa não for de credibilidade e idoneidade
comprovadas, tal apanhado, QUE NÃO TEM NENHUM VALOR CIENTÍFICO, só servirá para
ter suas cópias comercializadas com candidatos que não têm acesso a pesquisas
feitas com critérios abrangentes, com mais de cinco mil entrevistas, e –mesmo assim-
com uma margem de erro muito alta.
Pesquisa
para avaliar desempenho de candidatos a vereador neste momento é como um risco
na água: não tem nenhum valor, a não ser para a venda de cópias a candidatos inexperientes
e para massagear o ego daqueles que parecem na cabeça. Serve, sim, para um
faturamento extra nesta época de vacas magras.
HORA DA
CHEGADA
A avaliação
mais correta é feita no olho levando em consideração os seguintes parâmetros:
Larga vantagem para aqueles que estão mais na mídia, dentre os quais os atuais
vereadores e aqueles que conseguem espaço nos noticiários e, principalmente os
que deixaram reserva de estrutura para investir agora na reta de chegada.
É fácil
verificar os postulantes com maiores chances e elaborar uma relação mais
próxima da realidade do que confiar em pesquisa com apenas 500 entrevistas.
Esta pesquisa, sim, deveria ser proibida pela Justiça Eleitoral porque na
verdade tem um só objetivo: faturamento e confundir o eleitor.
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