Valdir Cardoso (*)
Diante da confirmação das investigações do GAECO envolvendo a figura do prefeito Gilmar Olarte com suposta compra de votos de vereador, fato confirmado por mais de um desembargador, o processo que culminou com a cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) poderá ser considerado nulo de fato e de Direito. O que acontecerá: Se Bernal NÃO recuperar o cargo para o qual foi eleito por mais de 270 mil eleitores campo-grandenses, se tornará o maior MÁRTIR da nossa política regional em todos os tempos com incontestável força eleitoral, porém, se reassumir será, sem sobra de dúvidas, um grande LÍDER com incontestável força eleitoral. Quanto à atual Câmara de vereadores poderá receber o troféu de "A PIOR LEGISLATURA" do período pós-guerra(1945). Vale aqui um registro: O único membro do Poder Legislativo que permaneceu fiel ao ex-prefeito foi, pasmem, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS). A única coisa que os áulicos, viúvas do Alcides Bernal, não podem reclamar é da ação do PMDB como Partido, como instituição, pois este era oposição de fato, enquanto outros agiram no submundo do anonimato, nos sujos subterrâneos do Poder. Quanto aos meus amigos, novos "mamadores das tetas" da Prefeitura, um aviso: Desçam do pedestal, pois o poder é efêmero e o de vocês parece ter hora marcada para ruir. Que sejam felizes como futuros desempregados.
Este comentário eu faço embasado em análises de dois experientes jornalistas que não têm nenhum tipo de ligação com Bernal ou com o seu ex-companheiro Gilmar Olarte e posso fazê-lo porque NÃO TENHO O MENOR CONTATO OU COMPROMISSO com a administração de Campo Grande desde o falecimento do deputado Federal NELSON TRAD, pai do ex-prefeito Nelson Trad Filho. Meu único contato com a prefeitura é o recolhimento do ISSQN que faço através da emissão de notas fiscais eletrônicas do meu Site Ojornalms, hoje administrado pelo jornalista Jackson Nogueira.
(*) O autor é ex-diretor do Site www.ojornalms.com.br, foi vereador, presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Deputado Estadual, prefeito de Campo Grande, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso do Sul, sub-chefe de Gabinete da Casa Civil e Assessor Especial do Governador Pedro Pedrossian, foi editor do jornal Diário da Serra, órgão dos Diários Associados, e chefe de reportagem da Sucursal da Folha de Londrina em Mato Grosso. É jornalista há mais de 40 anos.
terça-feira, 29 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
SOB SUSPEITA, DELCÍDIO PODE DESISTIR DE DISPUTAR SUCESSÃO DE PUCCINELLI
Diante da renúncia do seu colega senador Gim Argelo (PTB/DF) de
ser indicado para o elevado cargo de Ministro do TCU - Tribunal de Contas da
União -, por envolvimento em escândalos que remetem à prática de corrupção
passiva, e também pelos comprovados envolvimentos do deputado federal, André
Vargas(PT/PR),que renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara Federal,
parceiro do doleiro Alberto Youssef, o senador Delcídio Amaral (PT/MS),
acusado de envolvimento com ambos e, principalmente, com o famigerado ex-diretor
da Petrobras, colega e íntimo do senador sul-mato-grossense, Nelson Cerveró,
Delcídio tem sido aconselhado a deixar de processar a impressa e,
imediatamente, desistir da sua anunciada candidatura ao Governo de Mato Grosso
do Sul na sucessão do governador André Puccinelli.
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Foto Geraado Magela/Agência Senado |
Ainda ontem, o Jornal O GLOBO publicou o
seguinte texto, altamente corajoso e em defesa da vilipendiada LIBERDADE DE
IMPRENSA:
O rio da minha
aldeia, por Sandro Vaia
O problema não é fazer ou deixar de fazer. O problema é noticiar.
Embora ainda não tenham sido escritos todos os compêndios sobre a decadência da mídia impressa e a emergência, em seu lugar, das redes sociais, como se a mudança de ambiente e de plataforma de distribuição da informação mudasse a natureza do jornalismo, os políticos, por via das dúvidas, preferem precaver-se a ter que correr atrás do prejuízo.
Foi o que aconteceu com o senador Delcídio Amaral (PT), pantaneiro boa pinta que fez de tudo para sair bem na foto da CPMI dos Correios, aquela que escavou as origens do julgamento do mensalão, que gosta de tuitar loas ao seu São Paulo F.C., e que sonha em ser governador do Mato Grosso do Sul.
Ele entrou com ação inibitória contra o Jornal Correio do Estado de Campo Grande para evitar a publicação de qualquer notícia que vincule seu nome ao do ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, demitido depois de ter sido responsabilizado pelas negociações da compra da refinaria de Pasadena.
A notícia que o Correio veiculou foi a de que Cerveró tinha sido indicado ao cargo pelo senador Delcídio — o que não foi invenção e nem vincula o nome do senador a qualquer negociação que seu apadrinhado tenha feito.
Delcídio Amaral, senador
O problema não é fazer ou deixar de fazer. O problema é noticiar.
Embora ainda não tenham sido escritos todos os compêndios sobre a decadência da mídia impressa e a emergência, em seu lugar, das redes sociais, como se a mudança de ambiente e de plataforma de distribuição da informação mudasse a natureza do jornalismo, os políticos, por via das dúvidas, preferem precaver-se a ter que correr atrás do prejuízo.
Foi o que aconteceu com o senador Delcídio Amaral (PT), pantaneiro boa pinta que fez de tudo para sair bem na foto da CPMI dos Correios, aquela que escavou as origens do julgamento do mensalão, que gosta de tuitar loas ao seu São Paulo F.C., e que sonha em ser governador do Mato Grosso do Sul.
Ele entrou com ação inibitória contra o Jornal Correio do Estado de Campo Grande para evitar a publicação de qualquer notícia que vincule seu nome ao do ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, demitido depois de ter sido responsabilizado pelas negociações da compra da refinaria de Pasadena.
A notícia que o Correio veiculou foi a de que Cerveró tinha sido indicado ao cargo pelo senador Delcídio — o que não foi invenção e nem vincula o nome do senador a qualquer negociação que seu apadrinhado tenha feito.
Delcídio Amaral, senador
O jornal de Campo Grande, inclusive, reproduziu notícia recebida da agência
Folhapress, da qual é assinante, e que também foi publicada em jornais de
circulação nacional, como O Globo, Folha de S.Paulo e Correio Braziliense.
O juiz Wagner Mansur Saad, da 12ª Vara Cível, ameaça multar o jornal em 20 mil reais a cada vez que publicar a informação relacionando os dois nomes, e quer obrigar o veículo a “revelar a fonte”, cuja inviolabilidade é garantida pelo art 5, XIV, da Constituição Federal.
A informação é pública e nacional, mas como o senador quer ser candidato no Mato Grosso do Sul, ele, como Alberto Caieiro, o heterônimo de Fernando Pessoa, tem que cuidar do rio de sua aldeia; ele não é o Tejo, mas é lá que correm os votos de que ele vai precisar.
As investidas contra a imprensa, como já comentamos exaustivamente, estão inseridas no DNA petista, e ainda que haja quem tente racionalizá-las apelando para a necessidade premente de uma suposta “regulação”, o rio da aldeia vai sempre desaguar no mesmo desconforto com o conteúdo.
Não é por acaso que as pouquíssimas entrevistas coletivas dos luminares e guias supremos do partido são dadas a interlocutores devidamente domesticados, e por ato falho ou não, desembocam na mesma ladainha, como foi a declaração de Lula na entrevista desta semana a blogueiros fiéis.
— A gente não pode permitir que, por omissão nossa, as mentiras continuem prevalecendo.
Alguém aí para perguntar “que mentiras”? Ou o que significa “não permitir”?
Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br
O juiz Wagner Mansur Saad, da 12ª Vara Cível, ameaça multar o jornal em 20 mil reais a cada vez que publicar a informação relacionando os dois nomes, e quer obrigar o veículo a “revelar a fonte”, cuja inviolabilidade é garantida pelo art 5, XIV, da Constituição Federal.
A informação é pública e nacional, mas como o senador quer ser candidato no Mato Grosso do Sul, ele, como Alberto Caieiro, o heterônimo de Fernando Pessoa, tem que cuidar do rio de sua aldeia; ele não é o Tejo, mas é lá que correm os votos de que ele vai precisar.
As investidas contra a imprensa, como já comentamos exaustivamente, estão inseridas no DNA petista, e ainda que haja quem tente racionalizá-las apelando para a necessidade premente de uma suposta “regulação”, o rio da aldeia vai sempre desaguar no mesmo desconforto com o conteúdo.
Não é por acaso que as pouquíssimas entrevistas coletivas dos luminares e guias supremos do partido são dadas a interlocutores devidamente domesticados, e por ato falho ou não, desembocam na mesma ladainha, como foi a declaração de Lula na entrevista desta semana a blogueiros fiéis.
— A gente não pode permitir que, por omissão nossa, as mentiras continuem prevalecendo.
Alguém aí para perguntar “que mentiras”? Ou o que significa “não permitir”?
Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br
PS:Pronto, “senador
dos outros”: Seja macho e processo o Globo, seu antiiigo aliado. Comprou briga
ruim e o ”Rei ficou nú”... rsrsr (Valdir Cardoso).
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Valdir Cardoso: “Deixo o comando do O JORNAL MS e volto à política”
Hoje,
04/04/2014 deixei o cargo de Diretor do O JORNAL MS, site que criamos em 2008,
com assessoria de vários amigos, dentre os quais o jornalista LAUREANO SECUNDO,
e mantive o propósito com imensas dificuldades, em busca da realização de um
projeto que fosse desvinculado de qualquer objetivo que não fosse a utilização
desta nova forma de fazer jornalismo ético, comprometido com a verdade e com
disposição de ser algo avançado, diferente mesmo de tudo que existia em nossa
cidade.
Com dois
anos de existência, em 2010, quase desistimos, pois o número de acessos mensais
não eram animadores, pouco mais de 30 mil visitas em 30 dias, porém com a ajuda
de amigos verdadeiros que surgiram na hora certa, como CARLOS EDUARDO NAEGELE,
criador e diretor do MIDIAMAX, Advogados Paulo Estevão e Renato Matos e tantos outros,
dentre os quais Dennys Altobelli Barbosa Fagundes, Sérgio Mercado e Dyo Neto, fomos
recuperando a disposição inicial, totalmente reforçada com a chegada inesperada
do parceiro de hoje, jornalista e historiador JACKSON NOGUEIRA SOBRINHO, ao
qual entrego o comando do O JORNAL MS durante o período em que estarei
envolvido na campanha política comandada pelo deputado REINALDO AZAMBUJA.
O nosso
Site, que nasceu um verdadeiro “blogão”, tem hoje uma média mensal de 210 mil
acessos mensais, conforme relatório da LOCALWEB, site que monitora nossos
acessos.
Meu
afastamento preventivo ocorre diante da possibilidade de voltar à vida pública
como candidato a deputado federal pela legenda do PSDB, convite que estou
levando a sério até porque o momento requer que cada um de nós tenha coragem
para enfrentar de peito aberto todos os desafios, pois o povo de Mato Grosso do
sul e do Brasil já demonstrou que não está nada contente com as falcatruas
promovidas pelos poderosos que se julgam “donos de gado e gente” e que na
verdade não são donos nem de suas próprias (ou impróprias?) atitudes que são
determinadas por interesses espúrios e condenáveis.
Se for
postulante a uma vaga na Câmara Federal, só a minha vontade e a decisão da
soberana convenção do meu Partido vai determinar e, também o rumo que o PSDB
tomar em benefício de Mato Grosso do Sul e de sua gente. VAMOS RENOVAR, MAS COM
EXPERIENCIA E SEGURANÇA, ATÉ PORQUE DEPUTADO TEM QUE SER DO POVO.
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