Diante do já
anunciado apoio do ex-governador e vereador eleito Zeca do PT ao candidato
Alcides de Jesus Bernal (PP) para a disputa do segundo turno em Campo Grande
com o peemedebista Edson Giroto, analistas de plantão já fazem conjecturas
sobre o que o PT, recusado nas urnas, poderá pedir em troca do apoio do vereador
no pleito.
No mínimo
algumas importantes secretarias serão negociadas com o PT de Zeca e do senador Delcídio
Amaral, caso o correligionário de Paulo Maluf e Pedro Henri consiga obter êxito
na disputa pela sucessão do prefeito Nelsinho Trad.
Como ficou
claro durante toda a campanha e confirmado pelo próprio deputado Bernal, ele não
possui quadro suficiente para preencher o secretariado com pessoas competentes
ou no mínimo experientes, caso que o Partido dos Trabalhadores tem de sobra,
pois aqueles petistas que chegaram ao poder em 1999, com a eleição de José
Orcírio, pilotando “possantes Fiat 147”, que eles chamavam de “Fiete”, ou “modernos corcel 75”, passaram oitos anos
se especializando em diversos setores da administração pública, quando
revelaram serem verdadeiros mestres em gestão financeira, pois no curto espaço
de tempo deixaram o Governo na condição de empresários de sucesso e seus
veículos se transformaram em carrões importados, além de deixarem a periferia
para residir em mansões dignas de um ganhador da Mega Sena.
O rol de nomes
que o PT poderá colocar do candidato Bernal, caso o malufista vença o segundo
turno, pode ser facilmente identificado, dentre os alguns daqueles envolvidos
no escândalo denominado “Farra da Publicidade”, dentre os quais Ronaldo Franco,
o Ronaldinho, que ao lado Agamenon do Prado, vulgo “Agá”, mestre em gerenciar
convênios com verbas do FAT –Fundo de amparo ao Trabalhador- que ele manipulou
com genial maestria.
Como o senador
Delcídio Amaral, cuja assessoria local é muito fraquinha e não tem nenhuma
ligação de amor com Campo Grande, ele poderá trazer algum colaborador do
interior. Nada é impossível para aquele que já no 1º turno deixou o “companheiro”
Vander a ver navios, abastecendo, possivelmente com ideias, a campanha do
deputado Bernal, e ter sido derrotado na tentativa de abortar a candidatura
vitoriosa de Paulo Duarte em Corumbá, enquanto tirava do bolso do colete o nome
de Sudalene Machado, esposa do contraventor “Meia Água”, para disputar a
prefeitura de Ponta Porã, cujo processo não logrou êxito devido à expulsão da
ágil senhora das hostes petistas, por decisão do diretório nacional do Partido.
Rechaçado
nas urnas pelos eleitores de Campo Grande , quando o antigo campeão de votos,
Vander Loubet, obteve apenas 4,87 do total dos sufrágios válidos, o PT tenta
agora, através de Bernal, ajudar o inexperiente parlamentar a administrar uma
cidade com quase um milhão de habitantes e um orçamento anual de em torno de três
bilhões de reais.
Se de graça
o PT não apoia ninguém e isto ficou comprovado com a ausência da famosa
militância petista na campanha do sobrinho de José Orcírio, porque os abastados
“companheiros caciques” iriam sujar a sola do sapato (cromo alemão) nos bairros
da capital para colocar “cereja no bolo” do falso messias Alcides Bernal?
Nenhum comentário:
Postar um comentário